ROGERIO VALDRIGUES GALINDO/ DIOMAR FRANCISCO/GAZETA DO POVO.
CIENTISTAS POLÍTICOS PODERIAM PASSAR ANOS DEBATENDO O ASSUNTO. MAS O SE PODE FAZER É PROCURAR PARALELOS NA HISTÓRIA.
Seriam as ideias que levam o candidato a sua popularidade? Difícil. Apesar de a coligação falar o tempo em" novas ideias",
as propostas são muito simples (estender o horario de creches) ou muito vagas. Ideias realmente nova? Dias desses, na tvê, a "novidade" era coletar mais lixo recicláveis....
Mas então o que fez ratinho chegar aonde está? Mas o que se pode fazer é procurar paralelos na história. E aí talvez seja o caso de fazer a pergunta: alguém se lembra de algum candidato que fez sucesso sem ter partido ou coligação fortes? alguém que fez campanha dizendo ser o "novo" e que, sem aderir a nunhum projeto ideológico, conquistou o voto da juventude, da periferia, dos que estavam cansados da política tradicional? o nome de fernando collor veio à cabeça de alguem?
Ninguém está dizendo que como governantes os dois seriam iguais. Mas, como candidatos, as semelhanças são inegaveis. Assim como no caso de collor em 1989, ratinho é o favorito dos descontetes com a 'política trdicional".
Ganha votos não pela ideologia, nem pelo partido, nem pelos apoios. Mas sim, porque faz o curitibano jovem, de classe média ou de periferia, se ver representado nele.
Um sujeito que insiste em dizer que tem origem humilde e que não se parece nem com um tucano da USP nem com um petista de sindicato.
O próprio ratinho já disse: seu governo não se baseiará na divisão política atual. Poderá chamar gente do lado de Dilma ou de richa, tanto faz. Sua campanha se tornou um símbolo da fadiga da política partidária tradicional no país.
ratinho junior. não representa nenhum grupo organizado. E o povão, assim como em 1989, parece se empolgar com isso.
o mesmo povo que há 23 anos elegeu o apresentador ratinho para deputado federal, pelo mesmo PRN de collor.
Não é irônico como a história se repete?
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