#DOMAR FRANCISCO}
REFORMA POLÍTICA.
Podem começar as reformas com a diminuição dos deputados e senadores para um teço; extinção da função de suplente; e a redução dos ministérios para 15 , no máximo. Também é preciso retirar políticos de vários cargos e colocar técnicos e gente de carreira em seus lugares, acabando com o aparelhamento do Estado. Precisamos de investimento maciço em educação, cultura, segurança, saúde; e da investigação imediata de tudo que se fez com o dinheiro nos últimos anos. Outras questões são cumprimento da legislação, acabando com a impunidade, e a construção de presídios para os corruptos e criminosos em geral.
AUXÍLIO-MORADIA
Fiquei e continuo injuriado com a posição do Tribunal de Contas do Estado do Paraná de resolver dar a seus membros o auxílio-moradia, independente se já moram e Curitiba, e ainda mais retroativamente por cinco anos. Agrava ainda mais as parcas disponibilidades financeiras do estado, o qual não consegue pagar dignamente seus funcionários, especialmente os professores. Num momento em que o país atravessa uma fase de perda do poder aquisitivo e aumento da carga tributária, essa atitude do Tribunal é uma acinte ao bom senso. Precisamos reagir minha gente, contra essas aberrações do auxílio-moradia para juízes e promotores.
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DIOMAR
domingo, 29 de março de 2015
quinta-feira, 26 de março de 2015
REFORMA POLÍTICA PARTIDOS DIVEIRGEM SOBRE COMO DIVIDIR A CONTA DAS ELEIÇÕES
#DIOMAR FRANCISCO}
As limitações à propaganda eleitoral reduzem a competividade para os novos postulantes a cargos eletivos. O sistema privilegia a reeleição, especialmente no Legislativo. Outro ponto diz respeito ao fato de que não é aceitável que um partido que não tenha diretório municipal organizado possa ter candidatos a prefeito ou vereador. Se não tem diretório estadual, como pode ter candidato a governador e a deputados? Esse sistema privilegia o caciquismo e obstrui a participação do cidadão no processo eleitoral.
O assunto do financiamento privado de campanha é uma cortina de fumaça: os políticos tentam nos convencer que a corrupção parte do setor privado e não deles próprios. O financiamento público vai transferir mais um peso para os nossos bolsos. Vamos pagar impostos para financiar campanhas políticas.
A proposta de unificação das eleições deverá levar em conta a dificuldade do eleitor em escolher candidatos para este cargos e a quantidade de postulantes fazendo campanha na televisão e no rádio. Se a ideia é economizar, por que não incluir neste debate a redução do número de parlamentares e do valor do fundo partidário?
PARTIDOS POLÍTICOS.
É absurda a quantidade de partidos que existe neste país, muitos dos quais simplesmente são legendas de aluguel. Nenhum apresenta uma ideologia concreta; basicamente são todos de centro. Muitos são meros instrumentos de assistencialismo e clientelismo político para uso pessoal.
REFORMA DO JUDICIÁRIO
A corrupção é uma prática antiga. Mas o modernismo aperfeiçoou as técnicas de burlar a lei. No Brasil, o corrupto é até localizado. Mas muitas vezes o que não acontece é a punição. A lei é lenta e os desvios na lei permitem que o culpado passe por falso inocente. Não é só de leis severas que precisamos. É da reforma no judiciário, para que a justiça aconteça. O crime não deve ser aceito pelos que não cometem crime. A ética e a moral devem ser a consciência de um povo.
As limitações à propaganda eleitoral reduzem a competividade para os novos postulantes a cargos eletivos. O sistema privilegia a reeleição, especialmente no Legislativo. Outro ponto diz respeito ao fato de que não é aceitável que um partido que não tenha diretório municipal organizado possa ter candidatos a prefeito ou vereador. Se não tem diretório estadual, como pode ter candidato a governador e a deputados? Esse sistema privilegia o caciquismo e obstrui a participação do cidadão no processo eleitoral.
