#BELMIRO VALVERDE JOBIM CASTOR/ DIOMAR FRANCISCO/ GAZETA DO POVO}
No clássico romance II Gattopardo (o Leopardo), Lambedusa escreve a visita de tancredi, um jovem aristocrata, a seu tio, Don Fabrizio, o príncipe da Casa Salina durante o confronto que levou à unificação da Itália e que colocou frente a frente a velha nobreza e os que queriam substituí-la. Quando Tangredi lhe revela que ele próprio já estava integrado ao movimento revoltoso e que iria, em breve, encontrar-se com Garibaldi, Don Frabizio fica alarmado com a insensatez do sobrinho, mas este pondera sabiamente como estão, tudo tem de mudar.
A presidente Dilma Rousseff e os seus aliados petistas, peemedebistas, oportunistas e outros "istas" estão tentando rescrever a fala de Tancredi adaptando-a ao Brasil de hoje: "Se quisermos que as coisas permaneçam como estão, é necessário fingir que está tudo mudando!" Pois só isso explica a enorme desfaçatez que está sendo encenado sob nossas vistas para parecer que o rugido das ruas foi ouvido e entendido pelos governantes e seus aliados.
Às pressas, depois de um aturdimento completo nos primeiros dias das manifestações, as "mudanças"começam em ritmo frenético: reajustes contratuais são adiados para parecer que a população foi ouvida, quando se sabe que pela própria natureza contratual desses aumentos- mais hora ou menos hora eles serão pagos até o último centavo; um Congresso desmoralizado e desfibrado, intimidado pela manifestações, vota em horas o que não havia votado em anos para parecer que finalmente a mensagem dos representados chegou aos representantes políticos; alguns absurdos legalistas são abordados, como a situação insólita de condenado à prisão que durante quatro anos exercia tranquilamente o mandato de deputado federal sem ser importunado.
Mas o fundamental continua o mesmo. A presidente, que nunca foi dada a articulações políticas, transformou-se subitamente na grande negociadora, chamando para o diálogo os políticos, os outros governantes, os movimentos sociais...Mas trata-se de diálago curioso em que ela alardea pactos sem tê-los discutido antes com os outros envolvidos, especialmente os que se opõem a ela e às políticas de seu partido; escorrega e anuncia uma Assembleia Constituinte para, em seguida, voltar atrás quando seus conselheiros (aliás, quem são eles e onde se escondem neste momento?) alertaram para o risco que o PT e seus aliados estariam correndo se realmente a população fosse chamada a modernizar nosso quadro institucional livremente, e não apenas seguir o script longamente acalentando por eles e que já foi repudiado no passado, como essa ridícula reforma eleitoral, com a introdução do voto de lista e do financiamento público das campanhas.
Em suas "articulações", preferiu esquecer tudo aquilo que realmente levou milhões de pessoas às ruas: a desmoralização da base aliada, composta pelo que há de mais anacrônico e vicioso na política Brasileira; a esbórnia de gastos públicos; os 39 ministérios; para abrigar os companheiros e aliados; e o desarranjo da política econômica, que não consegue promover o crescimento e ainda traz de volta o fantasma da inflação; a inacreditável transformação do BNDES em uma cornucópia de recursos públicos para apoiar empresários "amigo da Casa"a ampliar seus negócios absorvendo os concorrentes; a solução para a crise da "mobilidade urbana" que pariu o rato habitual de mais um conselho federal, e de vários estaduais e municipais "com participação dos cidadãos", e a tragédia da educação e da saúde pública, transformada em mero pretexto para abrir a medicina brasileira a profissionais cuja qualificação não foi certificada e a destinação não, no futuro remoto, de mais recursos para a educação.
E, assim, nossa Tancredi brasileira e seus aliados pretendem que a população se convença de algo está mudando, quando está ficando exatamente no mesmo.
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DIOMAR
sábado, 29 de junho de 2013
OS 7 DIAS QUE MUDARAM O BRASIL ATRAVÉS DA PRESSÃO POPULAR
#DIOMAR FRANCISCO}
PRESSÃO NAS RUAS.
As manifestações de rua levaram os políticos a agir. Além das decisões tomadas por governadores e prefeitos, deputados e senadores aprovaram, nos últimos dias, propostas que estavam emperradas há anos. Aqui alguns exemplos: são Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, entre outras Capitais, reduziram a tarifa de transporte coletivo. São Paulo suspendeu o reajuste do pedágio nas rodovias paulistas. Câmara Federal sepultou a PEC37, que limitaria o poder de investigação criminal do Ministério Público; cancelou a verba de R$ 43 milhões que seriam destinados ao Ministério das Comunicações para a Copa do Mundo. Portanto, que sirva de alerta para todos os políticos, governos federal, estaduais e municipais, deputados e vereadores, o povo esta saturado de tantas sacanagem com o dinheiro público.
PRESSÃO NAS RUAS.
As manifestações de rua levaram os políticos a agir. Além das decisões tomadas por governadores e prefeitos, deputados e senadores aprovaram, nos últimos dias, propostas que estavam emperradas há anos. Aqui alguns exemplos: são Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, entre outras Capitais, reduziram a tarifa de transporte coletivo. São Paulo suspendeu o reajuste do pedágio nas rodovias paulistas. Câmara Federal sepultou a PEC37, que limitaria o poder de investigação criminal do Ministério Público; cancelou a verba de R$ 43 milhões que seriam destinados ao Ministério das Comunicações para a Copa do Mundo. Portanto, que sirva de alerta para todos os políticos, governos federal, estaduais e municipais, deputados e vereadores, o povo esta saturado de tantas sacanagem com o dinheiro público.
sexta-feira, 28 de junho de 2013
GOVEVERNADOR BETO RICHA MANTEM SECRETÁRIO SEM ESCRÚPULO NO CARGO
#DIOMAR FRANCISCO}
O governador Beto Richa declarou que ele (secretário) não foi condenado, então não vê porque não poder coloca-lo no cerimonial, até porque este é menos importante do cargo que o seu aliado ocupava. O que parece é que o importante mesmo é manter esta pessoa ao seu lado. está bem acompanhado hein, Sr.Beto! Diga me com quem andas e lhe direi quem és.
Acho que o governador ainda não entendeu o recado das pessoas de bem na ruas do paraná e do país.
O governador Beto Richa declarou que ele (secretário) não foi condenado, então não vê porque não poder coloca-lo no cerimonial, até porque este é menos importante do cargo que o seu aliado ocupava. O que parece é que o importante mesmo é manter esta pessoa ao seu lado. está bem acompanhado hein, Sr.Beto! Diga me com quem andas e lhe direi quem és.
Acho que o governador ainda não entendeu o recado das pessoas de bem na ruas do paraná e do país.
quinta-feira, 27 de junho de 2013
NOTÍCIAS CURTAS, CAMINHO PEDREGOSO, BAIXAR OS CUSTOS
#DIOMAR FRANCISCO}
O manifesto da oposição está centrado na melhor prestação de serviços públicos. Contempla o sistemático combate à corrupção, a restauração de padrões éticos de conduta, aumento da transparência e respeito ao estado democrático de direito. Dá ênfase ao combate efetivo da inflação que se faz reduzindo custos. Com redução do números de ministros, por exemplo!
CAMINHO PEDREGOSO.
Parece que não existe para o governo outro caminho. Se as atuais dificuldades persistirem, e o povo parece disposto a não dar tréguas, se não através de grandes manifestações, com passeatas setoriais que serão muitas, tal o número de reivindicações, o aumento da inflação será a grande arma da oposição, que um dia, no passado, a domou. O combate à inflação fatalmente obrigará a presidente Dilma a rever as despesas de seu governo que só fazem aumentar. Não há João Santana que reverta esse caminho!
CPI PREOCUPANTE EM CURITIBA.
Uma CPI aprovada sem maiores resistência na Câmara Municipal, vai investigar o transporte coletivo de Curitiba através da Urbs e seu relacionamento com as empresas que há muitas décadas exploram o transporte coletivo de Curitiba. Um dos objetivos é entender os termos das solicitações que sempre acabam em "mais dos mesmos". Afinal, todas as vezes que o assunto "transporte coletivo vem à baila (agora com muita força popular), se fala em planilhas que nunca aparecem.
O manifesto da oposição está centrado na melhor prestação de serviços públicos. Contempla o sistemático combate à corrupção, a restauração de padrões éticos de conduta, aumento da transparência e respeito ao estado democrático de direito. Dá ênfase ao combate efetivo da inflação que se faz reduzindo custos. Com redução do números de ministros, por exemplo!
CAMINHO PEDREGOSO.
Parece que não existe para o governo outro caminho. Se as atuais dificuldades persistirem, e o povo parece disposto a não dar tréguas, se não através de grandes manifestações, com passeatas setoriais que serão muitas, tal o número de reivindicações, o aumento da inflação será a grande arma da oposição, que um dia, no passado, a domou. O combate à inflação fatalmente obrigará a presidente Dilma a rever as despesas de seu governo que só fazem aumentar. Não há João Santana que reverta esse caminho!
CPI PREOCUPANTE EM CURITIBA.
Uma CPI aprovada sem maiores resistência na Câmara Municipal, vai investigar o transporte coletivo de Curitiba através da Urbs e seu relacionamento com as empresas que há muitas décadas exploram o transporte coletivo de Curitiba. Um dos objetivos é entender os termos das solicitações que sempre acabam em "mais dos mesmos". Afinal, todas as vezes que o assunto "transporte coletivo vem à baila (agora com muita força popular), se fala em planilhas que nunca aparecem.
quarta-feira, 26 de junho de 2013
A DEMAGOGIA E A BOA NOTÍCIA EM CURITIBA
#ROGERIO WALDRIGUES GALINDO/ DIOMAR FRANCISCO}
Se a tarifa de ônibus de Curitiba baixasse hoje para R$0,50, sabe quanto os empresários do transporte coletivo perderiam? Nada. A cada vez que um passageiro passasse pela catraca, continuariam pingando R$ 2,99 na contas dos Gulin e dos Bertoldi. graças às regras das licitação feita pelo então prefeito Beto Richa, gerir os ônibus de Curitiba é um negócio de risco zero. O dólar pode cair ou subir. Eike Batista pode afundar. E os empresários continuarão recebendo a tarifa técnica.
A baixa na tarifa anunciada pelo prefeito Gustavo Fruet, assim, tem um pouco de demagogia. Anunciou-se que uma perte dos R$ 30 milhões para cobrir o novo rombo da tarifa sairá do dinheiro que os vereadores economizaram. Meia verdade. O dinheiro sairá é do bolso de cada um de nós; os vereadores apenas passaram a desperdiçar um pouco menos do que pagamos de impostos. Fôssemos cobrar o que eles torraram indevidamente em gestões anteriores e aí sim a coisa ficaria interessante.
O mesmo vale para a segunda fonte de recursos, o dinheiro que a prefeitura deixará de gastar em propaganda da Copa. Continuamos, eu e você, substituindo o transporte com impostos. A terceira fonte é ainda do mesmo tipo. O ISS que as empresas pagam deixarão de financiar outra coisa e passarão a ser investidos de volta no transporte. Assim, ninguém economiza nada. O que o sujeito deixa de pagar na hora de entrar no bisão, paga quando o canê do IPTU.
A boa notícia vem do que poderá ser feito no futuro. Primeiro, porque a prefeitura está vendo se as empresas pagaram seus impostos nos últimos anos como deveriam. A fiscalização começou em uma das permissionárias e o resultado é interessante. Na prefeitura já se diz que se os números forem os mesmos nas 11 fiscalizações, o valor que elas terão de pagar em atrasados poderá somar vários milhões. Aí sim estaremos falando em redução de custos, não em tapa-buracos. Um porém: as empresas dizem que a URBS recolheu tudo na fonte. Se não repassou a quem devia, seria problama da própria prefeitura.
Atualmente, a UrBs também promove uma inédita auditoria nas contas do sistema. A dúvida que existe há anos é se o sistema custa mesmo o que diz que ele custa. Ou seja, se a tarifa técnica, aquela que seve para renunciar as empresas, não poderia ser mais baixa. Gasta-se tudo isso em pneu? Em combustível, mesmo com motores mais modernos? O fato de eles comprarem milhões de litros não deveria levar a um desconto maior no preço?
Até agora, a auditoria ficou na primeira metade das contas, aquela que é visível do ponto de vista de quem está fora das empresas. Um segundo passo seria verificar a contabilidade dos três consórcios que, sem nenhuma concorrência, venceram a licitação e têm contrato até 2026. Dante Gulin, presidente do sindicato das empresas, garante que abrirá os dados a quem quiser ver.
Gustavo Fruet prometeu enquanto era candidato que iria para o confronto quando fosse necessário. Até agora, no semestre inicial, brigou pouco e falou bastante. O ICI, que na campanha era pintado como o grande problama das contas públicas, até onde se sabe, continua intacto, com os mesmos contratos e recebendo uma bolada da prefeitura como acontecia antes. A aoditoria na Urbs parece ser o primeiro marcado pelo prefeito.
