{DIOMAR FRANCISCO GAÚCHO}
A internet dominou todos os ambientes profissionais do mundo e a maior parte da vida das pessoas. Hoje é praticamente impossível trabalhar sem estar conectado à rede mundial de computadores. Mesmo em casa, as pessoas têm que estar ligada às suas redes siciais ou simplesmente em outros tipos entretenimento. Curiosamente, o serviço de maior sucesso dos últimos tempos da internet não consegue decolar financeiramente.
O Facebook tornou-se a rede social mais importante do mundo, para troca de informações ou simplesmente para se comunicar com pessoas. No ano passado, lançou suas ações na bolsa de valores, com a impressão de fazer novos milionários do mundo digital.
A decepção foi confirmada ontem: em um ano, o lucro liquido do facebook teve uma queda de 95% e no último trimestre a queda foi de 80%. Isso significa que sabemos usar a internet, mas não conseguimos torná-la um negócio rentável.
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DIOMAR
quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
FALTAM REFORMAS NO BRASIL
]{DIOMAR FRANCISCO GAÚCHO}
O Brasil tem problamas de diagnóstico. A questão maior é a falta de capacidade do governo e da sociedade para enfrentar os dramas e fazer as reformas estrutuais necessárias com urgência.
O Fórum Econômico Mundial terminou no último fim de semana. A pesar de não ter revelado nada que o mundo já não soubesse, os debates foram ricos e as conclusões compõem material útil e importante para o exame do desenvolvimento econômico brasileiro e seus problamas. Em geral, esse fórum prioriza as discuções e as análises em três grandes temas, que são o desenvolvimento econômico, e a desigualdade entre as nações e o esgotamento dos recursos naturais.
A crença mundial era de que o Brasil iria seguir crescendo e aumentando a renda por habitante, dando a impressão de que, em alguns anos, o país iria ingressar no clube das nações desenvolvidas e importantes no cenário mundial. Porem, ao fechar as contas de 2012 e apresentar um crescimento do PIB de apenas 1%- inferior ao da África do Sul, que foi de 2,3%-,o Brasil desapontou o mundo, e isso ficou claro no Fórum Mundial.
Os analistas estão tentando entender por que o Brasil nunca consegue crescer de forma sustentada por um períudo superior a uns poucos anos, mesmo quando os números de sua economia são bons. Entre os Países da América Latina, o México já superou o Brasil como queridinhos dos mercados, pois cresceu quase quatro vezes mais. Mas a decepção com o País evidenciada no Fórum Mundial não deve ser vista apenas como uma má vontade dos analistas estrangeiros, e sim como uma oportunidade para o exame das causas que levam o Brasil a ter desempenho tão pífio.
Infelismente o Congresso Nacional parece anestesiado em relação aos temas importantes da economia e, quando ensaia algum debate nessa área, o faz com superficialidade e pouco conhecimento de causa, beirando o desdém.
Talvez nem seja muito difícil entender as raízes principais da falta de crescimento continuado e sustentado do Brasil. Um dos mau hábitos por aqui é a disposição para muitos remendos e poucas reformas. É consenso entre governo, empresários e políticos que o país precisa de reformas em várias áreas- trabalhista, trubutária, de legislação aduaneira, só para citar algumas- ,mas por razões quase inesplicáveis o sistema político não se dispõe a enfrentá-las.
Há dois anos, nesse mesmo Fórum Economico Mundial, foi apresentada uma pesquisa que colocou o Brasil com um dos piores lugares do mundo para se fazer negócios. Entre 139 países, o país ficou em último lugar em relação ao peso da regulação governamental, à extenção e ao peso da tributação; pior que 136 países quanto ao desperdício nas despesas governamentais; e pior que 135 países em relação ao tempo gasto para abrir um negócio.
Nessa mesma pesquisa, a situação do Brasil é considerada péssima em matéria de regidez do mercado do trabalho, confiança nos políticos, crime organizado, custo da violência para os negócios, qualidade dos portos e problamas aduaneiros. Não é preciso ir muito mais longe para entender que, com uma lista de problamas dessa magnitude, o crescimento sustentado seja quase impossível.
