#DIOMAR FRANCISCO-CAND. A DEPUTADO FEDERAL Nº1255-PDT, 5 DE OUTUBRO RENOVE A CÂMARA DOS DEPUTADOS, ME DÊ SEU VOTO DE CONFIANÇA, QUERO BRIGAR POR VOCÊ, PELAS MUDANÇAS URGENTES E NECESSÁRIAS. VOTE 1255 PODE CONFIAR!!
Nei Alberto Salles Filho/ Gazeta do Povo}
Escolas públicas e privadas têm, entre suas demandas atuais, a questão das múltiplas formas de violência. Desde a violência direta das incivilidades (falta de respeito, grosseria) até a violência estrutural (desigualdade sociais) que perpassa as relações humanas, interpessoais e intergrupais, o cotidiano das convivências escolares pede novas formas de intervenção.
Aportaremos algumas reflexões da educação para a paz nas escolas. Antes, é importante reafirmar que a educação não se limita mais à mera instituição. No século 21, a única educação possível é a aquela que entende o aluno como ser humano, com suas possibilidades, limites, diferentes realidades e suas contradições.
Nesse contexto, crescem os projetos relacionados à educação para a paz nas instituições escolares. Tais projetos têm alguns pontos a destacar. Primeiro, são considerados como um "tema transversal", ou seja, não são fragmentados em uma "aula" de paz. É um movimento da escola, pensado desde a equipe de gestão, explicitado no projeto pedagógico, declarando que a escola, dentro da comunidade, assume o desafio do enfrentamento às violências, valorizando as convivências, entendendo que as relações humanas são essenciais para o aprendizado curricular e dos elementos da educação integral, como cidadania crítica, ética, solidariedade e respeito.
O segundo ponto dos projetos de educação para a paz é o foco em uma pedagogia dos valores humanos. As relações não violentas dependem de valores de convivência sólidos, claros e constituídos no coletivo. Institutos que não basta falar de valores, é necessário vive-los no cotidiano da escola. Valores universais precisam ser refletidos e dialogados no dia a dia e não tomados como "Cartilha". Construir ou reconstruir valores é fundamental.
AliáS, o diálogo é o elemento chave que mostra a terceira dimensão da educação para a paz nas escolas, que é o entendimento pedagógico do conflito. Assim, práticas restaurativas e mediação de conflitos passam a figurar na agenda educacional atual.
Igualmente importante, o quarto ponto é entender que projetos de educação para a paz não podem ser pensados apenas como o contrário às violências maiores na escola. É um erro supor a educação para a paz como antídoto milagroso para a violência, assim como outro erro é acreditar que desenhar pombinhas brancas e cantar belas músicas algumas vezes ao ano terão algum efeito. Paz não é apenas o contrário de guerra ou de violência agressiva. Paz é o fortalecimento de situações positivas e saudáveis de convivência, expressiva por uma civilização educada, crítica e consciente, que aos poucos substitui situações não desejadas por valores e atitudes desejadas, ou seja, mais respeitosas, solidárias, responsáveis- em uma palavra, humanas.
Se a humanidade foi tão fecunda para aprender tantas formas de violência, podemos aprender igualmente a não violência. As instituições educacionais são muito importantes nesse caminho!
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