Se a tarifa de ônibus de Curitiba baixasse hoje para R$0,50, sabe quanto os empresários do transporte coletivo perderiam? Nada. A cada vez que um passageiro passasse pela catraca, continuariam pingando R$ 2,99 na contas dos Gulin e dos Bertoldi. graças às regras das licitação feita pelo então prefeito Beto Richa, gerir os ônibus de Curitiba é um negócio de risco zero. O dólar pode cair ou subir. Eike Batista pode afundar. E os empresários continuarão recebendo a tarifa técnica.
A baixa na tarifa anunciada pelo prefeito Gustavo Fruet, assim, tem um pouco de demagogia. Anunciou-se que uma perte dos R$ 30 milhões para cobrir o novo rombo da tarifa sairá do dinheiro que os vereadores economizaram. Meia verdade. O dinheiro sairá é do bolso de cada um de nós; os vereadores apenas passaram a desperdiçar um pouco menos do que pagamos de impostos. Fôssemos cobrar o que eles torraram indevidamente em gestões anteriores e aí sim a coisa ficaria interessante.
O mesmo vale para a segunda fonte de recursos, o dinheiro que a prefeitura deixará de gastar em propaganda da Copa. Continuamos, eu e você, substituindo o transporte com impostos. A terceira fonte é ainda do mesmo tipo. O ISS que as empresas pagam deixarão de financiar outra coisa e passarão a ser investidos de volta no transporte. Assim, ninguém economiza nada. O que o sujeito deixa de pagar na hora de entrar no bisão, paga quando o canê do IPTU.
A boa notícia vem do que poderá ser feito no futuro. Primeiro, porque a prefeitura está vendo se as empresas pagaram seus impostos nos últimos anos como deveriam. A fiscalização começou em uma das permissionárias e o resultado é interessante. Na prefeitura já se diz que se os números forem os mesmos nas 11 fiscalizações, o valor que elas terão de pagar em atrasados poderá somar vários milhões. Aí sim estaremos falando em redução de custos, não em tapa-buracos. Um porém: as empresas dizem que a URBS recolheu tudo na fonte. Se não repassou a quem devia, seria problama da própria prefeitura.
Atualmente, a UrBs também promove uma inédita auditoria nas contas do sistema. A dúvida que existe há anos é se o sistema custa mesmo o que diz que ele custa. Ou seja, se a tarifa técnica, aquela que seve para renunciar as empresas, não poderia ser mais baixa. Gasta-se tudo isso em pneu? Em combustível, mesmo com motores mais modernos? O fato de eles comprarem milhões de litros não deveria levar a um desconto maior no preço?
Até agora, a auditoria ficou na primeira metade das contas, aquela que é visível do ponto de vista de quem está fora das empresas. Um segundo passo seria verificar a contabilidade dos três consórcios que, sem nenhuma concorrência, venceram a licitação e têm contrato até 2026. Dante Gulin, presidente do sindicato das empresas, garante que abrirá os dados a quem quiser ver.
Gustavo Fruet prometeu enquanto era candidato que iria para o confronto quando fosse necessário. Até agora, no semestre inicial, brigou pouco e falou bastante. O ICI, que na campanha era pintado como o grande problama das contas públicas, até onde se sabe, continua intacto, com os mesmos contratos e recebendo uma bolada da prefeitura como acontecia antes. A aoditoria na Urbs parece ser o primeiro marcado pelo prefeito.
terça-feira, 25 de junho de 2013
LANÇADA CAMPANHA POR REFORMA POLÍTICA E MELHORIA NO SERVIÇO PÚBLICO
#DIOMAR FRANCISCO}
Diversas entidades lançaram ontem a campanha pela reforma política e pela melhoria nos serviços públicos no país. A ideia é apresentar projetos de lei de iniciativa popular para pleitear as reformas, conforme já ocorreu com a lei da Ficha Limpa em 2010. As principais metas são a proibição do financiamento de campanhas políticas por meio de doações de empresas e a garantia de liberdade de expressão de candidatos e de eleitores pela internet.
De acordo com o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinícius Furtado, as mudanças poderão entrar em vigor nas eleições do ano que vem se o Congresso Nacional analisar as propostas em tempo hábil. Os projetos de iniciativa popular precisam do apoio de 1% do eleitorado em diversas unidades da Federação.
Diversas entidades lançaram ontem a campanha pela reforma política e pela melhoria nos serviços públicos no país. A ideia é apresentar projetos de lei de iniciativa popular para pleitear as reformas, conforme já ocorreu com a lei da Ficha Limpa em 2010. As principais metas são a proibição do financiamento de campanhas políticas por meio de doações de empresas e a garantia de liberdade de expressão de candidatos e de eleitores pela internet.
De acordo com o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinícius Furtado, as mudanças poderão entrar em vigor nas eleições do ano que vem se o Congresso Nacional analisar as propostas em tempo hábil. Os projetos de iniciativa popular precisam do apoio de 1% do eleitorado em diversas unidades da Federação.
segunda-feira, 24 de junho de 2013
TRIBUNAL DE CONTAS DO PARANÁ, PARAISO PARA POLÍTICOS SEM VOTO.
#DIOMAR FRANCISCO}
Tribunal de Contas do Paraná. Muito pertinente o editorial sobre o Tribunal de Contas (Gazeta do Povo, 20/6). Realmente é inacreditável que, em um país com alto índice de ocorrência de corrupção, raramente- e ponha raramente nisso- você ouça falar que o TC denunciou alguma falcatrua com o dinheiro público. Sempre é a Polícia Federal, o Ministério Público, a imprensa. O critério de formação do corpo técnico e de conselheiros teria de mudar radicalmente, deixando de ser apenas um grande cabide de empregos. Do jeito que está, a única coisa a fazer é mudar o nome do órgão para Tribunal de faz de Conta, porque atualmente ele só "faz de conta"que fiscaliza. Na semana passada a RPC TV, entrevistou um Cidadão que conhece em profundidade os problamas do TC, revelou que o Tribunal de Contas do Paraná, é um paraíso para políticos sem votos.
Tribunal de Contas do Paraná. Muito pertinente o editorial sobre o Tribunal de Contas (Gazeta do Povo, 20/6). Realmente é inacreditável que, em um país com alto índice de ocorrência de corrupção, raramente- e ponha raramente nisso- você ouça falar que o TC denunciou alguma falcatrua com o dinheiro público. Sempre é a Polícia Federal, o Ministério Público, a imprensa. O critério de formação do corpo técnico e de conselheiros teria de mudar radicalmente, deixando de ser apenas um grande cabide de empregos. Do jeito que está, a única coisa a fazer é mudar o nome do órgão para Tribunal de faz de Conta, porque atualmente ele só "faz de conta"que fiscaliza. Na semana passada a RPC TV, entrevistou um Cidadão que conhece em profundidade os problamas do TC, revelou que o Tribunal de Contas do Paraná, é um paraíso para políticos sem votos.
domingo, 23 de junho de 2013
AS RUAS DE 2013 LEVAM A 2014 NO PAÍS
#CELSO NASCIMENTO/ DIOAMAR FRANCISCO/ GAZETA DO POVO}
Sob a perspectiva de quem agora vê o povo tomar conta das ruas e gritar "contra tudo que aí está", a eleição de 2014 pode parecer ainda longínqua. Pode ser também que essa movimentação perca força e que, dentro de pouco tempo, as coisas volte ao "normal". E o "normal", infelizmente, é aquele estado letárgico que costuma manter os Brasileiros preso ao sofá da sala ainda que diante de seus olhos os telejornais os de má notícias.
A letargia foi superada nesses últimos dias. O povo se levantou do sofá e sai para protestar, para mostrar sua indignação. O objetivo imediato de pressionar o poder público a abaixar as tarifas do transporte coletivo já foi total ou parcialmente satisfeito. Mas nem por isso o entusiasmo cessou: Milhares ainda ocupam praças e ruas, bradando agora por causas de mais longo alcance.
Bradam contra a corrupção, contra os gastos absurdos com a promoção das Copas das Confederações, por melhores serviços de saúde, por educação de qualidade, por mais segurança, contra a PEC 37 que reduz poderes do Ministério Público...Enfim, uma pauta tão extensa e dispensa, mas que encontra um indiscutível ponto de convergência: o grito de revolta é contra tudo quanto é de responsabilidade direta dos governos, dos políticos e dos partidos que ocupam o poder- aqueles mesmos que até há poucos dias estavam se preparando alegremente para disputar a eleição do ano que vem...
Ah! bons tempos aqueles em que, a despeito de tudo do que eram capazes de fazer, o povo comparecia às urnas e os colocava de novo nos lugares de gostam. E que bom se tudo voltar logo a ser como antes- pensam esses mesmos políticos e governantes, a despeito da "solidariedade" hipócrita que hipotecam às manifestações. Chegam quase a fingir que nada é com eles.
Mas, então, eis a dúvida: com rua ou sem rua, o eleitorado que irá às urnas no ano que vem vai se comportar da mesma maneira como sempre o fez? Serão os velhos políticos e os poderosos atuais conduzidos ou reconduzidos aos seus reluzentes e bem pagos? Farão eles, os políticos e governantes, a partir de agora, o que o clamor popular deles exige?
OS EFEITOS ELEITORAIS E COLATERAIS.
Se a perplexidade toma conta dos governos- incluindo o da Presidente Dilma que, após duas semanas conflagradas, ainda não sabia que rumo tomar-, há alguns políticos que já começam a vislumbrar os efeitos eleitorais dos protestos. Um deles é o Senador Álvaro Dias, do PSDB- testemunha presencial da constrangedora veia que que a presidente sofreu no lotado estádio brasiliense na abertura da Copa das Confederações.
O senador Álvaro dias desce do nível nacional para o do paraná. Se era certo que o atual governador disputaria a reeleição enfrentando a ministra" Gleisi Hoffmann, essa certeza começa a se dissipar."Gleisi dependeria sempre do prestígio de Dilma para se viabilizar como candidata realmente competitiva, mas a queda da influência política da presidente poderá comprometer seu projeto. E completa: "já não acredito que Gleisi seja candidata.
Nesse caso, desde já estaria assegurada a recondução fácil do atual governador? Álvaro não partilha dessa noção, pois, segundo ele, a fraca administração do chefe tucano paranaense e seus muitos erros políticos ( o maior deles a perda da eleição em Curitiba) são fartamente conhecidos em todo o estado e lhe tiram a condição de um candidato que se poderia considerar imbatível.
Sem a petista Gleisi representando as correntes mais fortes de oposição no paraná e na dúvida sobre o ex-senador Roberto Requião será mesmo candidato, quem sobra? Álvaro Dias arrisca dar inesperada opinião: "Acredito que o Osmar Dias (PDT) acabará sendo levado a aceitar o desafio de outra vez disputar o governo".
Sob a perspectiva de quem agora vê o povo tomar conta das ruas e gritar "contra tudo que aí está", a eleição de 2014 pode parecer ainda longínqua. Pode ser também que essa movimentação perca força e que, dentro de pouco tempo, as coisas volte ao "normal". E o "normal", infelizmente, é aquele estado letárgico que costuma manter os Brasileiros preso ao sofá da sala ainda que diante de seus olhos os telejornais os de má notícias.
A letargia foi superada nesses últimos dias. O povo se levantou do sofá e sai para protestar, para mostrar sua indignação. O objetivo imediato de pressionar o poder público a abaixar as tarifas do transporte coletivo já foi total ou parcialmente satisfeito. Mas nem por isso o entusiasmo cessou: Milhares ainda ocupam praças e ruas, bradando agora por causas de mais longo alcance.
Bradam contra a corrupção, contra os gastos absurdos com a promoção das Copas das Confederações, por melhores serviços de saúde, por educação de qualidade, por mais segurança, contra a PEC 37 que reduz poderes do Ministério Público...Enfim, uma pauta tão extensa e dispensa, mas que encontra um indiscutível ponto de convergência: o grito de revolta é contra tudo quanto é de responsabilidade direta dos governos, dos políticos e dos partidos que ocupam o poder- aqueles mesmos que até há poucos dias estavam se preparando alegremente para disputar a eleição do ano que vem...
Ah! bons tempos aqueles em que, a despeito de tudo do que eram capazes de fazer, o povo comparecia às urnas e os colocava de novo nos lugares de gostam. E que bom se tudo voltar logo a ser como antes- pensam esses mesmos políticos e governantes, a despeito da "solidariedade" hipócrita que hipotecam às manifestações. Chegam quase a fingir que nada é com eles.
Mas, então, eis a dúvida: com rua ou sem rua, o eleitorado que irá às urnas no ano que vem vai se comportar da mesma maneira como sempre o fez? Serão os velhos políticos e os poderosos atuais conduzidos ou reconduzidos aos seus reluzentes e bem pagos? Farão eles, os políticos e governantes, a partir de agora, o que o clamor popular deles exige?
OS EFEITOS ELEITORAIS E COLATERAIS.
Se a perplexidade toma conta dos governos- incluindo o da Presidente Dilma que, após duas semanas conflagradas, ainda não sabia que rumo tomar-, há alguns políticos que já começam a vislumbrar os efeitos eleitorais dos protestos. Um deles é o Senador Álvaro Dias, do PSDB- testemunha presencial da constrangedora veia que que a presidente sofreu no lotado estádio brasiliense na abertura da Copa das Confederações.