O Brasil não tem problamas de diagnóstico. A questão mair é a falta de capacidade do governo e da sociedade para enfrentar os dramas e fazer as reformas estruturais necessárias. Infelizmente, uma nação é resultado das escolhas feitas por sua população e por seus dirigentes. Se a sociedade organizada não assumir o controle do seu futuro e das reformas, tudo indica que dificilmente os políticos irão fazê-los.
O Brasil tem problamas de diagnóstico. A questão maior é a falta de capacidade do governo e da sociedade para enfrentar os dramas e fazer as reformas estrutuais necessárias com urgência.
O Fórum Econômico Mundial terminou no último fim de semana. A pesar de não ter revelado nada que o mundo já não soubesse, os debates foram ricos e as conclusões compõem material útil e importante para o exame do desenvolvimento econômico brasileiro e seus problamas. Em geral, esse fórum prioriza as discuções e as análises em três grandes temas, que são o desenvolvimento econômico, e a desigualdade entre as nações e o esgotamento dos recursos naturais.
A crença mundial era de que o Brasil iria seguir crescendo e aumentando a renda por habitante, dando a impressão de que, em alguns anos, o país iria ingressar no clube das nações desenvolvidas e importantes no cenário mundial. Porem, ao fechar as contas de 2012 e apresentar um crescimento do PIB de apenas 1%- inferior ao da África do Sul, que foi de 2,3%-,o Brasil desapontou o mundo, e isso ficou claro no Fórum Mundial.
Os analistas estão tentando entender por que o Brasil nunca consegue crescer de forma sustentada por um períudo superior a uns poucos anos, mesmo quando os números de sua economia são bons. Entre os Países da América Latina, o México já superou o Brasil como queridinhos dos mercados, pois cresceu quase quatro vezes mais. Mas a decepção com o País evidenciada no Fórum Mundial não deve ser vista apenas como uma má vontade dos analistas estrangeiros, e sim como uma oportunidade para o exame das causas que levam o Brasil a ter desempenho tão pífio.
Infelismente o Congresso Nacional parece anestesiado em relação aos temas importantes da economia e, quando ensaia algum debate nessa área, o faz com superficialidade e pouco conhecimento de causa, beirando o desdém.
Talvez nem seja muito difícil entender as raízes principais da falta de crescimento continuado e sustentado do Brasil. Um dos mau hábitos por aqui é a disposição para muitos remendos e poucas reformas. É consenso entre governo, empresários e políticos que o país precisa de reformas em várias áreas- trabalhista, trubutária, de legislação aduaneira, só para citar algumas- ,mas por razões quase inesplicáveis o sistema político não se dispõe a enfrentá-las.
Há dois anos, nesse mesmo Fórum Economico Mundial, foi apresentada uma pesquisa que colocou o Brasil com um dos piores lugares do mundo para se fazer negócios. Entre 139 países, o país ficou em último lugar em relação ao peso da regulação governamental, à extenção e ao peso da tributação; pior que 136 países quanto ao desperdício nas despesas governamentais; e pior que 135 países em relação ao tempo gasto para abrir um negócio.
Nessa mesma pesquisa, a situação do Brasil é considerada péssima em matéria de regidez do mercado do trabalho, confiança nos políticos, crime organizado, custo da violência para os negócios, qualidade dos portos e problamas aduaneiros. Não é preciso ir muito mais longe para entender que, com uma lista de problamas dessa magnitude, o crescimento sustentado seja quase impossível.
O Brasil não tem problamas de diagnóstico. A questão mair é a falta de capacidade do governo e da sociedade para enfrentar os dramas e fazer as reformas estruturais necessárias. Infelizmente, uma nação é resultado das escolhas feitas por sua população e por seus dirigentes. Se a sociedade organizada não assumir o controle do seu futuro e das reformas, tudo indica que dificilmente os políticos irão fazê-los.
VERBAS FEDERAIS, EX-PREFEITOS TEM QUE ARCAR COM AS CONSCEQUÊNCIAS
{DIOMAR FRANCISCO GAÚCHO}
Não posso concordar que os cidadãos dos municípios paguem por erros, má administração e desonestidade dos prefeitos que deixaram contas. É preciso alterar as leis e responsabilizar os administradores públicos. Se verbas são recebidas com um objetivo e não são aplicadas devidamente ou são desviadas, deve ser ponidos com prisão e processo civil e criminal contra o administrador com penas duras.
