CELSO NASCIMENTO/ DIOMAR FRANCISCO, GAZETA DO POVO.
É claro que tudo ainda pode mudar. Não se pode garantir que ratinho Jr. mantenha a mesma surpreendente vitalidade que apresentou até agora, nem que afalta de carisma de Ducci não cabe largamente compensada pela força da máquina e pelo o prestígio de beto richa. Nem se pode duvidar, também, que a influente classe média curitibana -que sempre deu grandes votações a Gustavo Fruet- reveja a resistência que impôs às alianças partidárias que ele formalizou para viabilizar sua candidatura.
O campo ainda está muito aberto e a qualquer resultado nas urnas de 7 de outubro é possível, com exceção de uma improvável decisão definitiva já no primeiro turno.
As combinações são múltiplas: as "duplas" que vão disputar o segundo turno tanto podem ser formadas por ratinho e Ducci, como por Gustavo Fruet.
O Ibop quis saber como se comportará o eleitorado se tiver de decidir frente a uma dessas três combinaões.
Nesse caso- sempre lembrando que o quadro atual é ainda muito volátil- o prefeito Luciano Ducci não teria muita sorte no segundo turno.
Se ele se confrontar diretamente com Fruet, perderia com cinco pontos de diferença: Fruet faria 37% e Ducci 32%. Já se a "briga" entre Ducci e Ratinho, este venceria de 38% a 34%. Isto é, o atual prefeito seria derrotado por qualquer dos dois.
Por outro lado, se o confronto for entre Ratinho e Fruet, o primeiro também levaria vantagem de 38% a 34%.
Estas projeções para o segundo turno podem influenciar o comportamento dos candidatos desde já. O que significa o seguinte: tanto o Fruet quanto Ducci tenderão a partir de agora atentar derrotar o Ratinho, na esperança de que, frente à pequena margem que separaria Ducci de Fruet no segundo turno, Ratinho fará a grande diferença se levar seu eleitorado a apoiar um dos dois.
A questão, portanto, é brigar contra ratinho agora, mas com jeito educado para não romper as (necessárias) boas relações com ele.
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