DIOMAR

domingo, 12 de outubro de 2014

POR QUE DILMA É MELHOR PARA O BRASIL

#DIOMAR FRANCISCO}

{MIRIAN GONSALVES-VICE PREFEITA DE CURITIBA}
 A tentativa de colocar em oposição PT e PSDB, o velho e o novo, é ilusória e reduz o debate a uma partida de futebol. Nós contra eles. Há, sim, uma disputa, mas de dois modelos: o social e o neoliberal.

O social, defendido pela candidata Dilma, estrutura e desenvolvimento econômico ao desenvolvimento social.
Os dados são expressivos: franco acesso ao crédito, que superou 56% do PIB e proporcionou o aquecimento do mercado combinado a medidas para incentivar a indústria e os serviços. O salário mínimo obteve, ao longo dos 12 anos dos governos do PT, um aumento real 72%, e mais de 20 milhões de empregos foram gerados. Nesse período, PIB alcançou R$ 2,27 trilhões. Mais de 36 milhões de pessoas foram retiradas da extrema pobreza e 42 milhões as ascenderam para a classe média.
Tais índices foram fundamentais para que o Brasil, pela primeira vez em sua história, saísse do mapa da fome, elaborado pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Conquistamos, assim, uma profunda transformação social e nos tornarmos um país de classe média. 

Na educação, o acesso às universidades foi amplamente facilitado com a construção de 18 campi federais e o fácil crédito por meio do Fies, Prouni e cotas. Por isso, hoje são mais de 7 milhões de pessoas no ensino superior. O Brasil nunca enviou tantos estudantes para o exterior. Foram mais de 83 mil de bolsas de mestrados e doutorado pelo programa Ciência sem Fronteiras. No ensino técnico, 422 escolas foram construídas e, no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), são 8 milhões de jovens matriculados. Tudo isso representa um aumento no investimento em educação na ordem de 223%. O acesso à moradia também se ampliou. Mais de 3, 6 milhões de moradias foram construídas ou contratadas pelo programa Minha Casa, Minha Vida. Na saúde, o investimento, em 12 anos, ultrapassou R$ 82 bilhões.

Em uma comparação inevitável, o outro candidato segue a linha de seu predecessor e mestre Fernando Henrique Cardoso, que levou o Brasil a índices alarmantes e econômico e social. Conforme anunciado pela Folha de São Paulo, o Brasil atingiu os maiores picos de desemprego e chegamos à triste marca de mais de 11 milhões de desempregos, o que correspondeu à segunda maior taxa do mundo. Já os juros chegaram a acumular, em oito anos, mais de 500%. E o país ainda amargou a marca de 50 milhões de indigentes, segundo a FGV.

Ao eleitor, é importante analisar as prioridades já asseguradas. O que se faça para a saúde e educação nunca será o suficiente, mas voltar atrás, nunca mais. Exemplo disso é a proposta defendida pelo atual candidato neoliberal para a redução da maioridade penal. Não precisamos criminalizar nossas crianças, mas cuidar delas. Por isso, nos governos do PT, foram construídas 5.902 creches e pré-escolas das 6 mil prometidas em 2010 pela então candidata Dilma.
É preciso dizer não ao ódio, ao preconceito, à criminalização da sociedade e à sua divisão. É hora de debater política de governo. É hora de respeitar as diferenças e de optar pelos direitos assegurados e conquistados.

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