Não posso concordar que os cidadãos dos municípios paguem por erros, má administração e desonestidade dos prefeitos que deixaram contas. É preciso alterar as leis e responsabilizar os administradores públicos. Se verbas são recebidas com um objetivo e não são aplicadas devidamente ou são desviadas, deve ser ponidos com prisão e processo civil e criminal contra o administrador com penas duras.
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
CUIDADOS PARA NÃO PERDER SEU IMÓVEL
]{DIOMAR FRANCISCO GAÚCHO}
FINANÇAS}
A compra da Casa própria exige disciplina e fôlego: a inadiplência pode se transformar em despejo.
A aquisição da casa própria foi facilitada com juros mais baixos e disponível, mas a legislação ficou mais rígida com inadiplentes nos últimos anos. Desde 2004, é mais retomar o bem em caso de falta de pagamento, e essa é uma das razões da redução das taxas de juros.
Comprar uma casa é um negócio de longo prazo e depende de planejamento. "É preciso ter consciência que é diferente de comprar um eletrodoméstico ou carro. A prestação não pode últrapassar 30% da renda e o imóvel escolhido deve estar dentro das necessidades da família", endossa o gerente regional da Caixa Economica Federal.
Na alienação fiduciária, modalidade de garantia mais comum, a retomada do imóvel pelo credor pode acontecer a partir do atraso de 60 ou 90 dias. O imóvel pertence à instituição durante o pagamento.
O mecanismo de execução é rápido, diz o gerente. Ele indica que o melhor é deixar o pagamento em débito automático para não correr o risco de usar o dinheiro em outros gastos.
Como uma parte da renda famíliar já vai estar destinada ao pagamento do imóvel, é aconselhável não fazer outras dívidas. "Quem trabalha com carteira assinada deve usar os recursos do FGTS de dois em dois anos, prazo mínimo para acessar o benefício", diz o presidente do ABMH,Leandro Pacífico.
FINANÇAS}
A compra da Casa própria exige disciplina e fôlego: a inadiplência pode se transformar em despejo.
A aquisição da casa própria foi facilitada com juros mais baixos e disponível, mas a legislação ficou mais rígida com inadiplentes nos últimos anos. Desde 2004, é mais retomar o bem em caso de falta de pagamento, e essa é uma das razões da redução das taxas de juros.
Comprar uma casa é um negócio de longo prazo e depende de planejamento. "É preciso ter consciência que é diferente de comprar um eletrodoméstico ou carro. A prestação não pode últrapassar 30% da renda e o imóvel escolhido deve estar dentro das necessidades da família", endossa o gerente regional da Caixa Economica Federal.
Na alienação fiduciária, modalidade de garantia mais comum, a retomada do imóvel pelo credor pode acontecer a partir do atraso de 60 ou 90 dias. O imóvel pertence à instituição durante o pagamento.
O mecanismo de execução é rápido, diz o gerente. Ele indica que o melhor é deixar o pagamento em débito automático para não correr o risco de usar o dinheiro em outros gastos.
Como uma parte da renda famíliar já vai estar destinada ao pagamento do imóvel, é aconselhável não fazer outras dívidas. "Quem trabalha com carteira assinada deve usar os recursos do FGTS de dois em dois anos, prazo mínimo para acessar o benefício", diz o presidente do ABMH,Leandro Pacífico.
segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
MOMENTO DE REPENSAR PROCEDIMENTOS NAS CASAS NO TURNO
]{DIOMAR FRANCISCO GAÚCHO}
A tragédia no Rio Grande do Sul deve servir para uma reflexão mais profunda sobre a segurança dos jovens dentro dos locais. O que aconteceu em Santa Maria parece óbvio, o grande número de vítimas se deu por pura falta de saída do local.
Quem libera o local para este tipo de atividade parece não levar em conta a possibilidade de uma situação de emergência.
Os donos dos estabelecimentos estão preocupados em controlar o acesso, verificando se as pessoas que entram estão documentadas ou pagam o ingresso. A saída é restringida para se ter um controle de quem pagou a conta a evitar os calotes.
Mas não se ouve falar em uma evacuação rápida. Outro ponto é a fiscalização sobre o número de pessoas neste tipo de casa. Se há uma liberação para 700 ou 800 pessoas por exemplo, é comum receber mais de mil pessoas sem que aja um controle. O que importa é o lucro. O pior aconteceu. Mas é preciso estar alerta para que não aconteça de novo.