O senador Álvaro dias desce do nível nacional para o do paraná. Se era certo que o atual governador disputaria a reeleição enfrentando a ministra" Gleisi Hoffmann, essa certeza começa a se dissipar."Gleisi dependeria sempre do prestígio de Dilma para se viabilizar como candidata realmente competitiva, mas a queda da influência política da presidente poderá comprometer seu projeto. E completa: "já não acredito que Gleisi seja candidata.
Nesse caso, desde já estaria assegurada a recondução fácil do atual governador? Álvaro não partilha dessa noção, pois, segundo ele, a fraca administração do chefe tucano paranaense e seus muitos erros políticos ( o maior deles a perda da eleição em Curitiba) são fartamente conhecidos em todo o estado e lhe tiram a condição de um candidato que se poderia considerar imbatível.
Sem a petista Gleisi representando as correntes mais fortes de oposição no paraná e na dúvida sobre o ex-senador Roberto Requião será mesmo candidato, quem sobra? Álvaro Dias arrisca dar inesperada opinião: "Acredito que o Osmar Dias (PDT) acabará sendo levado a aceitar o desafio de outra vez disputar o governo".
sexta-feira, 21 de junho de 2013
VITÓRIAS E DERROTAS NA MOBILIZAÇÃO
#DIOMAR FRANCISCO}
A multiplicação das manifestações pelo Brasil sem dúvida marca um momento histórico no país. Independentemente da pauta de reivindicações, a principal lição destes episódios e o recado que fica para a classe política é que a população é capaz de se mobilizar, mesmo sem ter lideranças individuais ou de partidos organizados.
Talvez, pela primeira vez, nós brasileiros começamos a entender o que é "povo". As mobilizações tiveram como efeito imediato a redução das tarifas de ônibus em várias capitais- inclusive Curitiba.
Mas como os próprios manifestantes dizem, o movimento não é só pelos R$ 20 centavos, mas a pauta foi só multiplicando com o passar dos protestos. Tudo nessa vida, o lado negativo. Em várias cidades, grupos aproveitaram as manifestações legítimas para praticarem crimes.
Houve invasão de caixas eletrônicos e a tentativa de arrombamentos; saques de lojas e depredação do patrimônio público. Por incrível que pareça, estes poucos maus elementos são capazes de comprometer a credibilidade das manifestações.
A multiplicação das manifestações pelo Brasil sem dúvida marca um momento histórico no país. Independentemente da pauta de reivindicações, a principal lição destes episódios e o recado que fica para a classe política é que a população é capaz de se mobilizar, mesmo sem ter lideranças individuais ou de partidos organizados.
Talvez, pela primeira vez, nós brasileiros começamos a entender o que é "povo". As mobilizações tiveram como efeito imediato a redução das tarifas de ônibus em várias capitais- inclusive Curitiba.
Mas como os próprios manifestantes dizem, o movimento não é só pelos R$ 20 centavos, mas a pauta foi só multiplicando com o passar dos protestos. Tudo nessa vida, o lado negativo. Em várias cidades, grupos aproveitaram as manifestações legítimas para praticarem crimes.
Houve invasão de caixas eletrônicos e a tentativa de arrombamentos; saques de lojas e depredação do patrimônio público. Por incrível que pareça, estes poucos maus elementos são capazes de comprometer a credibilidade das manifestações.
A FIFA DÁ ULTIMATO A PRESIDETE DILMA ROUSSEFF
#DIOMAR FRANCISCO}
Ou o governo brasileiro garante a segurança da Copa das Confederações, dos jogadores, comitivas e membros da imprensa Internacional que estão no Brasil, ou a Copa das Confederações será cancelada.
Este é ultimato dado pela FIFA a Presidente Dilma Rousseff. A informação é do UOL Esporte que destaca que, oficialmente, a FIFA quanto o governo Brasileiro negam o ultimato.
A presidente Dilma Rousseff comunicou uma reunião ministerial de emergência para manhã desta sexta-feira. um dos objetivos do encontro, destaca o UOL é encontrar subsídios para convencer a FIFA de que é possível realizar os torneios mundiais no país em segurança.
INDENIZAÇÃO.
Segundo o UOL, caso a medida extrema seja adotada e a FIFA, realmente, cancele o evento, a lei geral da Copa prevê que o governo brasileiro pague eventuais prejuízo de entidade.
O UOL destaca que o capitulo V da lei, sancionada em 2012, fala sobre o assunto. O artigo 22 diz "A União responderá pelos danos que causar, por ação ou omissão, a FIFA seus representantes legais, empregados ou consultores. O artigo 23 fala que "A União assumirá os efeitos de responsabilidade Civil perante a FIFA, seus representantes legais, empregados e consultores por todo e qualquer dano resultante ou que tenha surgido em função de qualquer incidente ou acidente de segurança relacionado ao evento, exceto se na medida em que a FIFA ou a vítima houver corrido para a ocorrência do dano.
Ou o governo brasileiro garante a segurança da Copa das Confederações, dos jogadores, comitivas e membros da imprensa Internacional que estão no Brasil, ou a Copa das Confederações será cancelada.
Este é ultimato dado pela FIFA a Presidente Dilma Rousseff. A informação é do UOL Esporte que destaca que, oficialmente, a FIFA quanto o governo Brasileiro negam o ultimato.
A presidente Dilma Rousseff comunicou uma reunião ministerial de emergência para manhã desta sexta-feira. um dos objetivos do encontro, destaca o UOL é encontrar subsídios para convencer a FIFA de que é possível realizar os torneios mundiais no país em segurança.
INDENIZAÇÃO.
Segundo o UOL, caso a medida extrema seja adotada e a FIFA, realmente, cancele o evento, a lei geral da Copa prevê que o governo brasileiro pague eventuais prejuízo de entidade.
O UOL destaca que o capitulo V da lei, sancionada em 2012, fala sobre o assunto. O artigo 22 diz "A União responderá pelos danos que causar, por ação ou omissão, a FIFA seus representantes legais, empregados ou consultores. O artigo 23 fala que "A União assumirá os efeitos de responsabilidade Civil perante a FIFA, seus representantes legais, empregados e consultores por todo e qualquer dano resultante ou que tenha surgido em função de qualquer incidente ou acidente de segurança relacionado ao evento, exceto se na medida em que a FIFA ou a vítima houver corrido para a ocorrência do dano.
quinta-feira, 20 de junho de 2013
O MONSTRO FOI PARA A RUA
#DIOMAR FRANCISCO/ ELIO GASPARI/GAZETA DO POVO}}
Em dezembro de 1974, a oposição havia derrotado a ditadura nas urnas, elegendo 16 dos 21 senadores, e o ex-presidente Joscelino Kubitschek estava num almoço quando lhe perguntaram o que acontecia no Brasil. "o que vai acontecer, não sei. Soltaram o Monstro. Ele está em todos os lugares." Abaixou-se, como se procurasse alguma coisa em baixo da mesa, e prosseguiu: Ele está em todos lugares, aqui, ali, onde você imaginar." "Que Monstro?"
"A opinião pública."
Dois anos depois JK morreu num acidante de automóvel e o Monstro levou-o nos ombros ao avião que levaria a Brasília. Lá ocorreu a maior manifestação popular desde a deposição de João Goulart.
Em 1984, o general Ernesto Geisel estava diante de uma fotografia da multidão que fora à Candelária para o comício das diretas já. "Eu me rendo", disse o ex-presidente, adversário até a morte de eleições diretas em qualquer país, em qualquer época. Demorou uma década, mas o Monstro prevaleceu. O oposicionista Tancredo Neves foi eleito pelo colégio Eleitoral e a ditadura finou-se.
O Monstro voltou. O mesmo que pôs Fernando Collor para fora do planalto.
Jogo jogado. Contudo seria útil recapitular o que já aconteceu. afinal, o que aconteceu aconteceu, e o que está acontecendo não se pode saber o que seja.
Em dezembro de 1974, a oposição havia derrotado a ditadura nas urnas, elegendo 16 dos 21 senadores, e o ex-presidente Joscelino Kubitschek estava num almoço quando lhe perguntaram o que acontecia no Brasil. "o que vai acontecer, não sei. Soltaram o Monstro. Ele está em todos os lugares." Abaixou-se, como se procurasse alguma coisa em baixo da mesa, e prosseguiu: Ele está em todos lugares, aqui, ali, onde você imaginar." "Que Monstro?"
"A opinião pública."
Dois anos depois JK morreu num acidante de automóvel e o Monstro levou-o nos ombros ao avião que levaria a Brasília. Lá ocorreu a maior manifestação popular desde a deposição de João Goulart.
Em 1984, o general Ernesto Geisel estava diante de uma fotografia da multidão que fora à Candelária para o comício das diretas já. "Eu me rendo", disse o ex-presidente, adversário até a morte de eleições diretas em qualquer país, em qualquer época. Demorou uma década, mas o Monstro prevaleceu. O oposicionista Tancredo Neves foi eleito pelo colégio Eleitoral e a ditadura finou-se.
O Monstro voltou. O mesmo que pôs Fernando Collor para fora do planalto.
Jogo jogado. Contudo seria útil recapitular o que já aconteceu. afinal, o que aconteceu aconteceu, e o que está acontecendo não se pode saber o que seja.
quarta-feira, 19 de junho de 2013
NÓS QUEREMOS UM NOVO BRASIL
#DIOMAR FRANCISCO}
PROTESTO-1
Ninguém aguenta um Brasil calado e massacrado pela incompetência de nossos dirigentes, infelizmente escolhido por nós. Pena que esses protestos não aconteceram antes, no tempo do mensalão, dos diários secretos e tantos outros abusos do poder público. O Brasil acordou, mas deveria ter acordado há muito tempo. Raul Gelbecke.
PROTESTO-2
Qualquer que seja a motivação, o aumento das passagens do transporte coletivo ou a desnecessária Copa do Mundo, felizmente alguém está se manifestando contra a ditadura dos políticos, estruturada em corrupção, mensalão, falcatruas, desvios de dinheiro público, enriquecimento ilícito, impostos absurdos e distribuição de bolsas. O alerta está dado. O povo não quer migalhas e nem ficar dependente do governo. Luiz Eduardo.
PROTESTO-3
As recentes manifestações são como foguetes sem direção. O protesto é tardio, o dinheiro já foi gasto. No bem-bom do "nunca antes neste país", ninguém reclamava. A inflação, inclusive da tarifa de ônibus, é resultado da política desastrada do governo. Amanhã tudo continuará igual. Basta um"confirma" de um eleitor bolsista para afogar o grito de um manifestante. É o déjá vu dos caras-pintadas. Daqui a 20 anos, o herói abraçará o vilão. E todos faremos papel de palhaço.
PROTESTO-4
Eu queria apenas dar os parabéns aos manifestantes de Curitiba, mas, acima de tudo, queria parabenizar a polícia de Curitiba. Ela mostrou que, quando bem usada, em favor da população (que em toda a passeata foi contra o vandalismo), ajuda a promover uma linda festa- festa essa que, pelo menos pra mim, ficará marcada na memória. Fabiano Aguilar Corrêa.
PROCESSOS DE FALÊNCIAS.
Há muito que se sabe que existe juízes, síndicos desembargares e outras espécies infiltradas na roubalheira dos processos de falências. É preciso fazer uma varredura no Judiciário como se fez na Assembleia. Se o Ministério Público e a Polícia forem a fundo nas investigações, vai faltar cadeia para tanto bandidos. Não podemos ficar calados. por favor, noticiem, é preciso que a sociedade saiba que está sendo lesada e como as coisas acontecem. Dilete De Nez/ Diomar Francisco.
CPI DO PEDÁGIO.
A CPI do pedágio (Gazeta do Povo, 18/6) é útil e necessária, no mínimo para ampliar e melhorar o nível de transparência sobre um assunto tão relevante para a economia e a sociedade paranaense. A propósito de CPIs, não entendo como é que os ilustres deputados assinam determinados documentos e, decorridas algumas horas ou dias, retiram suas assinaturas, mudando de ideia e de lado. A impressão que fica é de que eles foram alvo de pressões expressas ou ocultas.
PROTESTO-1
Ninguém aguenta um Brasil calado e massacrado pela incompetência de nossos dirigentes, infelizmente escolhido por nós. Pena que esses protestos não aconteceram antes, no tempo do mensalão, dos diários secretos e tantos outros abusos do poder público. O Brasil acordou, mas deveria ter acordado há muito tempo. Raul Gelbecke.
PROTESTO-2
Qualquer que seja a motivação, o aumento das passagens do transporte coletivo ou a desnecessária Copa do Mundo, felizmente alguém está se manifestando contra a ditadura dos políticos, estruturada em corrupção, mensalão, falcatruas, desvios de dinheiro público, enriquecimento ilícito, impostos absurdos e distribuição de bolsas. O alerta está dado. O povo não quer migalhas e nem ficar dependente do governo. Luiz Eduardo.
