DIOMAR

domingo, 24 de fevereiro de 2013

GRIFE CURITIBANA ENCARECE O ÔNIBUS

 {}CELSO NASCIMENTO/ DIOMAR FRANCISCO GAÚCHO}{GAZETA DO POVO}

Embora o custo por passageiro nas linhas da Rede inteligada de transportes (RIT) tenha sido recalculado pela Urbs e chegando a R$ 3,05, a intenção do prefeito Gustavo Fruet é de fixar a tarifa em R$ 2,80- um prejuízo calculado, portanto, em 25 centavos por passageiro. A diferença, claro, terá de ser coberta via subsídia- questão a ser decidida políticamente com o governador Beto Richa.

A conta de R$ 3,05 é resultado de uma média ponderada entre o custo das linhas urbanas (só Curitiba)e o das linhas que atendem 13 municípios circunvisinhos. O primeiro é de 2,78 por passageiro; logo o sistema seria autossustentável. Mas nas linhas metropolitanas, o custo é de R$ 4,10. Portanto, o subsídio, em tese, serviria para beneficiar apenas os usuários residentes fora de Curitiba.

O que ninguém quer discutir, no entanto, é o fato de tarifa ser tão mais alta nos municípios metropolitanos porque é Curitiba, por meio da Urbs, que "exporta" para seus visinhos um modelo de transporte muito mais caro e os obriga a adotá-lo. "A Urbs impõe uma grife que encarece demasiadamente os custos", argumente um técnico. Exemplifica: a tecnologia e os modelos de ônibus exigidos pela Urbs praticamente duplicam o custo do transporte metropolitano e elevam a média para sima dos R$ 3,00. "Agrife curitibana nem sempre melhora a eficiência; apenas encarece o sistema", afirma.

Na opinião do técnico, se todo o sistema da RIT não for repensado e se a Urbs não oxigenar seus quadros, o problama vai se eternizar e se agravar cada vez mais. O transporte vai custar cada vez mais e exigir subsídios cada vez maiores.

Um detalhe:o custo de R$ 3,05 foi calculado pela a Urbs considerando que o aumento dos trabalhadores ficará em 6,63%, proposto pelos empresários. O mais provável é que motoristas e cobradores- agora liderado por direções consideradas radicais e que pretendem reajuste de 30%- acabem deflagrando mesmo uma greve geral. O que pode acontecer nesta semana se um acordo não for alcançado.

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