]{DIOMAR FRANCISCO GAÚCHO}
Nos anos 40, quando o escritor Monteiro Lobato lançou o manifesto "Petróleo é nosso", ainada durante a ditadura de Getúlio Vargas, ele brigava contra o monopólio das grandes petrolíferas norte- americanas que exploravam a riqueza no mundo inteiro. O Brasil ainda não havia descoberto o pré-sal, tinha poucas bacias de exploração e não tinha tecnologia para explorar o recurso, que mais tarde se tomaria no combustível mais precioso do mundo.
Passados 70 anos a perspectiva brasileira em relação ao petróleo mudou muito. O país tem a possibilidade de, em um futuro próximo, tomar-se em um dos maiores produtores mundiais de petróleo. Apesar de tudo isso, a questão permanece: de quem é o petróleo?
Depois que a Petrobras foi criada, a exploração da riqueza ficou para a estatal, que teoricamente deve distribuir seus lucros para o desenvolvimento do país. Mas criou-se a questão dos royalties, que seriam pagos para as localidades próximas à exploração. Mas a grande quantidade de petróleo é explorada na plataforma continental, portanto, fora da terra firme. E a questão tornou-se uma discussão sem fim. O fico, no entanto, sobre o desenvolvimento do país, parece ter ficado em segundo plano.
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