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Uns imaginaram como férias. Outros especulam a possibilidade de afastamento por motivo de doença. Na verdade, porém, trate-se de um afastamento preventivo que permitirá ao desembargador Clayton Camargo, presidente do Tribunal de Justiça do Paraná, para buscar defesa em representação formulada pelo Ministério Público Federal, e conforme mandado de notificação expedido pelo Juiz Federal, Diretor do Fórum da seção Judiciária do paraná. Esta foi a especulação mais intensa da semana em todo Centro Cívico, Centro do poder paranaense, onde as notícias vindas do CNJ acenderam uma fogueira que vinha sendo avaliada depois que ocorreu a recente eleição de conselheiro do tribunal de Contas e aconteceu a retirada de uma ação inibitória do presidente do tribunal de Justiça, desembargador Clayton Camargo.
Enquanto uns e outros ligados ao mesmo digam em alto e bom som que a palavra renúncia não consta do seu dicionário, esta seria, segundo as especulações, uma saída estratégica para contornar a situação de fechamento do círculo em torno de si, por conta de episódios que envolvem Clayton Camargo com o CNJ, sob o comando do Ministro Francisco Falcão.
A saída do desembargador Clayton Camargo aliviaria o clima de tensão em relação ao Tribunal de Justiça do Paraná, situação que tem causado constrangimento a desembargadores que não fazem parte do chamado "Time do Clayton", alguns dos quais sequer votaram para sua eleição ao citado cargo e não aceitaram seu tipo de comportamento que criou caso com a imprensa e motivou uma situação de repercussão nacional.
O pedido de férias, seguido de uma possível renúncia, inclusive com alegação de uma doença grave, seriam a desculpa capaz de tentar disfarçar uma situação que saiu do Centro Cívico para o resto do Paraná estas últimas horas.
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