O assunto do financiamento privado de campanha é uma cortina de fumaça: os políticos tentam nos convencer que a corrupção parte do setor privado e não deles próprios. O financiamento público vai transferir mais um peso para os nossos bolsos. Vamos pagar impostos para financiar campanhas políticas.
A proposta de unificação das eleições deverá levar em conta a dificuldade do eleitor em escolher candidatos para este cargos e a quantidade de postulantes fazendo campanha na televisão e no rádio. Se a ideia é economizar, por que não incluir neste debate a redução do número de parlamentares e do valor do fundo partidário?
PARTIDOS POLÍTICOS.
É absurda a quantidade de partidos que existe neste país, muitos dos quais simplesmente são legendas de aluguel. Nenhum apresenta uma ideologia concreta; basicamente são todos de centro. Muitos são meros instrumentos de assistencialismo e clientelismo político para uso pessoal.
REFORMA DO JUDICIÁRIO
A corrupção é uma prática antiga. Mas o modernismo aperfeiçoou as técnicas de burlar a lei. No Brasil, o corrupto é até localizado. Mas muitas vezes o que não acontece é a punição. A lei é lenta e os desvios na lei permitem que o culpado passe por falso inocente. Não é só de leis severas que precisamos. É da reforma no judiciário, para que a justiça aconteça. O crime não deve ser aceito pelos que não cometem crime. A ética e a moral devem ser a consciência de um povo.
domingo, 22 de março de 2015
PERIGOSA ILUSÃO DA "INTERVENÇÃO MILITAR".
#DIOMAR FRANCISCO}
QUEM PARTICIPOU DE MANIFESTAÇÕES E APOIA DITADURA OU "INTERVENÇÃO MILITAR" ESTÁ NO FUNDO, DEFEDENDO A NEGAÇÃO DAQUILO QUE AJUDOU A PROMOVER NAS RUAS.
O instituto Paraná Pesquisa também foi à rua junto com manifestantes de sexta-feira, dia 13 (em defesa do governo), e no domingo, dia 15 (contra o PT e a Presidente Dilma Rousseff). E o que descobriu foi muito animador: entre os que participaram do evento de domingo, 45,7% disseram defender uma "intervenção militar provisória" e 15% afirmaram ser favoráveis ao retorno da ditadura militar no Brasil- os números para a passeata do dia 13 foram respectivamente, de 8% e 5%. São índices assustadores e que infelizmente desafiam o discurso de que a ala antidemocrática é uma minoria ínfima dos brasileiros descontentes com o governo.
Obviamente é impossível saber quantos, daqueles quase 46% que demonstram apoio a uma "intervenção militar provisória", pensavam tratar-se de uma solução prevista pelo ordenamento jurídico brasileiro (o que a tornaria um recurso aceitável, ainda que drástica, para a mudança de governo), e quantos tinham a consciência de que a expressão é sinônimo de golpe militar. Certo é que aqueles que estampam as palavras "intervenção militar"- às vezes acompanhada do adjetivo "constitucional"- em cartazes e faixas sabem muito bem o que estão pedindo, e inclusive preferem esse palavrão para atrair incautos.
Pois já passou da hora de desfazer equívocos, intencionais ou não. Simplesmente não existe nada semelhante a uma "intervenção militar constitucional"- no artigo 142 da Constituição, usado às vezes para embasar esse pedido, não prevê nada nem de longe parecido com uma ação das Forças Armadas para remover, a pedido do povo, um governante eleito de forma legítima. Em outras palavras, intervenção é golpe, pura e simplesmente. E tanto o golpe em si quanto sua defesa são crimes pela legislação brasileira, de acordo com os artigos 17 e 22 da lei de Segurança Nacional, de 1983.