A tragédia no Rio Grande do Sul deve servir para uma reflexão mais profunda sobre a segurança dos jovens dentro dos locais. O que aconteceu em Santa Maria parece óbvio, o grande número de vítimas se deu por pura falta de saída do local.
Quem libera o local para este tipo de atividade parece não levar em conta a possibilidade de uma situação de emergência.
Os donos dos estabelecimentos estão preocupados em controlar o acesso, verificando se as pessoas que entram estão documentadas ou pagam o ingresso. A saída é restringida para se ter um controle de quem pagou a conta a evitar os calotes.
Mas não se ouve falar em uma evacuação rápida. Outro ponto é a fiscalização sobre o número de pessoas neste tipo de casa. Se há uma liberação para 700 ou 800 pessoas por exemplo, é comum receber mais de mil pessoas sem que aja um controle. O que importa é o lucro. O pior aconteceu. Mas é preciso estar alerta para que não aconteça de novo.
domingo, 27 de janeiro de 2013
COMPRA-SE TERRENO NA LUA
, ]{CELSO NASCIMENTO/ DIOMAR FRANCISCO GAÚCHO/GAZETA DO POVO}
Quando, há cerca de dois meses, o governador Beto Richa deu sinais mais claros de que pretendia cooptar o PMDB para a sua base de apoio re-eleitoral, o Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, ironozou: "Ele está comprando terrono na lua". Diante das dificuldades que richa vem enfrentando para assinar a "escritura"com o PMDB, a profecia de Bernardo começou a fazer sentido.
De fato, o primeiro turno da reforma do secretariado não teve êxito em agasalhar nenhum representanto do PMDB, bem ao contrário da ansiedade anteriormente demostrada por Richa e especialmente pelos os 12 deputados que integram a bancada da legenda na Assembleia legislativa. Duas rasões prevaleceram para a ausência do PMDB entre as alterações promovidas até agora. Permaneceu como secretário (do trabalho) apenas o Deputado Luiz Claudio Romanelle, no governo desde o primeiro dia. E foi justamente de Romanelle, em parceria com deputado Aleixadre Curi, a iniciativa da manobra que, na Convenção de dezembro passado, tirou do Senador Roberto Requião- principal obstáculo á proximação com Beto-a chance de presidir o partido.
Convecionais liderados pelos deputados estaduais e pelo grupo do ex-governador Orlando Pessuti entregaram o comando ao deputado Osmar Serraglio. O PMDB paranaense parecia pronto para sair do muro e entrgar-se a Beto Richa em troca de cargos vistosos no secretariados e nas estatais.
Como na Revolução dos bichos de George Orwell, nos novos comandantes do PMDB começaram a se desentender. Os deputados vetaram-se uns aos outros, de tal modo que nenhum pôde ser escolhido se não fosse garantidas as demais vantagens equivalentes. O resultado é que nem mesmo Romanelli conseguiu a almejar promoção na secretaria do trabalho para a estratégica Casa Civil.
Outro que ajudou a " melar o plano foi Pessuti. Cogitado para assumir a presidência da Sanepar, preferiu seguir outro caminho- o de manter-se fiel à nacional do PMDB, ditada pelo vice- presidente da República, Michel Temer. Isto é, de ficar na base de apoio ao governo petista da Presidente Dilma Rosseff. E, consequentemente, de obedecer à possível orientação do PMDB de, eventualmente, apoiar nos estados candidatos indicados pelo PT.
No caso paranaense, se hipoteticamente o PMDB não lançar candidato próprio, não se descarta a outra hipótese- isto é, de a legenda vir a marchar não com Beto, mas com a virtual adversário dele em 2014, a ministra Gleise Hoffmann. Beto Richa pediu mais uma semana para se entender com o PMDB. "deputados estão viajando", justificou ele, na sexta-feira. Depois que os viajantes voltarem, vão continuar as conversações. Mas de concreto até agora em suas relações com o partido, só mesmo o terreno na lua que ainda observa com telescópio.
Quando, há cerca de dois meses, o governador Beto Richa deu sinais mais claros de que pretendia cooptar o PMDB para a sua base de apoio re-eleitoral, o Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, ironozou: "Ele está comprando terrono na lua". Diante das dificuldades que richa vem enfrentando para assinar a "escritura"com o PMDB, a profecia de Bernardo começou a fazer sentido.
