#DIOMAR FRANCISCO}
Uma informação polêmica circulou ontem pelos os principais veículos de comunicação do país: o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) iria compartilhar dados com a Serasa. O absurdo da proposta acabou chamando a atenção dos próprios dirigentes do Tribunal, que frearam a iniciativa antes de ser colocada em prática, embora o acordo tenha sido publicado no Diário Oficial da União.
Um órgão oficial ceder dados dos cidadãos para a iniciativa privada seria uma covardia com a população que é obrigada a se registrar e fornecer todos os números de seus documentos. O voto no Brasil é obrigatório e consequentemente toda pessoa é obrigada a fornecer seus dados para a Justiça Eleitoral .
Se o governo adotar a prática de dividir seus arquivos com a iniciativa privada, então está decretado o fim do sigilo e da privacidade. Nada justifica a iniciativa do TSE. Assim como o acordo foi com a Serasa (entidade antipática ao cidadão comum, uma vez que sua única função é restringir o crédito), em um outro momento estes mesmos dados poderá ir parar nas mãos de operadoras de telefonia, lojas de departamentos, bancos e por um "acidente" até ao alcance de estelionatários.
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