No entanto, se ainda é possível imaginar que nem todos os apoiadores de uma "intervenção militar provisória" estivessem pensando em golpe, não se pode encontrar desculpa semelhante para os 15% que, no domingo, disseram ser a favor de uma ditadura. A palavra é inequívoca, e remete a tempos sombrios da história brasileira, como o Estado Novo getulista e o regime militar, cujo encerramento completa 30 anos em 2015. O que move as pessoas que acreditam ser essa a melhor solução para o Brasil? Seria uma real convicção antidemocrática? Ou um saudosismo que encontra sua expressão mais comum na frase "no tempo dos militares era melhor", nostalgia ingênua que ignora (ou, pior, endossa) as violações de direitos humanos, as torturas e mortes, a censura à imprensa, as restrições às liberdades democráticas?
O repúdio à ditadura, claro, não pode se dirigir apenas a um extremo do espectro ideológico. Tão nefasta quanto a ditadura anticomunista, que o Brasil experimentou na carne, é a ditadura do proletariado- aquela pela qual lutavam várias figuras da política brasileira atual que agora, em um revisionismo histórico, tentam passar para a posteridade como paladinos da redemocratização. Foi a ditadura do proletariado que produziu o gulong soviético, o paredón cubano, os campos da morte cambojanos, os milhões de mortos de fome na Ucrânia e na China. Mesmo assim, ainda hoje há quem acredite que ela é a solução- e o apoio a Cuba e à Venezuela mostra que dentro do governo também há entusiastas dessa via.
As passeatas, especialmente as contrarias ao governo, são a própria antítese do autoritarismo que parte dos manifestantes dos dias 13 e 15 defendeu. Elas seriam impossíveis em um regime ditatorial- a única exceção seriam as mobilizações artificiais em que se manifesta "apoio" ao ditador de plantão. Acreditar que a saída para o Brasil está no golpe militar ou em um regime de forças é plantar a semente que vai sufocar o espírito democrático responsável por permitir o que vimos nos últimos dias. Uma nova rodada de protestos contra o governo está marcada para o dia 12 de Abril-que até lá mais e mais pessoas percebam o valor da democracia.
QUEM PARTICIPOU DE MANIFESTAÇÕES E APOIA DITADURA OU "INTERVENÇÃO MILITAR" ESTÁ NO FUNDO, DEFEDENDO A NEGAÇÃO DAQUILO QUE AJUDOU A PROMOVER NAS RUAS.
O instituto Paraná Pesquisa também foi à rua junto com manifestantes de sexta-feira, dia 13 (em defesa do governo), e no domingo, dia 15 (contra o PT e a Presidente Dilma Rousseff). E o que descobriu foi muito animador: entre os que participaram do evento de domingo, 45,7% disseram defender uma "intervenção militar provisória" e 15% afirmaram ser favoráveis ao retorno da ditadura militar no Brasil- os números para a passeata do dia 13 foram respectivamente, de 8% e 5%. São índices assustadores e que infelizmente desafiam o discurso de que a ala antidemocrática é uma minoria ínfima dos brasileiros descontentes com o governo.
Obviamente é impossível saber quantos, daqueles quase 46% que demonstram apoio a uma "intervenção militar provisória", pensavam tratar-se de uma solução prevista pelo ordenamento jurídico brasileiro (o que a tornaria um recurso aceitável, ainda que drástica, para a mudança de governo), e quantos tinham a consciência de que a expressão é sinônimo de golpe militar. Certo é que aqueles que estampam as palavras "intervenção militar"- às vezes acompanhada do adjetivo "constitucional"- em cartazes e faixas sabem muito bem o que estão pedindo, e inclusive preferem esse palavrão para atrair incautos.
Pois já passou da hora de desfazer equívocos, intencionais ou não. Simplesmente não existe nada semelhante a uma "intervenção militar constitucional"- no artigo 142 da Constituição, usado às vezes para embasar esse pedido, não prevê nada nem de longe parecido com uma ação das Forças Armadas para remover, a pedido do povo, um governante eleito de forma legítima. Em outras palavras, intervenção é golpe, pura e simplesmente. E tanto o golpe em si quanto sua defesa são crimes pela legislação brasileira, de acordo com os artigos 17 e 22 da lei de Segurança Nacional, de 1983.
