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Praticamente só vão sobrar as estruturas de concreto caso o plano de reformar todo o palácio da justiça seja levado adiante. A obra prevê a substituição de todas as esquadrias, que deverão ser de alumínio, e a troca do piso, do forro, do cabeamento de energia elétrica e da rede de informática. Além disso, um estacionamento subterrâneo, com 7 mil metros e para mais de 200 veículos, deve ser construído. O prédio deve ter um restaurante na cobertura e um setor de atendimento médico.
O PROJETO FOI DEFINIDO JUNTO COM O TJ, DIZ EMPRESA.
Um dos responsável pela a empresa Sobe, o arquiteto Salvador Gnoato diz que o projeto de reforma do prédio do judiciário foi definido sempre em comum acordo com o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ). Sobre a escolha do sistema de ar condicionado, ele afirma que foram apresentados dois projetos, com modelos diferentes, e que o TJ decidiu qual preferia usar. Gnoato destacou que ambas as opções têm prós e contras e preços parecidos. São decisões bem técnicas", diz.
Sobre Benefícios e Despesas Indireta (BDI), o arquiteto declara que a empresa não teve nenhuma interferência- o cálculo foi apresentado com base nos dados fornecidos pelo próprio TJ. Segundo ele, o projeto não é "nem tão simples nem tão comum", É leviandade achar que é caro ou barato sem conhecer o que vai ser feito lá, ressalta.
Gnoato comenta que o edifício do Palácio da Justiça já foi esvaziado para a reforma e que é preciso lançar o edital da obra o quanto antes.
O desembargador Clayton Camargo, ex-presidente do TJ-PR, não foi localizado para comentar o caso. O advogado dele, Fajardo José Pereira Faria, afirmou desconhecer detalhes do edital e que questões técnicas sobre a obra deveriam ser esclarecidas pelo tribunal.
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