PROTESTO-3
As recentes manifestações são como foguetes sem direção. O protesto é tardio, o dinheiro já foi gasto. No bem-bom do "nunca antes neste país", ninguém reclamava. A inflação, inclusive da tarifa de ônibus, é resultado da política desastrada do governo. Amanhã tudo continuará igual. Basta um"confirma" de um eleitor bolsista para afogar o grito de um manifestante. É o déjá vu dos caras-pintadas. Daqui a 20 anos, o herói abraçará o vilão. E todos faremos papel de palhaço.
PROTESTO-4
Eu queria apenas dar os parabéns aos manifestantes de Curitiba, mas, acima de tudo, queria parabenizar a polícia de Curitiba. Ela mostrou que, quando bem usada, em favor da população (que em toda a passeata foi contra o vandalismo), ajuda a promover uma linda festa- festa essa que, pelo menos pra mim, ficará marcada na memória. Fabiano Aguilar Corrêa.
PROCESSOS DE FALÊNCIAS.
Há muito que se sabe que existe juízes, síndicos desembargares e outras espécies infiltradas na roubalheira dos processos de falências. É preciso fazer uma varredura no Judiciário como se fez na Assembleia. Se o Ministério Público e a Polícia forem a fundo nas investigações, vai faltar cadeia para tanto bandidos. Não podemos ficar calados. por favor, noticiem, é preciso que a sociedade saiba que está sendo lesada e como as coisas acontecem. Dilete De Nez/ Diomar Francisco.
CPI DO PEDÁGIO.
A CPI do pedágio (Gazeta do Povo, 18/6) é útil e necessária, no mínimo para ampliar e melhorar o nível de transparência sobre um assunto tão relevante para a economia e a sociedade paranaense. A propósito de CPIs, não entendo como é que os ilustres deputados assinam determinados documentos e, decorridas algumas horas ou dias, retiram suas assinaturas, mudando de ideia e de lado. A impressão que fica é de que eles foram alvo de pressões expressas ou ocultas.
terça-feira, 18 de junho de 2013
AS RASÕES DO PROTESTO NO BRASIL
#DIOMAR FRANCISCO}}
O país foi às ruas ontem para protestar. Centenas de milhares de pessoas, nas principais capitais gritaram palavras de ordem, em Brasília, os manifestantes chegaram a subir no Congresso Nacional. A questão que não ficou muito clara é o motivo do protesto. Tudo começou com o aumento da tarifa de ônibus em algumas capitais. Mas esse não parece ser mais o único motivo.
Em outras cidades, a motivação teria sido os gastos público com a Copa das Confederações. Mas neste caso, o protesto seria restrito às cidades-sede ou nos locais de competição. O que também não parece ser o caso. Uma outra questão ainda poderia ser a corrupção dos políticos. Mas em nenhum momento os manifestantes pediram a cabeça do político A ou B.
Ou seja embora todos reconheçam que os protestos são legítimos, o foco ainda é meio difuso. A mobilização da sociedade é sempre saudável. Porque não aproveitar isso para pedir mais recursos para a educação ou a saúde.
O país foi às ruas ontem para protestar. Centenas de milhares de pessoas, nas principais capitais gritaram palavras de ordem, em Brasília, os manifestantes chegaram a subir no Congresso Nacional. A questão que não ficou muito clara é o motivo do protesto. Tudo começou com o aumento da tarifa de ônibus em algumas capitais. Mas esse não parece ser mais o único motivo.
Em outras cidades, a motivação teria sido os gastos público com a Copa das Confederações. Mas neste caso, o protesto seria restrito às cidades-sede ou nos locais de competição. O que também não parece ser o caso. Uma outra questão ainda poderia ser a corrupção dos políticos. Mas em nenhum momento os manifestantes pediram a cabeça do político A ou B.
Ou seja embora todos reconheçam que os protestos são legítimos, o foco ainda é meio difuso. A mobilização da sociedade é sempre saudável. Porque não aproveitar isso para pedir mais recursos para a educação ou a saúde.
segunda-feira, 17 de junho de 2013
ONDA DE PROTESTOS
#DIOMAR FRANCISCO}
PROTESTO-1
Se, de um lado, os cidadãos devem procurar se manifestar acerca dos seus direitos, devem saber que essa manifestação não pode interferir negativamente nos direitos de outros. Por outro lado, o Estado não pode simplesmente querer que essas manifestações não ocorram. Deve, sim, entender que manifestação ocorrem e que não podem ser tratadas com violência.
PROTESTO-2
É impressionante! Assiste-se ao noticiário e constata-se que boa parte da imprensa relata que houve "excesso" da polícia, e aqueles manifestantes aloprados e baderneiros só queriam manifestar-se "pacificamente". Na verdade, grupos radicais resolveram adotar os métodos do MST, na certeza de que nada vai lhes acontecer.
PROTESTO-1
Se, de um lado, os cidadãos devem procurar se manifestar acerca dos seus direitos, devem saber que essa manifestação não pode interferir negativamente nos direitos de outros. Por outro lado, o Estado não pode simplesmente querer que essas manifestações não ocorram. Deve, sim, entender que manifestação ocorrem e que não podem ser tratadas com violência.
PROTESTO-2
É impressionante! Assiste-se ao noticiário e constata-se que boa parte da imprensa relata que houve "excesso" da polícia, e aqueles manifestantes aloprados e baderneiros só queriam manifestar-se "pacificamente". Na verdade, grupos radicais resolveram adotar os métodos do MST, na certeza de que nada vai lhes acontecer.
domingo, 16 de junho de 2013
ESCUTA DA PF TRAZ INDÍCIO DE INLEGALIDADE EM GESTÃO DE FALÊNCIA, DIZ JORNAL
#REDAÇÃO, GAZETA DO POVO/ DIOMAR FRANCISCO}}
Reportagem de O Estado de S. Paula mostra andamento de investigação sobre o Judiciário paranaense.
Reportagem do jornal O Estado de São Paulo afirma que a Polícia Federal teria realizado escutas telefônicas que revelariam uma "relação incestuosa" ente magistrados do paraná e advogados que atuam como administradores de massas falidas no estado. As escutas foram feitas com autorização judicial e fazem parte de uma investigação que chegou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e envolve juízes de primeira instância e desembargadores.
A administração das falências no paraná vem sendo alvo de denúncias e está sendo investigada também pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que anunciou estar voltando nesta semana a Curitiba para dar prosseguimento à apuração dos fatos. Segundo a reportagem, os advogados disputam a indicação gerir as falências porque o negócio é rentável: pode oferecer até R$ 200 mil por mês, além do ganho com a venda dos bens da empresa falida.
Segundo a reportagem, o inquérito sobre o assunto afirma que nove desembargadores e dois juízes de primeira instância poderiam estar trabalhando para direcionar os processos de falências para determinados escritórios de advocacia. Um dos desembargadores citados, diz a reportagem, é o presidente do Tribunal de Justiça, Clayton Camargo.
Segundo a reportagem, a investigação aponta para uma disputa entre dois grupos interessados na falências. Um deles seria o do advogado Marcelo Simão, responsável por um grande número de processos de falência. O outro grupo seria a do deputado estadual Fabio Camargo (PTB), filho do desembargador Clayton Camargo e irmão da Juíza Vanessa Camargo.
De acordo com as informações do jornal, os dois grupos disputariam a indicação de gestores das massas falidas. Mas em uma das gravações, segundo os investigadores, o pai de Marcelo Simão, Rubens Simão, sugeriria um acordo com Clayton Camargo. O pacto seria selado com a indicação do filho do magistrado para o Tribunal de Contas do Estado. O inquérito é relatado pelo ministro Ari Pargendler, do STJ. O Estadão ouviu o advogado Marcelo Simão, que negou ser beneficiário de qualquer esquema ilegal para gerir falências. O deputado Fabio Camargo confirmou a candidatura ao TC mas negou que precise de apoio da família Simão para isso. O TJ afirmou que os desembargadores não tinham declarações sobre o assunto até o fechamento da reportagem.
Reportagem de O Estado de S. Paula mostra andamento de investigação sobre o Judiciário paranaense.
Reportagem do jornal O Estado de São Paulo afirma que a Polícia Federal teria realizado escutas telefônicas que revelariam uma "relação incestuosa" ente magistrados do paraná e advogados que atuam como administradores de massas falidas no estado. As escutas foram feitas com autorização judicial e fazem parte de uma investigação que chegou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e envolve juízes de primeira instância e desembargadores.
A administração das falências no paraná vem sendo alvo de denúncias e está sendo investigada também pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que anunciou estar voltando nesta semana a Curitiba para dar prosseguimento à apuração dos fatos. Segundo a reportagem, os advogados disputam a indicação gerir as falências porque o negócio é rentável: pode oferecer até R$ 200 mil por mês, além do ganho com a venda dos bens da empresa falida.
Segundo a reportagem, o inquérito sobre o assunto afirma que nove desembargadores e dois juízes de primeira instância poderiam estar trabalhando para direcionar os processos de falências para determinados escritórios de advocacia. Um dos desembargadores citados, diz a reportagem, é o presidente do Tribunal de Justiça, Clayton Camargo.
Segundo a reportagem, a investigação aponta para uma disputa entre dois grupos interessados na falências. Um deles seria o do advogado Marcelo Simão, responsável por um grande número de processos de falência. O outro grupo seria a do deputado estadual Fabio Camargo (PTB), filho do desembargador Clayton Camargo e irmão da Juíza Vanessa Camargo.
De acordo com as informações do jornal, os dois grupos disputariam a indicação de gestores das massas falidas. Mas em uma das gravações, segundo os investigadores, o pai de Marcelo Simão, Rubens Simão, sugeriria um acordo com Clayton Camargo. O pacto seria selado com a indicação do filho do magistrado para o Tribunal de Contas do Estado. O inquérito é relatado pelo ministro Ari Pargendler, do STJ. O Estadão ouviu o advogado Marcelo Simão, que negou ser beneficiário de qualquer esquema ilegal para gerir falências. O deputado Fabio Camargo confirmou a candidatura ao TC mas negou que precise de apoio da família Simão para isso. O TJ afirmou que os desembargadores não tinham declarações sobre o assunto até o fechamento da reportagem.
sábado, 15 de junho de 2013
PDT DO PARANÁ, REALIZOU ONTEM(14) REUNIÃO COM A EXECUTIVA ESTADUAL
#DIOMAR FRANCISCO}}
Ontem foi realizado reunião da executiva estadual. Presentes o presidente nacional do partido, Carlos Lupi e do presidente estadual, licenciado, Osmar Dias, Gustavo Fruet, presidente municipal do PDT, e deputados e lideranças. Ficou decidido que o PDT terá chapa pura para deputado federal e estadual. 300 municípios devem realizar convenções municipais. Cinco encontros regionais deve ser realizados até dia 15 de setembro para promover a filiação de lideranças. Minha opinião: É preciso que realmente isso se concretize em 2014 para elegermos somente deputados do nosso partido. Se quiserem fazer coligações, que façam na majoritária, para presidente e senador. Chega de eleger candidatos a deputado de outros partidos. Brizola Sempre!! PDT.
Ontem foi realizado reunião da executiva estadual. Presentes o presidente nacional do partido, Carlos Lupi e do presidente estadual, licenciado, Osmar Dias, Gustavo Fruet, presidente municipal do PDT, e deputados e lideranças. Ficou decidido que o PDT terá chapa pura para deputado federal e estadual. 300 municípios devem realizar convenções municipais. Cinco encontros regionais deve ser realizados até dia 15 de setembro para promover a filiação de lideranças. Minha opinião: É preciso que realmente isso se concretize em 2014 para elegermos somente deputados do nosso partido. Se quiserem fazer coligações, que façam na majoritária, para presidente e senador. Chega de eleger candidatos a deputado de outros partidos. Brizola Sempre!! PDT.
sexta-feira, 14 de junho de 2013
BOMBA-RELÓGIO, DIZ GUSTAVO FRUET, NA DIMINUIÇÃO DOS PREÇOS DAS PASSAGENS
#DIOMAR FRANCISCO}}
O prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, disse ontem, em entrevistas a emissoras de rádios e televisão, que teme que as prefeituras que estão baixando o preço da tarifa de transporte coletivo estejam armando uma "bomba-relógio", que pode estourar no ano que vem.
-Espero que esta diminuição de custo nos municípios que não têm rede integrada não comprometa um reajuste maior no ano que vem. Seria muito bom que congelem o preço da tarifa porque diminuir simplesmente, antecipando o debate que não é eleitoral, agora, pode parecer cômodo, mas a bomba relógio vai estourar lá na frente, disse.
Já Baixou.
Fruet destacou que o preço da tarifa da rede Integrada de Transporte, na verdade, já baixou. Ele lembrou que o preço da tarifa técnica é de R$ 3,10 (o que se paga às empresas que operam o sistema), mas garantiu o preço em R$ 2,85.
Fruet responsabilizou diretamente o governador Beto Richa pelo desequilíbrio do sistema- o "rombo" é de cerca de 80 milhões de reais, que, quando prefeito de Curitiba, realizou uma licitação que determina que todos os anos, no dia 26 de fevereiro, se reajuste a tarifa pela inflação.
O prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, disse ontem, em entrevistas a emissoras de rádios e televisão, que teme que as prefeituras que estão baixando o preço da tarifa de transporte coletivo estejam armando uma "bomba-relógio", que pode estourar no ano que vem.
-Espero que esta diminuição de custo nos municípios que não têm rede integrada não comprometa um reajuste maior no ano que vem. Seria muito bom que congelem o preço da tarifa porque diminuir simplesmente, antecipando o debate que não é eleitoral, agora, pode parecer cômodo, mas a bomba relógio vai estourar lá na frente, disse.
Já Baixou.
Fruet destacou que o preço da tarifa da rede Integrada de Transporte, na verdade, já baixou. Ele lembrou que o preço da tarifa técnica é de R$ 3,10 (o que se paga às empresas que operam o sistema), mas garantiu o preço em R$ 2,85.
Fruet responsabilizou diretamente o governador Beto Richa pelo desequilíbrio do sistema- o "rombo" é de cerca de 80 milhões de reais, que, quando prefeito de Curitiba, realizou uma licitação que determina que todos os anos, no dia 26 de fevereiro, se reajuste a tarifa pela inflação.
quinta-feira, 13 de junho de 2013
FRUET PROJETA REDUÇÃO DE R$ 90 MILHÕES NAS DESPESAS
#DIOMAR FRANCISCO}}{
PREFEITO GUSTAVO FRUET APRESENTOU DIAGNÓSTICO DAS AÇÕES IMPLEMENTADAS NOS PRIMEIROS SEIS MESES DE GOVERNO. EM REUNIÃO COM EMPRESÁRIOS NA SEDE DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DO PARANÁ (ACP).
A prefeitura de Curitiba deve economizar até o fim deste ano R$ 90 milhões com despesas de custeio. O dado foi informado pelo prefeito Gustavo Fruet a empresários que se reuniram para ouvi-lo na sede da Associação Comercial do Paraná, na noite de terça-feira (11), Fruet apresentou um diagnóstico das ações apresentada nos primeiros seis meses de governo e mostrou, especialmente, os resultados positivos da política de contenção de despesas, implementada desde janeiro.
" Estamos procurando otimizar a receita municipal e cortar despesas. Por isso extinguimos diretoria, chefias, estamos revisando todos os contratos. Esta redução de R$ 90 milhões no primeiro ano mostra o que se pode fazer a longo prazo", disse. Fruet foi recebido pelo presidente Edson José Ramon e demais dirigentes da entidade, para falar aos integrantes dos Conselhos Político e centro Vivo, coordenados respectivamente pelos vices presidente Gláucio José Geara e Jean Michel Galiano, Cerca de 150 pessoas lotaram a sala magna para ouvir a exposição do prefeito sobre o conjuntos de ações desenvolvida pela gestão municipal, durante o primeiro semestre desse ano.
Na oportunidade, a ACP entregou ao prefeito alguns projetos e sugestões nas áreas de segurança, mobilidade, banheiros públicos, calçadas e escadarias, "visando não apenas a melhoria de condições para expansão do comércio, inclusive nos bairros, mas a ampliação dos benefícios para a população em geral," como explicou o presidente Edson Ramon.
O coordenador do Conselho Político Gláucio José Geara, ratificou ao prefeito a preocupação da entidade que é "frontalmente contrária, assim como a maioria absoluta de seus associados, quanto a decretação de feriados nos dias de jogos da Copa do Mundo de 2014, em Curitiba". Geara lembrou que esteve duas vezes na Câmara Municipal, participando de reuniões sobre o assunto, assinalando que Curitiba poderá ter uma semana inteira de feriados em junho do próximo ano, tendo em vista que o governo federal decretou feriado nos dias de jogos da seleção Brasileira.
PREFEITO GUSTAVO FRUET APRESENTOU DIAGNÓSTICO DAS AÇÕES IMPLEMENTADAS NOS PRIMEIROS SEIS MESES DE GOVERNO. EM REUNIÃO COM EMPRESÁRIOS NA SEDE DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DO PARANÁ (ACP).
A prefeitura de Curitiba deve economizar até o fim deste ano R$ 90 milhões com despesas de custeio. O dado foi informado pelo prefeito Gustavo Fruet a empresários que se reuniram para ouvi-lo na sede da Associação Comercial do Paraná, na noite de terça-feira (11), Fruet apresentou um diagnóstico das ações apresentada nos primeiros seis meses de governo e mostrou, especialmente, os resultados positivos da política de contenção de despesas, implementada desde janeiro.
" Estamos procurando otimizar a receita municipal e cortar despesas. Por isso extinguimos diretoria, chefias, estamos revisando todos os contratos. Esta redução de R$ 90 milhões no primeiro ano mostra o que se pode fazer a longo prazo", disse. Fruet foi recebido pelo presidente Edson José Ramon e demais dirigentes da entidade, para falar aos integrantes dos Conselhos Político e centro Vivo, coordenados respectivamente pelos vices presidente Gláucio José Geara e Jean Michel Galiano, Cerca de 150 pessoas lotaram a sala magna para ouvir a exposição do prefeito sobre o conjuntos de ações desenvolvida pela gestão municipal, durante o primeiro semestre desse ano.
Na oportunidade, a ACP entregou ao prefeito alguns projetos e sugestões nas áreas de segurança, mobilidade, banheiros públicos, calçadas e escadarias, "visando não apenas a melhoria de condições para expansão do comércio, inclusive nos bairros, mas a ampliação dos benefícios para a população em geral," como explicou o presidente Edson Ramon.
O coordenador do Conselho Político Gláucio José Geara, ratificou ao prefeito a preocupação da entidade que é "frontalmente contrária, assim como a maioria absoluta de seus associados, quanto a decretação de feriados nos dias de jogos da Copa do Mundo de 2014, em Curitiba". Geara lembrou que esteve duas vezes na Câmara Municipal, participando de reuniões sobre o assunto, assinalando que Curitiba poderá ter uma semana inteira de feriados em junho do próximo ano, tendo em vista que o governo federal decretou feriado nos dias de jogos da seleção Brasileira.
quarta-feira, 12 de junho de 2013
O PIBINHO DE GUIDO MANTEGA À DEERIVA
#DIOMAR FRANCISCO/ CLÁUDIO SLAVIERO/ GAZETA DO POVO}
O ministro Guido Mantega divulgou o seu "PIBinho" trimestral, de 0,6%, admitindo que a economia do país não terá o desempenho que ele previa para 2013, com um PIB de pelo menos 4%. Mas, sem perder a empáfia, alegou que esse é um crescimento sustentável dentro dos padrões estabelecidos e que a economia vai bem.
O patético episódio sobre o fim do bolsa Família, que levou milhares de pessoas a sacar a que seria a última parcela do bolsa-esmola, reafirma que a oposição do PT é mesmo pelos pobres: deseja manter 13 milhões de brasileiros na situação de pobreza em que se encontram. A prova é o desempenho de nossa economia. Parece que o (des)governo deseja mantê-la neste patamar para cultivar esse universo de pobres que lhe garanta a reeleição.
Segundo Cláudio Sláviero, que o governo petista tem raiva dos empresários e das empresas que têm lucros, daqueles que desejam o desenvolvimento e o progresso. Altos impostos, carga tributária absurda, emaranhados de leis trabalhistas e fiscais, dificuldade para se abrir ou fechar empresas, excesso de burocracia generalizada, corrupção, inflação e projetos do PAC empacados, além do caos na infraestrutura, mostram mesmo que a opção do PT é pelo atraso e pelo discurso ideológico.
Prova categórica disso é o Mercosul. Há mais de 20 anos somos os pretensos líderes de um tratado comercial de retorno econômico duvidoso com discursos vazios e orientado pelo viés ideológico terceiro-mundista, que reúne países piores que nós. Ele surgiu como uma aliança comercial objetivando dinamizar a economia regional, movimentando entre si mercadorias, pessoas, força de trabalho e capitais para gerar crescimento e riqueza entre os países; hoje, é um bloco que não serve para nada e não produz nada! É essa a opção do PT: juntar-se aos mais pobres, com os líderes mais fracos, consolidar a opção pelo atraso.
De que serve a Venezuela e seus chavismos, envolta no governo de Nicolás Maduro e a proclamação revolução implantada por seu antecessor? De que nos serve a Argentina, conduzida- às trapalhadas- por Cristina Kirchner, ou o Uruguai, com a quietude política do ex-guerrilheiro José Mojica? Há um exemplo bem nítido das distorções desse bloco: nos últimos anos, o Brasil perdeu exportações para tradicionais compradores da América Latina (que preferiram direcionar suas compras para outros destinos), perdendo US$ 5,4 bilhões em vendas, segundo a Confederação Nacional da Industria. O Paraguai deveria exultar por ter sido expulso desse clube de incompetentes.
Os exemplos de blocos comerciais com sucesso poderiam ser copiados. Mas o que parece seduzir os governos do Mercosul é o modelo protecionista, retrógado e escorado sé em discursos. O Brasil e a Argentina são típicos deste perfil, fechados em medidas pseudo protetoras da economia.
Ao mesmo tempo, enquanto a Argentina, por exemplo, impõe barreiras, regras e taxas ao Brasil, em vários produtos, a Aliança do Pacífico junta Chile, Peru, Colômbia e México (além do ingresso previsto de Costa Rica), que reduzem ou eliminam as tarifas aduaneiras de produtos comercializados entre suas fronteiras.
Especialistas entendem que a Aliança do pacífico, formada por países com crescimento de PIB, inflação controlada, negócios estimulados e abertura (literal) ao mundo pelo pacífico, busca a diversificação de suas relações comerciais com outros países e blocos para deter o avanço asiático na região. E, ao mesmo tempo, pretende se beneficiar da demanda dos asiáticos por commodities agrícolas e minerais.
Ninguém age de forma ineficaz, como faz o Brasil, negociando e ou cooperando com a Etiópia e perdoando dívidas de países africanos, entre outros, pela simples simpatia ideológica ou olhando para as próximas eleições e ou a chamada opção pelos mais pobres, subestimando alianças com países mais ricos, que possam nos alavancar para um futuro de prosperidade.
Idealizado desde o seu rascunho para facilitar a inserção do quarteto de países fundadores na economia global e o estímulo ao seu desenvolvimento econômico e social, o Mercosul parece cada vez mais virado de cabeça para baixo, tendo o Brasil do PT, aquele com a opção pela pobreza, como líder inconteste.
O ministro Guido Mantega divulgou o seu "PIBinho" trimestral, de 0,6%, admitindo que a economia do país não terá o desempenho que ele previa para 2013, com um PIB de pelo menos 4%. Mas, sem perder a empáfia, alegou que esse é um crescimento sustentável dentro dos padrões estabelecidos e que a economia vai bem.
O patético episódio sobre o fim do bolsa Família, que levou milhares de pessoas a sacar a que seria a última parcela do bolsa-esmola, reafirma que a oposição do PT é mesmo pelos pobres: deseja manter 13 milhões de brasileiros na situação de pobreza em que se encontram. A prova é o desempenho de nossa economia. Parece que o (des)governo deseja mantê-la neste patamar para cultivar esse universo de pobres que lhe garanta a reeleição.
Segundo Cláudio Sláviero, que o governo petista tem raiva dos empresários e das empresas que têm lucros, daqueles que desejam o desenvolvimento e o progresso. Altos impostos, carga tributária absurda, emaranhados de leis trabalhistas e fiscais, dificuldade para se abrir ou fechar empresas, excesso de burocracia generalizada, corrupção, inflação e projetos do PAC empacados, além do caos na infraestrutura, mostram mesmo que a opção do PT é pelo atraso e pelo discurso ideológico.
Prova categórica disso é o Mercosul. Há mais de 20 anos somos os pretensos líderes de um tratado comercial de retorno econômico duvidoso com discursos vazios e orientado pelo viés ideológico terceiro-mundista, que reúne países piores que nós. Ele surgiu como uma aliança comercial objetivando dinamizar a economia regional, movimentando entre si mercadorias, pessoas, força de trabalho e capitais para gerar crescimento e riqueza entre os países; hoje, é um bloco que não serve para nada e não produz nada! É essa a opção do PT: juntar-se aos mais pobres, com os líderes mais fracos, consolidar a opção pelo atraso.
De que serve a Venezuela e seus chavismos, envolta no governo de Nicolás Maduro e a proclamação revolução implantada por seu antecessor? De que nos serve a Argentina, conduzida- às trapalhadas- por Cristina Kirchner, ou o Uruguai, com a quietude política do ex-guerrilheiro José Mojica? Há um exemplo bem nítido das distorções desse bloco: nos últimos anos, o Brasil perdeu exportações para tradicionais compradores da América Latina (que preferiram direcionar suas compras para outros destinos), perdendo US$ 5,4 bilhões em vendas, segundo a Confederação Nacional da Industria. O Paraguai deveria exultar por ter sido expulso desse clube de incompetentes.
Os exemplos de blocos comerciais com sucesso poderiam ser copiados. Mas o que parece seduzir os governos do Mercosul é o modelo protecionista, retrógado e escorado sé em discursos. O Brasil e a Argentina são típicos deste perfil, fechados em medidas pseudo protetoras da economia.