No entanto, se ainda é possível imaginar que nem todos os apoiadores de uma "intervenção militar provisória" estivessem pensando em golpe, não se pode encontrar desculpa semelhante para os 15% que, no domingo, disseram ser a favor de uma ditadura. A palavra é inequívoca, e remete a tempos sombrios da história brasileira, como o Estado Novo getulista e o regime militar, cujo encerramento completa 30 anos em 2015. O que move as pessoas que acreditam ser essa a melhor solução para o Brasil? Seria uma real convicção antidemocrática? Ou um saudosismo que encontra sua expressão mais comum na frase "no tempo dos militares era melhor", nostalgia ingênua que ignora (ou, pior, endossa) as violações de direitos humanos, as torturas e mortes, a censura à imprensa, as restrições às liberdades democráticas?
O repúdio à ditadura, claro, não pode se dirigir apenas a um extremo do espectro ideológico. Tão nefasta quanto a ditadura anticomunista, que o Brasil experimentou na carne, é a ditadura do proletariado- aquela pela qual lutavam várias figuras da política brasileira atual que agora, em um revisionismo histórico, tentam passar para a posteridade como paladinos da redemocratização. Foi a ditadura do proletariado que produziu o gulong soviético, o paredón cubano, os campos da morte cambojanos, os milhões de mortos de fome na Ucrânia e na China. Mesmo assim, ainda hoje há quem acredite que ela é a solução- e o apoio a Cuba e à Venezuela mostra que dentro do governo também há entusiastas dessa via.
As passeatas, especialmente as contrarias ao governo, são a própria antítese do autoritarismo que parte dos manifestantes dos dias 13 e 15 defendeu. Elas seriam impossíveis em um regime ditatorial- a única exceção seriam as mobilizações artificiais em que se manifesta "apoio" ao ditador de plantão. Acreditar que a saída para o Brasil está no golpe militar ou em um regime de forças é plantar a semente que vai sufocar o espírito democrático responsável por permitir o que vimos nos últimos dias. Uma nova rodada de protestos contra o governo está marcada para o dia 12 de Abril-que até lá mais e mais pessoas percebam o valor da democracia.
quarta-feira, 18 de março de 2015
Manifestantes maioria é de direita, diz a pesquisa.
#DIOMAR FRANCISCO}
As Manifestações. Muito do que se expressa quando as pessoas dizem querer uma intervenção militar é um desabafo porque sentem que hoje o Brasil está como um trem fora dos trilhos. Quem foi para a rua domingo quer justiça e punição aos corruptos e corruptores e rejeita, sim, o governo federal e a ideologia do PT. Mas, em sua maioria, os brasileiros querem uma democracia consolidada. Muitos dos manifestantes rejeitam partidos que se apropria desse nome e nada mais são do que a outra face da mesma moeda do regime militar.
Eu acho engraçado todo mundo bradar "fora Dilma e fora PT", mas quase não vejo ninguém gritar "abaixo aos salários de todos os políticos e demais privilégios". Só tirar Dilma e o partido dela não adianta. Estamos cheios de partidos políticos e novos são criados quase que todos os dias; a história com certeza vai se repetir sempre. Temos que exigir é que os três poderes não tenham mais tantos privilégios, como os salários absurdos e inúmeros auxílios. E depois dizem que "o gigante acordou.
COM A PALAVRA, DR. RENE DOTTI.
"Quem defende golpe ignora a experiência trágica da ditadura militar", diz o professor Dotti. "Se hoje vivemos uma crise de liderança política, continua sendo grande parte em função daquelas que foram ceifadas pelo regime de exceção." A lei prevê, por exemplo, até quatro anos de prisão para quem faz propaganda de golpe militar.
As Manifestações. Muito do que se expressa quando as pessoas dizem querer uma intervenção militar é um desabafo porque sentem que hoje o Brasil está como um trem fora dos trilhos. Quem foi para a rua domingo quer justiça e punição aos corruptos e corruptores e rejeita, sim, o governo federal e a ideologia do PT. Mas, em sua maioria, os brasileiros querem uma democracia consolidada. Muitos dos manifestantes rejeitam partidos que se apropria desse nome e nada mais são do que a outra face da mesma moeda do regime militar.