De fato, o primeiro turno da reforma do secretariado não teve êxito em agasalhar nenhum representanto do PMDB, bem ao contrário da ansiedade anteriormente demostrada por Richa e especialmente pelos os 12 deputados que integram a bancada da legenda na Assembleia legislativa. Duas rasões prevaleceram para a ausência do PMDB entre as alterações promovidas até agora. Permaneceu como secretário (do trabalho) apenas o Deputado Luiz Claudio Romanelle, no governo desde o primeiro dia. E foi justamente de Romanelle, em parceria com deputado Aleixadre Curi, a iniciativa da manobra que, na Convenção de dezembro passado, tirou do Senador Roberto Requião- principal obstáculo á proximação com Beto-a chance de presidir o partido.
Convecionais liderados pelos deputados estaduais e pelo grupo do ex-governador Orlando Pessuti entregaram o comando ao deputado Osmar Serraglio. O PMDB paranaense parecia pronto para sair do muro e entrgar-se a Beto Richa em troca de cargos vistosos no secretariados e nas estatais.
Como na Revolução dos bichos de George Orwell, nos novos comandantes do PMDB começaram a se desentender. Os deputados vetaram-se uns aos outros, de tal modo que nenhum pôde ser escolhido se não fosse garantidas as demais vantagens equivalentes. O resultado é que nem mesmo Romanelli conseguiu a almejar promoção na secretaria do trabalho para a estratégica Casa Civil.
Outro que ajudou a " melar o plano foi Pessuti. Cogitado para assumir a presidência da Sanepar, preferiu seguir outro caminho- o de manter-se fiel à nacional do PMDB, ditada pelo vice- presidente da República, Michel Temer. Isto é, de ficar na base de apoio ao governo petista da Presidente Dilma Rosseff. E, consequentemente, de obedecer à possível orientação do PMDB de, eventualmente, apoiar nos estados candidatos indicados pelo PT.
No caso paranaense, se hipoteticamente o PMDB não lançar candidato próprio, não se descarta a outra hipótese- isto é, de a legenda vir a marchar não com Beto, mas com a virtual adversário dele em 2014, a ministra Gleise Hoffmann. Beto Richa pediu mais uma semana para se entender com o PMDB. "deputados estão viajando", justificou ele, na sexta-feira. Depois que os viajantes voltarem, vão continuar as conversações. Mas de concreto até agora em suas relações com o partido, só mesmo o terreno na lua que ainda observa com telescópio.
sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
CORDÃO DO ENCARNADO, EX-PRESIDENTE LULA
]{DORA KRAMER/DIOMAR FRANCISCO GAÚCHO/GAZETA DO POVO}
O ex-presidente Luiz inácio da Silva usurpa o poder de suas criaturas, é o que se diz sobre deus movimentos de interferência explicita no governo Dilma Rousseff e nos primeiros acordes da administração Fernando Addad na prefeitura de São paulo.
Lula é alvo de toda sorte de críticas por desenhá-lo como meras marionetes e tentar exercer de fato um poder que de direito não possui.
Não foi eleito, portanto não tem rasão para se unir com a equipe de addad para "traçar diretrizes". Não recebeu delegação presidencial para atuar como coordenador e, no entanto, age como se fosse a eminência mais nítida do governo federal.
Isso é o que parece; não necessáriamente é o que acontece. Primeiro, porque Dilma e Haddad detêm o poder de direito, estão lá sentados nas cadeiras que lhes couberam por candidaturas ungidas pelo criador e corroboradas pelo eleitor. Isso ninguém lhes tira.
Segundo, porque tém a perfeita noção de que estão à frente de duas importantes trincheiras de um projeto partidário cujo condutor é Lula. Estão- todos os participantes dessa "marcha"--pouco ligando para essa formalidades que assombram analistas da sena política. Querem mais é que o chefe suba ao palco. Quanto mais o ex-presidente exercita suas artes de atrair todas as atenções,menos o PT precisa tratar de seus problamas com a ética e com (a falta de)resultados concretos de sua gestão federal. O debate nacional se desvia dos problamas reais para uma questão surreal.