Ao mesmo tempo, enquanto a Argentina, por exemplo, impõe barreiras, regras e taxas ao Brasil, em vários produtos, a Aliança do Pacífico junta Chile, Peru, Colômbia e México (além do ingresso previsto de Costa Rica), que reduzem ou eliminam as tarifas aduaneiras de produtos comercializados entre suas fronteiras.
Especialistas entendem que a Aliança do pacífico, formada por países com crescimento de PIB, inflação controlada, negócios estimulados e abertura (literal) ao mundo pelo pacífico, busca a diversificação de suas relações comerciais com outros países e blocos para deter o avanço asiático na região. E, ao mesmo tempo, pretende se beneficiar da demanda dos asiáticos por commodities agrícolas e minerais.
Ninguém age de forma ineficaz, como faz o Brasil, negociando e ou cooperando com a Etiópia e perdoando dívidas de países africanos, entre outros, pela simples simpatia ideológica ou olhando para as próximas eleições e ou a chamada opção pelos mais pobres, subestimando alianças com países mais ricos, que possam nos alavancar para um futuro de prosperidade.
Idealizado desde o seu rascunho para facilitar a inserção do quarteto de países fundadores na economia global e o estímulo ao seu desenvolvimento econômico e social, o Mercosul parece cada vez mais virado de cabeça para baixo, tendo o Brasil do PT, aquele com a opção pela pobreza, como líder inconteste.
terça-feira, 11 de junho de 2013
REDE DE PROSTITUÇÃO EM CURITIBA
#DIOMAR FRANCISCO]}
O vereador Jorge Bernardi (PDT) deve ter alguma carta na manga: na semana, ele repetiu, da tribuna da Câmara que tem conhecimento de uma rede de exploração do lenocínio em Curitiba, a partir do aliciamento de jovens que chegam do interior.
A fala de Bernardi foi a propósito de seu projeto de lei que dispõe sobre fiscalização de telefones públicos, muito utilizados por aliciadores sexuais. Disse que confia em ações do Ministério Público e cumprimentou o Delegado Estorillio, por ação que prendeu uma quadrilha que atuava na modalidade, dias atrás.
PARTIDO DA FAMÍLIA S/A, PARTIDO DA PÁTRIA LIVRE.
Uma ampla e bem fundamentada pesquisa jornalística, na edição de domingo de O Globo, dedicou duas páginas a os partidos políticos do país, de como eles vivem, com recursos públicos. Nenhuma legenda parece ter sido poupada, grandes e pequenas. O foco do Trabalho investigativo foi mostrar como a verba pública R$ 300 milhões este ano), do fundo partidário, dá emprego a parentes dos donos da legendas.
PARTIDO DA FAMÍLIA S/A
No caso do Paraná, o partido da pátria livre (PPL) não foi poupado, assinalando o jornal carioca, na reportagem de Chico Góis: "Recém fundado, o partido da pátria livre (PPL) também vai pelo mesmo caminho. No Paraná o Presidente é Mário José de Rauen Bacellar Filho, e a primeira vice-presidente é Alzimara Cabrera Fraga Barcellar, da mesma família."
Ao contrário de outros casos citados como geradores de empregos a familiares, a situação do PPL no paraná não foi apontado como remuneradora da família que comanda. Mas o levantamento é claro: irmãos, tios, pais, cônjuges, primos, ex- cônjuges, avós filhos de dirigentes partidários participam do grande botim. Um dos mais generosos é o PMDB do Pará, onde Jader Barbalho emprega ex- mulher e dois filhos no diretório regional.
O vereador Jorge Bernardi (PDT) deve ter alguma carta na manga: na semana, ele repetiu, da tribuna da Câmara que tem conhecimento de uma rede de exploração do lenocínio em Curitiba, a partir do aliciamento de jovens que chegam do interior.
A fala de Bernardi foi a propósito de seu projeto de lei que dispõe sobre fiscalização de telefones públicos, muito utilizados por aliciadores sexuais. Disse que confia em ações do Ministério Público e cumprimentou o Delegado Estorillio, por ação que prendeu uma quadrilha que atuava na modalidade, dias atrás.
PARTIDO DA FAMÍLIA S/A, PARTIDO DA PÁTRIA LIVRE.
Uma ampla e bem fundamentada pesquisa jornalística, na edição de domingo de O Globo, dedicou duas páginas a os partidos políticos do país, de como eles vivem, com recursos públicos. Nenhuma legenda parece ter sido poupada, grandes e pequenas. O foco do Trabalho investigativo foi mostrar como a verba pública R$ 300 milhões este ano), do fundo partidário, dá emprego a parentes dos donos da legendas.
PARTIDO DA FAMÍLIA S/A
No caso do Paraná, o partido da pátria livre (PPL) não foi poupado, assinalando o jornal carioca, na reportagem de Chico Góis: "Recém fundado, o partido da pátria livre (PPL) também vai pelo mesmo caminho. No Paraná o Presidente é Mário José de Rauen Bacellar Filho, e a primeira vice-presidente é Alzimara Cabrera Fraga Barcellar, da mesma família."
Ao contrário de outros casos citados como geradores de empregos a familiares, a situação do PPL no paraná não foi apontado como remuneradora da família que comanda. Mas o levantamento é claro: irmãos, tios, pais, cônjuges, primos, ex- cônjuges, avós filhos de dirigentes partidários participam do grande botim. Um dos mais generosos é o PMDB do Pará, onde Jader Barbalho emprega ex- mulher e dois filhos no diretório regional.
domingo, 9 de junho de 2013
NOTAS POLÍTICA CURTAS.
#DIOMAR FRANCISCO}{
Se o governo federal pretende suspender a concessão das Br101 e 376, deveria ouvir os usuários. A agência reguladora deve exigir o cumprimento do contato, e não liberar a concessionária do compromisso assumido.
TRÂNSITO.
"Infelismente boa parte da polícia de trânsito é confundida com a máquina de arrecação formada por pardais em descidas e guardas atrás de postes e árvores esperando os desavisados." Esse tipo de atitude dos próprios agentes de trânsito, é interpretados por nós cidadão como uma afronta a nossa inteligência. O próprio sistema é viciado, é considerado podre, cheio de maldades para infernizar o condutor, de forma perversa, como se a maioria do condutores fosse uns débeis mentais sem noção, por isso ninguém confia no sistema.
LITORAL DO PARANÁ.
Temos um litoral tão pequeno e tão abandonado! Guaratuba, e Caioba, são os dois principais balneários do paraná; no entanto, carecem muito de infraestrutura básica. Sobre a construção de uma ponte e Guaratuba, sou totalmente a favor. Ela seria de extrema importância não somente na temporada de verão e feriados, mas durante todos os dias do ano para a população local. A ponte traria mais desenvolvimento para a região. E, se fosse extasiada, mesmo sendo mais cara, valeria a pena pelo chamariz que seria para o nosso Litoral.
Se o governo federal pretende suspender a concessão das Br101 e 376, deveria ouvir os usuários. A agência reguladora deve exigir o cumprimento do contato, e não liberar a concessionária do compromisso assumido.
TRÂNSITO.
"Infelismente boa parte da polícia de trânsito é confundida com a máquina de arrecação formada por pardais em descidas e guardas atrás de postes e árvores esperando os desavisados." Esse tipo de atitude dos próprios agentes de trânsito, é interpretados por nós cidadão como uma afronta a nossa inteligência. O próprio sistema é viciado, é considerado podre, cheio de maldades para infernizar o condutor, de forma perversa, como se a maioria do condutores fosse uns débeis mentais sem noção, por isso ninguém confia no sistema.
LITORAL DO PARANÁ.
Temos um litoral tão pequeno e tão abandonado! Guaratuba, e Caioba, são os dois principais balneários do paraná; no entanto, carecem muito de infraestrutura básica. Sobre a construção de uma ponte e Guaratuba, sou totalmente a favor. Ela seria de extrema importância não somente na temporada de verão e feriados, mas durante todos os dias do ano para a população local. A ponte traria mais desenvolvimento para a região. E, se fosse extasiada, mesmo sendo mais cara, valeria a pena pelo chamariz que seria para o nosso Litoral.
sábado, 8 de junho de 2013
OLHO VIVO NA POLÍTICA DE CURITIBA, PR.
#DIOMAR FRANCISCO}}
CAIXA- PRETA-1
A caixa-preta do instituto Curitiba de Informática (ICI) continuará preta, segundo decidiu quinta-feira o tribunal de Contas ao aprovar relatório do conselheiro Durval Amaral. Ex-chefe da Casa Civil do atual governo, ele argumenta que o ICI, por ser uma organização social (OS), está dispensado de prestar contas do dinheiro público que recebe da prefeitura de Curitiba.
CAIXA-PRETA-2
No ano passado, o ICI recebeu dos cofres municipais R$ 150 milhões e vai embolsar outros R$ 400 milhões até 2016, segundo contrato firmado na gestão de Luciano Ducci. O ICI controla todos os serviços da prefeitura que dependem da informática- desde a execução financeira e folha de pagamento até coisas mais simples, como agendamento de consultas e a bilhetagem eletrônica dos ônibus. Se o ICI parar, a prefeitura para junto e com ela todos os cidadãos que dependem de seus serviços.
CAIXA-PRETA-3
O ICI terceiriza serviços para outras empresas (a bilhetagem, por exemplo, é da Dataprom), sem licitação e sem revelar à prefeitura ou ao Tribunal de Contas o quanto paga para terceiros. Na prática, embora cite razões legais para agir assim, o Tribunal de Contas acaba de abrir mão da tarefa de fiscalizar o bom emprego do dinheiro público.
CAIXA-PRETA-4
Mas há um detalhe que poucos sabem: pela legislação que regula as OS, essas organizações estão impedidas de fazer terceirizações- ao contrário, devem contar com pessoal e estrutura próprios para internalizar todos os serviços que se propõe prestar. Outro detalhe: em março passado. o ICI assinou aditivo contratual que obriga a tornar transparentes na página da internet da prefeitura todas as suas despesas todos os meses, informando valores e nomes dos subcontratos.
CAIXA-PRETA-5
Até então, a "caixa-preta" do ICI não permita esse acesso à prefeitura, o que a impedia sequer de avaliar os custos e saber que rumo tomava seu dinheiro. Passados já quase três meses do aditivo, o ICI não cumpriu a obrigação, e é até possível que agora, com a decisão do TC, se sinta tentado a buscar na justiça o cancelamento do aditivo.
CAIXA-PRETA-6
Se, no entanto, disponibilizar os dados, o ICI estará confessando a irregularidade de terceirizar serviços, dando margem a providências jurídicas da outra parte. A consequência poderia até ser o rompimento do contrato- mas como substituir o ICI por outras empresas ou pela própria administração direta sem causar inevitável reboliço informático? Ou seja, o município tende a continuar refém do ICI por mais tempo, a menos que assuma o controle da sua direção, hoje nas mãos de um pequeno grupo de empresários.
CAIXA- PRETA-1
A caixa-preta do instituto Curitiba de Informática (ICI) continuará preta, segundo decidiu quinta-feira o tribunal de Contas ao aprovar relatório do conselheiro Durval Amaral. Ex-chefe da Casa Civil do atual governo, ele argumenta que o ICI, por ser uma organização social (OS), está dispensado de prestar contas do dinheiro público que recebe da prefeitura de Curitiba.
CAIXA-PRETA-2
No ano passado, o ICI recebeu dos cofres municipais R$ 150 milhões e vai embolsar outros R$ 400 milhões até 2016, segundo contrato firmado na gestão de Luciano Ducci. O ICI controla todos os serviços da prefeitura que dependem da informática- desde a execução financeira e folha de pagamento até coisas mais simples, como agendamento de consultas e a bilhetagem eletrônica dos ônibus. Se o ICI parar, a prefeitura para junto e com ela todos os cidadãos que dependem de seus serviços.
CAIXA-PRETA-3
O ICI terceiriza serviços para outras empresas (a bilhetagem, por exemplo, é da Dataprom), sem licitação e sem revelar à prefeitura ou ao Tribunal de Contas o quanto paga para terceiros. Na prática, embora cite razões legais para agir assim, o Tribunal de Contas acaba de abrir mão da tarefa de fiscalizar o bom emprego do dinheiro público.
CAIXA-PRETA-4
Mas há um detalhe que poucos sabem: pela legislação que regula as OS, essas organizações estão impedidas de fazer terceirizações- ao contrário, devem contar com pessoal e estrutura próprios para internalizar todos os serviços que se propõe prestar. Outro detalhe: em março passado. o ICI assinou aditivo contratual que obriga a tornar transparentes na página da internet da prefeitura todas as suas despesas todos os meses, informando valores e nomes dos subcontratos.
CAIXA-PRETA-5
Até então, a "caixa-preta" do ICI não permita esse acesso à prefeitura, o que a impedia sequer de avaliar os custos e saber que rumo tomava seu dinheiro. Passados já quase três meses do aditivo, o ICI não cumpriu a obrigação, e é até possível que agora, com a decisão do TC, se sinta tentado a buscar na justiça o cancelamento do aditivo.