Eu acho engraçado todo mundo bradar "fora Dilma e fora PT", mas quase não vejo ninguém gritar "abaixo aos salários de todos os políticos e demais privilégios". Só tirar Dilma e o partido dela não adianta. Estamos cheios de partidos políticos e novos são criados quase que todos os dias; a história com certeza vai se repetir sempre. Temos que exigir é que os três poderes não tenham mais tantos privilégios, como os salários absurdos e inúmeros auxílios. E depois dizem que "o gigante acordou.
COM A PALAVRA, DR. RENE DOTTI.
"Quem defende golpe ignora a experiência trágica da ditadura militar", diz o professor Dotti. "Se hoje vivemos uma crise de liderança política, continua sendo grande parte em função daquelas que foram ceifadas pelo regime de exceção." A lei prevê, por exemplo, até quatro anos de prisão para quem faz propaganda de golpe militar.
domingo, 15 de março de 2015
APÓS "PANELAÇO", DILMA AZFIRMA QUE É PRECISO HAVER RAÕES PARA IMPEACHMENT
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Estamos prestes a viver um fim de semana apreensivo. O povo é chamado às ruas neste domingo para reivindicar o impeachment da presidente da República. Segmentos partidários, juristas e instituições dizem que não há motivo jurídico para propor o impedimento da governante. Outros defendem seu afastamento por diferentes razões. Setores mais extremados pedem a intervenção militar. A alternativa da intervenção militar não é a indicada. Embora esse tenha sido um recurso muito empregado ao longo de nossa história, representa um trauma e um retrocesso social. O ideal é que os problemas sejam analisados à luz da legislação vigente e, por essa via, se encontre a solução de maior interesse à população. Só a justa e rigorosa apuração de fatos pode determinar o afastamento ou não de um governante. Afastá-lo sem o devido processo, é golpe.
É impressionante como em um momento histórico para nosso país, onde os políticos envolvidos com escândalo da Petrobras são investigados, os usuários das redes sociais não conseguem baixar suas bandeiras. Surgem factoide atrás de factoide, sofisma atrás de sofisma. O pior é perceber os incontáveis compartilhamentos de informações inverídicas. Não é um partido o culpado pela corrupção, é o sistema como um todo. Desde o cidadão que fura a fila, até aquele que fornece e aceita propina. Estender o escândalo da estatal até 1997 ou 1964 ou 1500 não vai fazer diferença alguma. o país sangra com essa falta de maturidade.
À medida em que, coesos e unidos, acabarmos com as malfeitorias que prejudicam e enodoam o nosso país, como escândalos e apropriações indébitas, seremos merecedores de toda aquela ufania que nos invade quando entoamos o Hino Nacional. Não estará longe esse dia.
MÍDIAS SOCIAIS.
O governo é reflexo da sociedade. Muitas pessoas criticam a presidente Dilma Rousseff por, supostamente, desrespeitar as leis, mas elas pedem intervenção militar- o que desrespeita a Constituição de 1988. Vão para as ruas, é legitimo, mas sejam mais dignos. Apresentem motivos coerentes, pois a liberdade foi conquistada depois de muitas batalhas e não pode ser perdida. Onde estão as pessoas falando sobre a reforma política ou pedindo a implantação de uma disciplina para ensinar conceitos de política e cidadania desde o ensino básico? Como um professor disse: uma pessoa que comete pequenos atos, como furar fila, também é corrupto, igual aos políticos que cometem atos ilícitos.
sexta-feira, 13 de março de 2015
DILMA: MANIFESTAÇÕES DEVEM SER RECEBIDAS COM TRANQUILIDADE
#DIOMAR FRANCISCO}
A Presidente Dilma Rousseff voltou a afirmar, ontem, que manifestações são partes da democracia e devem ser recebidas com "absoluta tranquilidade", referindo-se aos protestos contra o governo marcados para domingo (15), em várias cidades do país.
