DIOMAR

domingo, 4 de novembro de 2012

ALVARO DIAS, DIZ PARANÁ VIROU TERRA DE NINGUÉM

{[CELSO NASCIMENTO, DIOMAR FRANCISCO, GAZETA DO POVO}

O PSDB, partido do governador do estado, passou a sofrer de grave problama de raquitismo. Não disputou eleições nas maiores cidades e a ele restaram as prefeituras de apenas 76 pequenos municípios do estado. O OMDB, outro partido que já teve grande espressão no paraná, também encolheu significativamente. Já o PT legenda do governo federal, só obteve êxito ralativo ao pendurar em Gustavo Fruet (PDT) a candidatura da vice. No mais, ficou fora também  dos maiores colégios eleitorais paranaenses. Outros partidos tiveram êxitos importantes, mas foram casos isolados, o que não lhes retira a codição de serem pouco exprecivos.

A análise é do senador Alvaro Dias, lider do PSDB no Senado Federal e membro da executiva nacional da sigla. "Do ponto de vista partidário, o paraná virou terra de ninguém.
Aqui, o governador não consegue liderar o processo político, e o PT, apesar da força federal, continua sendo eleitoralmente muito fraco", afirmou Alvaro.

O Senador observa que o PT saiu derrotado nos maiores colégios eleitorais em que disputou diretamente as prefeituras neste ano, como ocorreu em ponta  Grossa, Maringá e Londrina- "municípios que já tiveram prefeitos petistas", ressalta. Em Cascavel, chegou também ao segundo turno, mas terminou igualmente derrotado. Para Alvaro, afora a conquista de municípios pequenos, o partido dos trabalhadores só obtive relativo sucesso em Curitiba, onde emplacou a posição de vice de Gustavo Fruet.

Entretanto, nem mesmo esse fato deve ser contabilizado na conta dos êxitos petistaa, pois, segundo o senador, "o PT mais atrapalhou o Gustavo do que ajudou". Em rasão da rejeição dos eleitores ao PT, com o qual teve de se aliar, Gustavo esteve à baira da derrota já no primeiro turno", diz Alvaro.

Para o senador, a vitória final de Fruet se deve exclusivamente a dois fatores: "primeiro, ao erro político de Beto Richa, que o alijou do PSDB para lançar em seu lugar um candidato fraco, de outro partido. E, segundo, graças aos méritos pessoais do próprio GUSTAVO FRUET, que somam qualidades como experiência, competência e seriedade". O eleitor curitibano, raciocina Alvaro, percebeu que ele era o melhor candidato e votou nele "apesar do PT".

Na sua opinião, a eleição de Gustavo simboliza bem o fato de o eleitor se ligar muito mais à pessoa do candidato do que aos partidos. Mas lembra que há outro caso emblemático: "Londrina a segunda cidade mais importante do paraná, elegeu Alexandre Kireeff, do PSDB, partido novo e pequeno, que lançou apenas oito candidatos a vereador e não elegeu nenhum. Este é um fato revelador da falência dos partidos".

Alvaro observa que não há mais no paraná, como ocorre em outros estados, situações de polarização entre as maiores forças políticas. Ele explica: "O PMDB está enfraquecido, sem indentidade e mais fisiológico do que nunca; o PSDB está neste processo de derretimento provocado pelo governador; e o PT sofre com a rejeição a seus mensaleiros. O resto são alianças oportunistas e fisiológicas, incapazes de conquistar o respeito popular".

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