#DIOMAR FRANCISCO}
Uma frase de Tarso Genro resumiu o entusiasmo do governo com o fim dos 15 anos de concessão de rodovias para iniciativa privada no Estado do Rio Grande do Sul.
_Pode passar pessoal, que é de graça!- disse bem humorado, quando um caminhão cruzou, em baixa velocidade e buzinando, pelo pedágio de carazinho, no norte do RS.
A praça na BR- 386 foi escolhida pelo Piratini para marcar, com solenidade, a extinção dos últimos quatros polos rodoviários criados ainda na gestão de Antônio Britto (PMDB). Os outros três já haviam sido fechados para o fim do ano aqueles que conseguiram decisões judiciais contrárias ao encerramento antecipado dos contratos.
Nos planos do governo, o ato desta segunda-feira teria ocorrido em março, mas a justiça garantiu a permanência da Coviplan no polo até o fim de 2013. A queda de braço em relação à data exata do fim da cobrança foi apenas mais um embate em tornos dos pedágios: o programa de concessões rodoviárias atravessou 15 anos sob controvérsias judiciais, disputas políticas e reclamações dos motoristas.
Além de postergado, o levantamento festivos das cancelas em Carazinho foi simbólico. As barreiras foram retiradas pela concessionárias antes de a comitiva de Tarso chegar a cidade.
O DESAFIO DA EGR.
Ao assumir 816 km de rodovias estaduais e repassar para a União 983 km de trechos federais, Tarso amplia a responsabilidade do poder público.
CANCELAS LEVANTADAS.
Ontem, foram extintos os últimos polos privados. Dez praças foram fechadas. Outras cinco vão para a EGR e passam a cobrar a partir do dia 6 de janeiro.
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