"Manifestação, no Brasil, a gente tem que olhar com absoluta tranquilidade. Todas as pessoas têm direito de se manifestar e criticar quem quer que seja", declarou a presidenta, condenando eventuais atos violentos em protestos.
"Só [há] uma coisa que nenhum de nós pode aceitar, é que isso se transforme em violência contra pessoas ou contra patrimônio público ou privado", completou.
A Presidente Dilma Rousseff voltou a afirmar, ontem, que manifestações são partes da democracia e devem ser recebidas com "absoluta tranquilidade", referindo-se aos protestos contra o governo marcados para domingo (15), em várias cidades do país.
"Manifestação, no Brasil, a gente tem que olhar com absoluta tranquilidade. Todas as pessoas têm direito de se manifestar e criticar quem quer que seja", declarou a presidenta, condenando eventuais atos violentos em protestos.
"Só [há] uma coisa que nenhum de nós pode aceitar, é que isso se transforme em violência contra pessoas ou contra patrimônio público ou privado", completou.
domingo, 8 de março de 2015
GESTORES PÚBLICOS E O CONGRESSO NACIONAL
#DIOMAR FRANCISCO}
O Brasil não gestores públicos, embora existam cursos universitários sobre a matéria. Falta aos políticos, além da capacidade técnica, a vontade de fazer o bem comum. Do Acre ao Rio grande do Sul, os governantes deixam de fazer obras fundamentais e alegam falta de recursos, mesmo após a eleição.
As chuvas que castigam o Acre e seca que traz uma estiagem rigorosa ao Sudeste têm em comum a face cruel da incompetência e da inaptidão de homens públicos. Eles foram eleitos para gerir o erário com honestidade, mas também com inteligência. Quando a crise aperta, fazem como Beto Richa e Dilma Rousseff: aumentam impostos, cortam recursos da saúde e da educação.
CONGRESSO.
Que ninguém se iluda com essa suposta "revolta" no Congresso contra o Planalto, vinda principalmente dos presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara dos deputados, Eduardo Cunha, pois é puro jogo de cena. Amanhã, quando a poeira baixar, volta tudo ao normal e não se fala mais no assunto.
O Brasil não gestores públicos, embora existam cursos universitários sobre a matéria. Falta aos políticos, além da capacidade técnica, a vontade de fazer o bem comum. Do Acre ao Rio grande do Sul, os governantes deixam de fazer obras fundamentais e alegam falta de recursos, mesmo após a eleição.
As chuvas que castigam o Acre e seca que traz uma estiagem rigorosa ao Sudeste têm em comum a face cruel da incompetência e da inaptidão de homens públicos. Eles foram eleitos para gerir o erário com honestidade, mas também com inteligência. Quando a crise aperta, fazem como Beto Richa e Dilma Rousseff: aumentam impostos, cortam recursos da saúde e da educação.
CONGRESSO.
Que ninguém se iluda com essa suposta "revolta" no Congresso contra o Planalto, vinda principalmente dos presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara dos deputados, Eduardo Cunha, pois é puro jogo de cena. Amanhã, quando a poeira baixar, volta tudo ao normal e não se fala mais no assunto.
quarta-feira, 4 de março de 2015
POPULARIDADE DE RICHA DESPENCA E 76% DOS PARANAENSES DESAPROVAM SUA GESTÃO
#DIOMAR FRANCISCO}
O governador Beto Richa se reelegeu com 55% dos votos válidos, mas em 90 dias sua rejeição atinge 76%. Como explicar tamanha discrepância? Ou mudamos nossa opinião como uma brisa no mar ou simplesmente fomos incipientes ou incapazes de analisar a sua primeira administração.
O direito democrático em sua totalidade é o nosso direito de escolha. Se Richa ocupa a cadeira no Palácio do Iguaçu, foi por nosso direito exercido- a maioria o elegeu.
