DIOMAR

sábado, 19 de abril de 2014

CENÁRIOS POLÍTICO PRÉ-ELEITORAL NO PARANÁ

#DIOMAR FRANCISCO/ CELSO NASCIMENTO/ GAZETA DO POVO}

Há pelo menos duas novidades no cenário pré-eleitoral:  Constrói-se na surdina uma aliança entre o PSDB do governador Beto Richa e o PSB do empresário Joel Malucelli:

O PDT pode lançar como candidato a senador, na chapa da Petista Gleisi Hoffmann, o ex-deputado Léo de Almeida Neves.

Sobre a primeira novidade, combinam-se nas ante salas palacianas e alhures a possibilidade de o PSD- partido novo, mas detentor da terceira maior bancada na Câmara Federal e, portanto, dono de expressivos minutos de televisão- ganhar posições na chapa de reeleição do governador.

Tudo depende, no entanto, da decisão que o PMDB vier a tomar. Se a convenção decidir que o partido optará pelo o apoio a Richa, a vice será de um peemedebista. Neste caso, o PSD ganhará a suplência do senador Alvaro Dias, que disputa uma reeleição considerada imbatível.

O candidato à sua suplência seria ninguém menos do que Joel Malucelli-cujo nome vinha sendo até agora trabalhando como candidato a governador para oferecer ao eleitorado um "terceira via" frente à suposta polarização entre Beto e Glaisi.

Ao deputado Eduardo Sciarra, presidente estadual do PSD, que já decidiu não cumprir mais um mandato na Câmara Federal, seria destinada a posição de coordenador geral da campanha de Richa. Com a promessa de, caso Richa seja reeleito, ser escolhido chefe da Casa Civil.

Léo se lançou não sem antes obter a anuência de Osmar Dias, presidente (licenciado do PDT paranaense. O primeiro contato entre ambos foi via e-mail enviado a Osmar Dias no qual Léo diz:

"Com seu nome fora da disputa do Senado, alguns companheiros do PDT de Curitiba têm lembrado meu nome como candidato a esse cargo. [...]Minha opinião é que o PDT deve lançar candidato ao senado, com razoável possibilidade de êxito, apesar do prestígio de meu amigo Alvaro Dias. Gostaria de submeter esse assunto de minha possível candidatura ao senado para sua análise e apreciação, porque estou convicto de que a escolha do candidato do PDT ao Senado tem que submeter-se à  sua vontade, apoio e prestigiamento". Osmar teria dito "sim".

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