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O projeto de criação do auxilio -moradia para juízes e desembargadores do Paraná foi aprovado sem emendas pela Assembleia. Na prática, os deputados paranaenses deram um cheque em branco para o Tribunal de Justiça (TJ), autor da proposta. Isso porque o valor do benefício e quem terá direito a ele serão definidos pelo próprio judiciário estadual posteriormente, por maio de decreto.
O projeto também deixa em aberto a possibilidade de auxilio ser pago a magistrados que têm resistência na comarca onde trabalham. A bancada do PT chegou a apresentar um substitutivo geral ao projeto com três emendas.
Uma restringia o pagamento apenas a magistrados que não têm residência na comarca onde trabalham- proposta que a maioria dos deputados era contra. outras duas emendas tinham a concordância da maior parte dos parlamentares: uma impedia o pagamento de benefícios retroativo e outra a aposentados. Mas como o substitutivo não podia ser votado de forma fatiada, o plenário o rejeitou para que juízes da ativa com casa própria possam receber o benefício.
O deputado Tadeu Veneri (PT) criticou o auxílio: "É absolutamente imoral votarmos um projeto que não diz em momento algum se esse valor pode ser estendido para aposentados e pensionistas". Líder do governo, Ademar Traiano (PSDB) defendeu o pagamento. Entendo que [o gasto] é do orçamento do judiciário, e o juiz tem que ter a autonomia necessária", disse.

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