Diante da situação do país e do estado paranaense, era de se esperar que as medidas de austeridade em hora errada dariam nisso. Mexer com professores gera impopularidade; pois se trata de uma classe fundamental e que é uma formadora de opinião sem precedentes. O pior foi ele dizer em outubro de 2014 que tudo estava bem com as finanças do Paraná e agora estarmos nessa crise.
O governador Beto Richa se reelegeu com 55% dos votos válidos, mas em 90 dias sua rejeição atinge 76%. Como explicar tamanha discrepância? Ou mudamos nossa opinião como uma brisa no mar ou simplesmente fomos incipientes ou incapazes de analisar a sua primeira administração.
O direito democrático em sua totalidade é o nosso direito de escolha. Se Richa ocupa a cadeira no Palácio do Iguaçu, foi por nosso direito exercido- a maioria o elegeu.
Diante da situação do país e do estado paranaense, era de se esperar que as medidas de austeridade em hora errada dariam nisso. Mexer com professores gera impopularidade; pois se trata de uma classe fundamental e que é uma formadora de opinião sem precedentes. O pior foi ele dizer em outubro de 2014 que tudo estava bem com as finanças do Paraná e agora estarmos nessa crise.
domingo, 1 de março de 2015
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO PARANÁ IGNORA CRISE E VAI REAJUSTAR VERBA PARLAMENTAR
#DIOMAR FRANCISCO}
Quando se lê esse tipo de matéria, de que os próprios deputados estaduais chegam a cogitar o aumento de seus benefícios, tem-se a impressão de que eles não percebem o que está ocorrendo no Paraná. É inaceitável essa mordomia em um momento tão sério. Os funcionários do estado não receberam suas férias, por exemplo. Falta bom senso para os políticos.
Mesmo com todo o movimento pelo país pela austeridade e contra a corrupção, os políticos não se emendam. Na Câmara Federal, aprovaram o aumento aos deputados e passagem às esposas; na Assembleia Legislativa, o presidente da Casa propôs reajuste aos parlamentares e esses simplesmente se calaram. Não tem alguém para levantar a voz e lembra-los que o momento é de crise geral e que não é hora de pensar só no próprio bolso.
Segundo informações divulgadas nas "notas políticas" um deputado estadual do DEM teria dito que "se o cidadão quiser usar a tribuna, seja candidato, faça 50 mil votos e venha aqui", referindo-se às manifestações das pessoas presentes nas galerias da assembleia. Com toda certeza, se o cidadão tivesse verba para tentar angariar 50 mil votos, ele estaria ali também. O que não pode é um deputado, detentor de sete mandatos consecutivos, dar uma resposta dessa diante de uma adversidade. Deveria ocupar a mesma tribuna e se retratar. Diante da situação do Brasil e da crise financeira no Paraná, os "representantes do povo" querem que a população fique de que forma? Sorrindo e sempre acenando positivamente? Impossível diante de tantas safadezas para com o povo.
AUXÍLIO-MORADIA
O auxílio-moradia é distribuído apenas a uns poucos privilegiados do serviço público, o que pesa sobre a situação em que vivemos. Não dá mais para todo o restante do país pagar para que juízes, desembargadores, promotores, procuradores, conselheiros e auditores do Tribunal de Contas vivam com tantas regalias. Eles já tiveram aumento de salário; o auxílio-moradia- que era proposto como recuperação salarial-perdeu o sentido. Temos a obrigação moral de ser contra essa posição das autoridades. Eles resolveram premiar alguns e cobrar essas benesses do restante da população paranaense.
Muito já se discutiu a forma como se concede o auxílio-moradia, pois deveria ser destinado aqueles servidor que, fora de seu domicilio, terá que pagar aluguel. Mas ele é concedido indiscriminadamente, até para aqueles que residem em seu próprio imóvel. Nem tudo que é legal, é moral. É de revoltar o cidadão comum; aqueles que, como os professores e os demais servidores públicos, estão situados na categoria com salários que não se aproxima do valor desse auxílio. Para completar o festival com o dinheiro público, vem agora o Tribunal de Contas e implanta o auxílio de R$ 4,3 mil a cada conselheiro e autor. Esse valor representa aproximadamente dois a três meses de salários de um professor. E enquanto isso, o governo estadual pensa em cortar algumas vantagens que o funcionalismo.