CAIXA-PRETA-6
Se, no entanto, disponibilizar os dados, o ICI estará confessando a irregularidade de terceirizar serviços, dando margem a providências jurídicas da outra parte. A consequência poderia até ser o rompimento do contrato- mas como substituir o ICI por outras empresas ou pela própria administração direta sem causar inevitável reboliço informático? Ou seja, o município tende a continuar refém do ICI por mais tempo, a menos que assuma o controle da sua direção, hoje nas mãos de um pequeno grupo de empresários.
sexta-feira, 7 de junho de 2013
VATICANO. PAPA FRANCISCO ENVIA MENSAGEM PARA CURITIBA
#DIOMAR FRANCISCO}}
Em missa celebrada com o arcebispo metropolitano de Curitiba, Dom Moacyr Vitti, ontem de manhã, o Papa Francisco enviou um recado para os fiéis de Curitiba.
Em transmissão pela rádio Vaticano o papa declarou. "Queridos Peregrinos de Língua Portuguesa, sede bem-vindos! Uma saudação particular aos fiéis diocesanos de Curitiba, com o seu pastor, Dom Moacyr Vitti, encorajando-vos a apostarem em ideais grandes de serviço que engrandecem o coração e tornam fecundos os vossos talentos. De bom grado, abençoo a vós e aos vossos entes queridos". Dom Moacyr deve voltar a Curitiba no dia 18 de junho.
Em missa celebrada com o arcebispo metropolitano de Curitiba, Dom Moacyr Vitti, ontem de manhã, o Papa Francisco enviou um recado para os fiéis de Curitiba.
Em transmissão pela rádio Vaticano o papa declarou. "Queridos Peregrinos de Língua Portuguesa, sede bem-vindos! Uma saudação particular aos fiéis diocesanos de Curitiba, com o seu pastor, Dom Moacyr Vitti, encorajando-vos a apostarem em ideais grandes de serviço que engrandecem o coração e tornam fecundos os vossos talentos. De bom grado, abençoo a vós e aos vossos entes queridos". Dom Moacyr deve voltar a Curitiba no dia 18 de junho.
SEM ACORDO, PEC 37 VAI À VOTAÇÃO DIA 26
#DIOMAR FRANCISCO}}
Câmara. Após um mês de trabalho, comissão recebe ultimato. Proposta sobre o poder de investigação seguem sem consenso entre policiais e membros do Ministério Público.
Com ou sem acordo, o presidente da Câmara deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), colocará em votação no dia 26 a PEC (proposta de Emenda à Constituição)37, que retira o poder do MP( Ministério Público) de fazer investigação criminais, deixando a função para as Polícias.
"O combate à corrupção, à impunidade tem que ter a participação do MP e dos delegados de forma harmônica e responsável. Se não chegarem a um entendimento, deixei claro, vou pautar e vamos votar."
A proposta aguarda votação há dois anos, mas está longe de um acordo. A comissão especial criada no mês passado reúne representante do MP, polícias e governo, mas tem dificuldades para fechar o texto final. Uma versão com 48 artigos foi entregue ontem à Câmara, mas o grupo fará ainda mais três reuniões para tentar solucionar o impasse.
"Já houve avanço na permissão para que o MP possa investigar. Falta definir em quais hipóteses", adiantou o deputado Fábio Trad (PMDB-MS), relator da PEC.
A falta de consenso, porém, está justamente nas exceções. A polícia entende que os promotores e procuradores deveriam ter uma espécie de autorização antes de começar a apuração dos crimes. "Toda a investigação tem que ter por base o inquérito policial. A exceção não pode ter regra própria", argumentou Benito Augusto Tese, vice-presidente da Associação dos Delegados do Brasil.
A promotoria entende que haverá prejuízo para as investigações caso o processo seja burocratizado. "A proposta que defendemos é a da regulamentação, com regras para prazos Judiciais das investigações e a amplitude nas investigações de forma total.
Não deve existir a palavra privativa para nenhuma das partes", diz a presidente em exercício da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público, Norma Cavalcante.
Câmara. Após um mês de trabalho, comissão recebe ultimato. Proposta sobre o poder de investigação seguem sem consenso entre policiais e membros do Ministério Público.
Com ou sem acordo, o presidente da Câmara deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), colocará em votação no dia 26 a PEC (proposta de Emenda à Constituição)37, que retira o poder do MP( Ministério Público) de fazer investigação criminais, deixando a função para as Polícias.
"O combate à corrupção, à impunidade tem que ter a participação do MP e dos delegados de forma harmônica e responsável. Se não chegarem a um entendimento, deixei claro, vou pautar e vamos votar."
A proposta aguarda votação há dois anos, mas está longe de um acordo. A comissão especial criada no mês passado reúne representante do MP, polícias e governo, mas tem dificuldades para fechar o texto final. Uma versão com 48 artigos foi entregue ontem à Câmara, mas o grupo fará ainda mais três reuniões para tentar solucionar o impasse.
"Já houve avanço na permissão para que o MP possa investigar. Falta definir em quais hipóteses", adiantou o deputado Fábio Trad (PMDB-MS), relator da PEC.
A falta de consenso, porém, está justamente nas exceções. A polícia entende que os promotores e procuradores deveriam ter uma espécie de autorização antes de começar a apuração dos crimes. "Toda a investigação tem que ter por base o inquérito policial. A exceção não pode ter regra própria", argumentou Benito Augusto Tese, vice-presidente da Associação dos Delegados do Brasil.
A promotoria entende que haverá prejuízo para as investigações caso o processo seja burocratizado. "A proposta que defendemos é a da regulamentação, com regras para prazos Judiciais das investigações e a amplitude nas investigações de forma total.
Não deve existir a palavra privativa para nenhuma das partes", diz a presidente em exercício da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público, Norma Cavalcante.
quinta-feira, 6 de junho de 2013
ELEIÇÃO 2014, MINIRREFORMA ELEITORAL LIBERA PRÉ-CAMPANHA NA INTERNET
#DIOMAR FRANCISCO}[
Um grupo de trabalho da Câmara dos Deputados aprovou ontem o texto principal de uma proposta de minirreforma eleitoral para as eleições de 2014. A proposta estabelece, por exemplo, a regulamentação da pré-campanha. Os deputados, no entanto, deixaram os pontos polêmicos para serem decididos pelo colégio de líderes da Casa, como alterações na Lei da Ficha Limpa. A ideia é que, após passar pelo crivo dos líderes, o projeto seja levado para votação no plenário da Câmara.
A medida de maior consenso entre os deputados regulamenta a chamada pré-campanha, liberando especialmente as ações na internet. Pelo texto, os candidatos podem pedir votos em sites pessoais e em redes sociais, além de blogs e micro blogs nesse período. Mas estarão proibidos de arrecadar recursos eleitorais nem fazer campanha ostensiva, como participar de passeatas e comícios.
Sem conseguir consenso em outros pontos, o Deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), coordenador do grupo de trabalho, deixou para o colégio de líderes definirem se regras instituídas na Lei da Ficha Limpa serão modificadas. A proposta original, por exemplo, prevê que poderão concorrer ex-chefes do Executivo que tiverem sua prestações de contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas (TC). O texto prevê que o candidato fica inelegível apenas se o parecer do Legislativo confirmar irregularidades. Pela Lei atual, torna candidato inelegível. Outro ponto do projeto permite aos políticos receberem o registro de suas candidaturas mesmo quando tiverem contas eleitorais desaprovadas.
Um grupo de trabalho da Câmara dos Deputados aprovou ontem o texto principal de uma proposta de minirreforma eleitoral para as eleições de 2014. A proposta estabelece, por exemplo, a regulamentação da pré-campanha. Os deputados, no entanto, deixaram os pontos polêmicos para serem decididos pelo colégio de líderes da Casa, como alterações na Lei da Ficha Limpa. A ideia é que, após passar pelo crivo dos líderes, o projeto seja levado para votação no plenário da Câmara.
A medida de maior consenso entre os deputados regulamenta a chamada pré-campanha, liberando especialmente as ações na internet. Pelo texto, os candidatos podem pedir votos em sites pessoais e em redes sociais, além de blogs e micro blogs nesse período. Mas estarão proibidos de arrecadar recursos eleitorais nem fazer campanha ostensiva, como participar de passeatas e comícios.
Sem conseguir consenso em outros pontos, o Deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), coordenador do grupo de trabalho, deixou para o colégio de líderes definirem se regras instituídas na Lei da Ficha Limpa serão modificadas. A proposta original, por exemplo, prevê que poderão concorrer ex-chefes do Executivo que tiverem sua prestações de contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas (TC). O texto prevê que o candidato fica inelegível apenas se o parecer do Legislativo confirmar irregularidades. Pela Lei atual, torna candidato inelegível. Outro ponto do projeto permite aos políticos receberem o registro de suas candidaturas mesmo quando tiverem contas eleitorais desaprovadas.
quarta-feira, 5 de junho de 2013
OAB-PR PEDE QUE CNJ VETE A DESÃO DO JUDICIÁRIO À CONTA ÚNICA
#DIOMAR FRANCISCO}](
"PARA A ORDEM, PARTICIPAÇÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA NO SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA ABRIRIA BRECHA PARA GOVERNO DO ESTADO TER ACESSO A RECURSOS DE DEPÓSITOS JUDICIAIS".
A soccional paranaense da Ordem dos advogados do Brasil (OAB-PR) protocolou ontem pedido de providência no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para proibir que o tribunal de justiça do paraná (TJ-Pr) passe a integrar a chamada conta única do governo estadual. A apossibilidade de convênio entre o governo do estado e o prevista no artigo 6.ºda lei que criou o Sistema de Gestão Integrada de recursos financeiros do Estado do paraná (Sigerfi).
A OAB-PR entende que a desão do TJ ao caixa único do estado sobre brechas para que todos os depósitos didiciais existentes na justiça estadual paranaense passem ao controle do Executivo. "O pedido de providência da OAB, em sede liminar, é feito no sentido de impedir que os valores dos depósitos judiciais passem a integrar a conta única do governo estadual. Para OAB, há inconstitucionalidade na transferência de recursos privados e oriundos de litígios particulares para conta única do Executivo", diz a nota da entidade.
O Sigerfi foi aprovado na semana retrasada na Assembleia Legislativa e sancionada pelo governador Beto Richa na terça-feira passada. A Secretaria da Fazenda ainda trabalha na regulamentação do sistema, o que deve ser concluido até a próxima semana. O sigerfi centraliza as receitas e despesas do governo estadual em uma única conta, possibilitando ao governo maior facilidade no remanejamento de recursos de uma área para outra.
ADESÃO.
Em seu ponto mais polêmico, a lei permite que outros poderes se associam ao caixa único. Caso o judiciário decida aderir ao sigerfi, o Executivo teria acesso a bilhões de reais que estão em disputa judicial e permanecem em contas do TJ, aguardando a decisão judicial. Estima-se que até R$ 6 bilhões estejam nessas contas.
"O que a gente sustenta é que o governo não pode firmar convênio e se utilizar da totalidade dos recursos", diz o presidente da OAB,PR, Juliano Breda. Segundo ele, a lei que cria o Sigerfi e o decreto judiciário 940/2013, que cria uma espécie de conta única para os depósitos judiciais e recursos financeiros do TJ do Paraná, dão margem para o estabelecimento do convênio.
Breda afirma ainda que não está descartado o questionamento da constitucionalidade da lei que criu o Sigerfi no Supremo Tribunal Federal (STF). "É uma possibilidade", Diz. para recorrer ao Supremo, no entanto, a OAB-PR precisa de um parecer favorável do Conselho Federal da Ordem.
"PARA A ORDEM, PARTICIPAÇÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA NO SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA ABRIRIA BRECHA PARA GOVERNO DO ESTADO TER ACESSO A RECURSOS DE DEPÓSITOS JUDICIAIS".
A soccional paranaense da Ordem dos advogados do Brasil (OAB-PR) protocolou ontem pedido de providência no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para proibir que o tribunal de justiça do paraná (TJ-Pr) passe a integrar a chamada conta única do governo estadual. A apossibilidade de convênio entre o governo do estado e o prevista no artigo 6.ºda lei que criou o Sistema de Gestão Integrada de recursos financeiros do Estado do paraná (Sigerfi).
A OAB-PR entende que a desão do TJ ao caixa único do estado sobre brechas para que todos os depósitos didiciais existentes na justiça estadual paranaense passem ao controle do Executivo. "O pedido de providência da OAB, em sede liminar, é feito no sentido de impedir que os valores dos depósitos judiciais passem a integrar a conta única do governo estadual. Para OAB, há inconstitucionalidade na transferência de recursos privados e oriundos de litígios particulares para conta única do Executivo", diz a nota da entidade.
O Sigerfi foi aprovado na semana retrasada na Assembleia Legislativa e sancionada pelo governador Beto Richa na terça-feira passada. A Secretaria da Fazenda ainda trabalha na regulamentação do sistema, o que deve ser concluido até a próxima semana. O sigerfi centraliza as receitas e despesas do governo estadual em uma única conta, possibilitando ao governo maior facilidade no remanejamento de recursos de uma área para outra.
