DIOMAR

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

PASSO PARA MORALIZAÇÃO, CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA.

#DIOMAR FRANCISCO/GAZETA DO POVO}

A abertura de processo disciplinar contra Clayton Camargo mostra que homens públicos não podem dispor do Estado a seu bel-prazer, sem prestar contas ou sem ser investigados quando há indícios de malfeitos.

CLAYTON CAMARGO-1

Essa história de aposentadoria compulsória no poder judiciário é uma vergonha nacional. É semelhante aos jetons que os deputados e senadores recebiam por comparecer às sessões de trabalho. Neste quesito, os juízes e desembargadores se assemelham a deputados e senadores e envergonham todos os cidadãos honestos que desejam um país mais justo. É lamentável que ninguém, nem o Ministério Público, nem a OAB se levante contra isso. O caso do desembargador Clayton Camargo é significativo e exemplar; por mais coisas ruins que ele supostamente possa ter feito, vamos sustentá-lo ad aeternum com um supersalário.

Se condenado à pena máxima, o ex-presidente do TJ terá a aposentadoria compulsória sem alteração dos seus vencimentos. Ora, mas não era isso o que ele queria quando se antecipou e pediu a aposentadoria para escapar das penalidades do CNJ? O que mudará na vida dele? Nada, pois vai para casa sem perder um tostão. Algo está errado nas regras desse jogo e não há quem mude as regras dos magistrados.

Com uma decisão dessas, de 14 a zero, todo mundo deve ter ficado satisfeito. Parabéns ao CNJ, e que sirva de exemplo, como disse o presidente da OAB do paraná.

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