Os membros do Tribunal de Contas do Paraná devem viver em outro estado, o qual é cheio de recursos. A decisão do tribunal é uma afronta ao povo paranaense. Aquele que luta para pagar as suas contas em dia. É lamentável que os membros desse órgão não se preocupem de onde virá a verba para o benefício. São muito bem remunerados, além de que muitos ocupam esses cargos por indicação política.
Quando se lê esse tipo de matéria, de que os próprios deputados estaduais chegam a cogitar o aumento de seus benefícios, tem-se a impressão de que eles não percebem o que está ocorrendo no Paraná. É inaceitável essa mordomia em um momento tão sério. Os funcionários do estado não receberam suas férias, por exemplo. Falta bom senso para os políticos.
Mesmo com todo o movimento pelo país pela austeridade e contra a corrupção, os políticos não se emendam. Na Câmara Federal, aprovaram o aumento aos deputados e passagem às esposas; na Assembleia Legislativa, o presidente da Casa propôs reajuste aos parlamentares e esses simplesmente se calaram. Não tem alguém para levantar a voz e lembra-los que o momento é de crise geral e que não é hora de pensar só no próprio bolso.
Segundo informações divulgadas nas "notas políticas" um deputado estadual do DEM teria dito que "se o cidadão quiser usar a tribuna, seja candidato, faça 50 mil votos e venha aqui", referindo-se às manifestações das pessoas presentes nas galerias da assembleia. Com toda certeza, se o cidadão tivesse verba para tentar angariar 50 mil votos, ele estaria ali também. O que não pode é um deputado, detentor de sete mandatos consecutivos, dar uma resposta dessa diante de uma adversidade. Deveria ocupar a mesma tribuna e se retratar. Diante da situação do Brasil e da crise financeira no Paraná, os "representantes do povo" querem que a população fique de que forma? Sorrindo e sempre acenando positivamente? Impossível diante de tantas safadezas para com o povo.
AUXÍLIO-MORADIA
O auxílio-moradia é distribuído apenas a uns poucos privilegiados do serviço público, o que pesa sobre a situação em que vivemos. Não dá mais para todo o restante do país pagar para que juízes, desembargadores, promotores, procuradores, conselheiros e auditores do Tribunal de Contas vivam com tantas regalias. Eles já tiveram aumento de salário; o auxílio-moradia- que era proposto como recuperação salarial-perdeu o sentido. Temos a obrigação moral de ser contra essa posição das autoridades. Eles resolveram premiar alguns e cobrar essas benesses do restante da população paranaense.
Muito já se discutiu a forma como se concede o auxílio-moradia, pois deveria ser destinado aqueles servidor que, fora de seu domicilio, terá que pagar aluguel. Mas ele é concedido indiscriminadamente, até para aqueles que residem em seu próprio imóvel. Nem tudo que é legal, é moral. É de revoltar o cidadão comum; aqueles que, como os professores e os demais servidores públicos, estão situados na categoria com salários que não se aproxima do valor desse auxílio. Para completar o festival com o dinheiro público, vem agora o Tribunal de Contas e implanta o auxílio de R$ 4,3 mil a cada conselheiro e autor. Esse valor representa aproximadamente dois a três meses de salários de um professor. E enquanto isso, o governo estadual pensa em cortar algumas vantagens que o funcionalismo.
Os membros do Tribunal de Contas do Paraná devem viver em outro estado, o qual é cheio de recursos. A decisão do tribunal é uma afronta ao povo paranaense. Aquele que luta para pagar as suas contas em dia. É lamentável que os membros desse órgão não se preocupem de onde virá a verba para o benefício. São muito bem remunerados, além de que muitos ocupam esses cargos por indicação política.
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