ADESÃO.
Em seu ponto mais polêmico, a lei permite que outros poderes se associam ao caixa único. Caso o judiciário decida aderir ao sigerfi, o Executivo teria acesso a bilhões de reais que estão em disputa judicial e permanecem em contas do TJ, aguardando a decisão judicial. Estima-se que até R$ 6 bilhões estejam nessas contas.
"O que a gente sustenta é que o governo não pode firmar convênio e se utilizar da totalidade dos recursos", diz o presidente da OAB,PR, Juliano Breda. Segundo ele, a lei que cria o Sigerfi e o decreto judiciário 940/2013, que cria uma espécie de conta única para os depósitos judiciais e recursos financeiros do TJ do Paraná, dão margem para o estabelecimento do convênio.
Breda afirma ainda que não está descartado o questionamento da constitucionalidade da lei que criu o Sigerfi no Supremo Tribunal Federal (STF). "É uma possibilidade", Diz. para recorrer ao Supremo, no entanto, a OAB-PR precisa de um parecer favorável do Conselho Federal da Ordem.
terça-feira, 4 de junho de 2013
CONTRARIANDO A CONSTITUIÇÃO, PAÍS ACUMULA CASOS DE CENSURA PRÉVIA
#DIOMAR FRANCISCO]}
Decisão recente do TJ-DF manteve proibição de jornal publicar reportagens sobre filho de Sarney. Brasil teve cinco casos desse tipo entre 2012 e 2013.
Uma decisão judicial impede o jornal O Estado de São Paulo, há quatro anos de divulgar notícias da Operação Boi Brriga, deflagrada pela Polícia Federal em 2009. No último dia 22, o tribunal de Justiça do Distrito federal (TJ-DF) manteve a censura previa ao jornal argumentando que o caso corre em segredo de justiça. A decisão atende a um de Fernando sarney, filho do senador José Sarney, investigado por suspeita de caixa dois em uma campanha eleitoral no Maranhão. Ainda que a Constituição Federal assegure o direito à informação, nos últimos anos o Brasil tem colacionado alguns casos de censura judicial prévia, quando a públicação de reportagens é vedada antes mesmo que seu conteúdo venha a público.
Esse é um cenário que preocupa especialistas do direito e organismos de imprensa, que veem nessas situações uma forma de cerciamento à liberdade de expressão. Os casos de censura prévia têm sido mais recorrentes quando envolvem agentes públicos- como políticos, juízes e gestores. Além do Estado de S. Paulo, jornais como zero Hora, do Rio Grande do Sul; O Povo do Ceará; e a Tarde da Bahia.
Oficialmente, a censura vigorou durante o periúdo da ditatura militar (1964 a 1985), quando veículos de comunicação eram submetidos ao crivo do Estado para veicular programas ou publicações. Conteúdos eram vetados desagradassem às autotidades. Com a promulgação da nova Constituição, em 1988, ficou estabelecido que "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença.
"O jornalista não é devedor do sigilo [de justiça]. Com essas decisões de censura prévia, p próprio conceito de liberdade está sendo desvalorizado pelo Judiciário."
Decisão recente do TJ-DF manteve proibição de jornal publicar reportagens sobre filho de Sarney. Brasil teve cinco casos desse tipo entre 2012 e 2013.
Uma decisão judicial impede o jornal O Estado de São Paulo, há quatro anos de divulgar notícias da Operação Boi Brriga, deflagrada pela Polícia Federal em 2009. No último dia 22, o tribunal de Justiça do Distrito federal (TJ-DF) manteve a censura previa ao jornal argumentando que o caso corre em segredo de justiça. A decisão atende a um de Fernando sarney, filho do senador José Sarney, investigado por suspeita de caixa dois em uma campanha eleitoral no Maranhão. Ainda que a Constituição Federal assegure o direito à informação, nos últimos anos o Brasil tem colacionado alguns casos de censura judicial prévia, quando a públicação de reportagens é vedada antes mesmo que seu conteúdo venha a público.
Esse é um cenário que preocupa especialistas do direito e organismos de imprensa, que veem nessas situações uma forma de cerciamento à liberdade de expressão. Os casos de censura prévia têm sido mais recorrentes quando envolvem agentes públicos- como políticos, juízes e gestores. Além do Estado de S. Paulo, jornais como zero Hora, do Rio Grande do Sul; O Povo do Ceará; e a Tarde da Bahia.
Oficialmente, a censura vigorou durante o periúdo da ditatura militar (1964 a 1985), quando veículos de comunicação eram submetidos ao crivo do Estado para veicular programas ou publicações. Conteúdos eram vetados desagradassem às autotidades. Com a promulgação da nova Constituição, em 1988, ficou estabelecido que "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença.
"O jornalista não é devedor do sigilo [de justiça]. Com essas decisões de censura prévia, p próprio conceito de liberdade está sendo desvalorizado pelo Judiciário."
segunda-feira, 3 de junho de 2013
O MINISTÉRIO PÚBLICO TORNOU-SE O INIMIGO Nº1 DE QUEM?
#DIOMAR FRANCISCO}[(
A Câmara poderá votar no próximo dia 26 a chamada PEC 37, que tolhe a iniciativa do Ministério Público e da Receita Federal de iniciar processo em defesa do patrimônio da Viúva. Se ninguém se mexer, ele passa. Na semana passada, o Senado mandou que os Delegados de Polícia recebessem o tratamento de "Excelência". Na Câmara, outro projeto veda ao MP a capacidade de responsabilizar agentes públicos por negligência, além de dificultar o congelamento dos bens de malfeitores. Em São Paulo, um projeto quer impedir os promotores de investigar e processar por improbidade administrativa prefeitos, deputados e secretários estaduais.
Essa atribuição seria concentrada no procurador geral-geral, nomeado pelo governador. Se isso fosse pouco, o Tribunal de Justiça quer despejar os promotores do fóruns do estado.
Há mais iniciativas parlamentares e administrativas querendo limitar a atividade do inistério Público do que projetos tratado no combate à malária. Nenhuma delas se destina a inibir os malfeitos. É como se o Ministério Público fosse uma espécie de inimigo comum. de quem?
A Câmara poderá votar no próximo dia 26 a chamada PEC 37, que tolhe a iniciativa do Ministério Público e da Receita Federal de iniciar processo em defesa do patrimônio da Viúva. Se ninguém se mexer, ele passa. Na semana passada, o Senado mandou que os Delegados de Polícia recebessem o tratamento de "Excelência". Na Câmara, outro projeto veda ao MP a capacidade de responsabilizar agentes públicos por negligência, além de dificultar o congelamento dos bens de malfeitores. Em São Paulo, um projeto quer impedir os promotores de investigar e processar por improbidade administrativa prefeitos, deputados e secretários estaduais.
Essa atribuição seria concentrada no procurador geral-geral, nomeado pelo governador. Se isso fosse pouco, o Tribunal de Justiça quer despejar os promotores do fóruns do estado.
Há mais iniciativas parlamentares e administrativas querendo limitar a atividade do inistério Público do que projetos tratado no combate à malária. Nenhuma delas se destina a inibir os malfeitos. É como se o Ministério Público fosse uma espécie de inimigo comum. de quem?
domingo, 2 de junho de 2013
CARGA PESADA NO PARANÁ
#BELMIRO VALVERDE JOBIM CASTOR/ DIOMAR FRANCISCO}[(
O secretário da Fazenda, Luiz Carlos Hauly, estava em um dia especialmente infeliz quando declarou que "o problama do Paraná é o Brasil; [e que] se fôssemos um Estado independente cresceríamos 5% ao ano, e não apenas 1% como o país em 2012". Pior: declarou que vem dizendo isso há 30 anos.
Com o devido respeito, esse é um argumento separatista que teve certa popularidade nas décadas de 50 e 60 do último século, quando floresceram no Norte e no Oeste do Paraná ideias de um estado do Paranapanema ou um estado do Iguaçu, mutilando o nosso território paranaense. Felismente, esse argumento falso e essencialmente egoísta foi sepultado há muito tempo pelas lideranças mais lúcidas. falso e egoísta, pois desconhece que o Paraná moderno só existe porque para cá afluíram milhões de brasileiros de todas as partes--além dos imigrantes estrageiros--que transformaram recursos em riqueza, como diria Roberto Campos.
Tínhamos recursos naturais abundantes, mas esses recursos permaneciam e teriam permanecido dormentes se não tivessem recebido o trabalho árduo e o conhecimento tecnológico daqueles que povoaram nosso estado: paulistas, mineiros, nordestinos, gaúchos, catarinenses, fluminenses que construiram, juntamente com os estrangeiros, o cadinho em que se forjou o espírito paranaense, como dizia Bento Munhoz da Rocha.
Lamentar as injustiças do pacto federativo brasileiro é anacrônico e inócuo. Que ele privilegia a União não é novidade para ninguém, mas esse fato não nos atinge isoladamente nem é recente. Históricamente o Brasil tem sido um Estado centralizador desde suas origens e os resultados dessa centralização--para o bem e para o mal- são sentidos por todos os entes federados há muito tempo.
No entanto, poderíamos pelo menos evitar o agravamento de nossos problamas financeiros agindo com maior cautela nas questões públicas e o crescimento descontrolado da máquina administrativa é um deles.
O problema é generalizado, até em municípios: em um deles, com uma população total de 4.500 habitantes, existem dez secretarias municipais; o mesmo número de outro, com menos de 1.400 habitantes. Por que o número 10 me chamou atenção? porque esse era o número de secretários de estado do paranã no tempo do governo Jayme Canet jr. quando ocupei a secretaria de Planejamento. Ou seja, um estado com mais de 6 milhões de habitantes naquele tempo era governado por um grupo de executivos minúsculo para os padrões atuais. E- modéstia à parte- não fizemos feio, tendo construído 4.300 km. de rodovias, 6 mil salas de aula, Implantando o Estado do Magistério e muito mais. Atualmente são 30 secretarias de Estado e órgãos assemelhados. O município de Curitiba, por sua vez, tem 41 secretarias minicipais e órgãos de primeiro escalão. Se o governador ou o prefeito resolverem dedicar uma hora por semana para cada um de seus subordinados diretos, não farão mais nada de segunda a sexta-feira. Não é de estranhar que falte dinheiro.
O secretário da Fazenda, Luiz Carlos Hauly, estava em um dia especialmente infeliz quando declarou que "o problama do Paraná é o Brasil; [e que] se fôssemos um Estado independente cresceríamos 5% ao ano, e não apenas 1% como o país em 2012". Pior: declarou que vem dizendo isso há 30 anos.
Com o devido respeito, esse é um argumento separatista que teve certa popularidade nas décadas de 50 e 60 do último século, quando floresceram no Norte e no Oeste do Paraná ideias de um estado do Paranapanema ou um estado do Iguaçu, mutilando o nosso território paranaense. Felismente, esse argumento falso e essencialmente egoísta foi sepultado há muito tempo pelas lideranças mais lúcidas. falso e egoísta, pois desconhece que o Paraná moderno só existe porque para cá afluíram milhões de brasileiros de todas as partes--além dos imigrantes estrageiros--que transformaram recursos em riqueza, como diria Roberto Campos.
Tínhamos recursos naturais abundantes, mas esses recursos permaneciam e teriam permanecido dormentes se não tivessem recebido o trabalho árduo e o conhecimento tecnológico daqueles que povoaram nosso estado: paulistas, mineiros, nordestinos, gaúchos, catarinenses, fluminenses que construiram, juntamente com os estrangeiros, o cadinho em que se forjou o espírito paranaense, como dizia Bento Munhoz da Rocha.
Lamentar as injustiças do pacto federativo brasileiro é anacrônico e inócuo. Que ele privilegia a União não é novidade para ninguém, mas esse fato não nos atinge isoladamente nem é recente. Históricamente o Brasil tem sido um Estado centralizador desde suas origens e os resultados dessa centralização--para o bem e para o mal- são sentidos por todos os entes federados há muito tempo.
No entanto, poderíamos pelo menos evitar o agravamento de nossos problamas financeiros agindo com maior cautela nas questões públicas e o crescimento descontrolado da máquina administrativa é um deles.
O problema é generalizado, até em municípios: em um deles, com uma população total de 4.500 habitantes, existem dez secretarias municipais; o mesmo número de outro, com menos de 1.400 habitantes. Por que o número 10 me chamou atenção? porque esse era o número de secretários de estado do paranã no tempo do governo Jayme Canet jr. quando ocupei a secretaria de Planejamento. Ou seja, um estado com mais de 6 milhões de habitantes naquele tempo era governado por um grupo de executivos minúsculo para os padrões atuais. E- modéstia à parte- não fizemos feio, tendo construído 4.300 km. de rodovias, 6 mil salas de aula, Implantando o Estado do Magistério e muito mais. Atualmente são 30 secretarias de Estado e órgãos assemelhados. O município de Curitiba, por sua vez, tem 41 secretarias minicipais e órgãos de primeiro escalão. Se o governador ou o prefeito resolverem dedicar uma hora por semana para cada um de seus subordinados diretos, não farão mais nada de segunda a sexta-feira. Não é de estranhar que falte dinheiro.
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