DIOMAR

segunda-feira, 7 de abril de 2014

OSMAR DIAS PDT ESTÁ FORA DA DISPUTA NAS ELEIÇÕES DE OUTUBRO

#DIOMAR FRANCISCO/ CELSO NASCIMENTO/GAZETA DO POVO}

A meia-noite de sexta-feira, 4 de abril, marcava o prazo final fixado pela legislação eleitoral para que ocupantes de cargos públicos renunciassem ou pedissem exoneração caso quisessem se candidatar a algum mandato eletivo em outubro próximo. Muitos antes do relógio anunciar o momento fatal, chegou a notícia: Osmar Dias (PDT), vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil, desistiu de qualquer disputa eleitoral em 2014. Preferiu ficar no BB.

Osmar  vinha sendo insistentemente cogitado para, na condição de vice-, compor a chapa da candidata petista ao governo do estado, senadora Gleisi Hoffmann. Vinham também do interior do seu próprio partido apelos para que se candidatasse a deputado federal. Com sua votação, que se esperava "espetacular", o PDT elegeria forte bancada  na Câmara e na Assembleia.

Uma nota oficial de Osmar Dias divulgada na manhã deste sábado, 5, jogou um balde de água gelada sobre os sonhos de todos os que queriam leva-lo outra vez a disputar um cargo eletivo. Na nota, o ex-senador confessa que gostaria, mesmo, é de voltar ao senado, mas que se sente impedido, em razão da "dignidade, do caráter e do respeito", de enfrentar "um irmão de sangue numa disputa eleitoral". Segundo a nota, "não seria um desrespeito somente à  minha família, mas uma agressão à população que sempre me respeitou. Seria uma negação dos valores morais que herdei dos meus país".

Na nota de despedida, Osmar diz que após ter colocado seu nome "disposição dos eleitores do paraná duas vezes para o Senado Federal e duas vezes para o governo Estadual", se sente honrado com os convites para disputar outros cargos, mas que pode dar sua "contribuição de outra forma. E é o que eu farei", finaliza.

A desistência de Osmar Dias, embora não se tenha constituído numa surpresa para os observadores da cena política paranaense, tem o condão de colocar um ponto final nas especulações em torno da formação do quadro eleitoral. Sai das cogitações o inegável peso eleitoral que a presença de Osmar Dias significaria numa eventual aliança com Gleisi Hoffmann, quer como seu vive quer como candidato  a senador na sua chapa.

O caminho para a reeleição de Beto Richa (PSDB) em bora não seja tranquila, fica menos arenoso. Sem a presença de Osmar, torna-se mais segura para Richa a conquista dos votos conservadores do interior rural- historicamente arredio ao PT e pouco simpático a Requião, que tenta ser consagrado pelo PMDB como seu candidato caso o partido, na convenção de junho próximo, decida não formalizar aliança com Richa.

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