DIOMAR

domingo, 3 de agosto de 2014

PEDÁGIO, BAIXA, OU ACABA, OU VAI CONTINUAR COMO ESTÁ?

#DIOMAR FRANCISCO-CANDIDATO A DEPUTADO FEDERAL Nº1255 PARA FAZER AS MUDANÇAS NECESSÁRIAS, JUNTO COM GLEISI HOFFMANN, NOSSA GOVERNADORA. MINHA GENTE PRECISAMOS MUDAR URGENTE NA CAMARA FEDERAL, VOTE 1255-EM QUEM VAI MOSTRAR SERVIÇO!!
 CELSO NASCIMENTO /GAZETA DO POVO.

Já não restam dúvidas de que o pedágio será um dos temas centrais da campanha para o Palácio Iguaçu- como já o foi em 1998, 2002, 2006 e 2010. Na primeira, o então governador e o autor do superfaturamento dos pedágios, Jaime Lerner, que implantou as concessões rodoviárias no primeiro mandato (1995-98, percebeu que não seria reeleito se não reduzisse as tarifas pela metade, com óbvia redução ou adiamento de obras. Foi reeleito.

No pleito seguinte, Roberto Requião (PMDB) chegou ao Palácio Iguaçu com bandeira do "abaixa ou acaba". Nos primeiros quatro anos, não baixou nem acabou- deixou para a justiça decidir e esta sempre confirmou os índices pedidos pelas concessionárias.
Em 2006, ainda que tivesse fracassado na promessa de baixa ou acabar, Requião se reelegeu afirmando que moverá centenas de ações judiciais e que tentara inventar "estradas paralelas" nas quais os usuários nada pagariam. De prático, nada aconteceu.

Na campanha de 2010, o candidato vitorioso, Beto Richa (PSDB), surgiu com discurso moderado: dizia que em vez das bravatas inócuas do antecessor, preferiria negociar para conseguir tarifas justas e mais obras.
AS negociações, de fato, começaram já no primeiro ano do governo, em 2011. As partes combinaram que, antes de tudo fossem suspensas as ações judiciais (cerca de 300). Chega-se ao fim do mandato e qual foi o resultado? Não se tem conhecimento de que o governo tenha feito propostas que tornassem possível baixar as tarifas. Ou, se as fez, mostraram-se inviáveis, pois nada aconteceu, não deu choque de gestão nenhuma.

E as obras que seriam retornadas limitaram-se a praticamente duas: uma duplicação de 14,5 quilômetros entre Medianeira e Matelândia (Oeste), pela qual os usuários vão pagar com aumento da tarifa; e o contorno de Campo Largo, de 10 quilômetros, trocada pelo adiamento de duplicação de um trecho no Norte Pioneiro. As demais obras (afora as permanentes, de conservação e restauração) já figuravam no cronograma.

O tema já voltou quente à campanha de 2014. Na semana que passou, durante entrevista a uma rádio de Cascavel, Requião perdeu as estribeiras quando perguntando se foi dele a autorização para que a concessionária do trecho Cascavel-Foz do Iguaçu deixasse de duplicar a rodovia em troca de um abatimento de 30% na tarifa. Poderia até argumentar que não fizera tal acordo- mas preferiu agredir o repórter e interromper a entrevista. Lembrou-se depois que, segundo leu numa decisão judicial, ter dito que a duplicação não foi porque, no governo Richa, a Procuradoria Geral (IGE) inclui a ação entre as que foram suspensas à esperado acordo que não veio.

A candidata do PT, Gleisi Hoffmann, também inclui o pedágio entre seus temas preferenciais. Na última sexta, anunciou que pretende abrir a "caixa-preta" do TCU que diz ser possível baixar as tarifas.

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