É como disse o ex-secretário geral da Presidência Luiz Dulci: "A movimentação de Lula é natural e desejavel para o PT.
Até semana passada, crescia o debate sobre inflação investimentos, fornecidos de energia, maquiagem de dados das contas governamentais, PIB pífio, exesso de interferência estatal na economia, reclamações de políticos e empresários, construção de alternativas eleitorais para 2014.
Até Lula estava calado, fugindo de jornalistas por lavanderias de hotel para não comentar as acusações contra sua protegida Rosemary Noronha e o depoimento de Marcos Valério à procuradoria-Geral da República, que ensejou pedido de abertura de investigação contra o ex-presidente no esquema posto a nu pelo Supremo Tribunal Federal.
Nos últimos dias a pauta mudou: São os encontros de Lula com secretários, aconselhamentos de Lula para Dilma mudar o rumo do governo, anúncios de reuniões dele com ministros, a caravana de Lula país afora, a conversa de Lula com a presidente nesta sexta-feira, o papel de lula como articulador da base no Congresso, a inadequação da conduta de Lula, enfim, uma virada de agenda com Lula ao centro em seus mais confortável papel.
Critica-se o ex-presidente por não "desencarnar"do cargo como havia prometido, levantam-se bandeiras em defesa da autonomia de Dilma, aceitam-se versções de que ela estaria desolada com essa interferência e, assim, cumpre-se exatamente o roteiro que interessa a Lula, ao Planalto e ao PT: fazer do ex-presidente o centro de tudo, privilegiando o acessório (as andanças dele) em detrimento do principal (as questões éticas administrativas em aberto).
O truque não é novo, mas continua eficaz porque há quem caia nele: por vontade ou falha de percepção. Resta conferir o efeito da realidade adiante sobre o prazo de validade desse tipo de dom de iludir a quem se dispõe a ceder às artimanhas de ilusionismo.
O ex-presidente Luiz inácio da Silva usurpa o poder de suas criaturas, é o que se diz sobre deus movimentos de interferência explicita no governo Dilma Rousseff e nos primeiros acordes da administração Fernando Addad na prefeitura de São paulo.
Lula é alvo de toda sorte de críticas por desenhá-lo como meras marionetes e tentar exercer de fato um poder que de direito não possui.
Não foi eleito, portanto não tem rasão para se unir com a equipe de addad para "traçar diretrizes". Não recebeu delegação presidencial para atuar como coordenador e, no entanto, age como se fosse a eminência mais nítida do governo federal.
Isso é o que parece; não necessáriamente é o que acontece. Primeiro, porque Dilma e Haddad detêm o poder de direito, estão lá sentados nas cadeiras que lhes couberam por candidaturas ungidas pelo criador e corroboradas pelo eleitor. Isso ninguém lhes tira.
Segundo, porque tém a perfeita noção de que estão à frente de duas importantes trincheiras de um projeto partidário cujo condutor é Lula. Estão- todos os participantes dessa "marcha"--pouco ligando para essa formalidades que assombram analistas da sena política. Querem mais é que o chefe suba ao palco. Quanto mais o ex-presidente exercita suas artes de atrair todas as atenções,menos o PT precisa tratar de seus problamas com a ética e com (a falta de)resultados concretos de sua gestão federal. O debate nacional se desvia dos problamas reais para uma questão surreal.
É como disse o ex-secretário geral da Presidência Luiz Dulci: "A movimentação de Lula é natural e desejavel para o PT.
Até semana passada, crescia o debate sobre inflação investimentos, fornecidos de energia, maquiagem de dados das contas governamentais, PIB pífio, exesso de interferência estatal na economia, reclamações de políticos e empresários, construção de alternativas eleitorais para 2014.
Até Lula estava calado, fugindo de jornalistas por lavanderias de hotel para não comentar as acusações contra sua protegida Rosemary Noronha e o depoimento de Marcos Valério à procuradoria-Geral da República, que ensejou pedido de abertura de investigação contra o ex-presidente no esquema posto a nu pelo Supremo Tribunal Federal.
Nos últimos dias a pauta mudou: São os encontros de Lula com secretários, aconselhamentos de Lula para Dilma mudar o rumo do governo, anúncios de reuniões dele com ministros, a caravana de Lula país afora, a conversa de Lula com a presidente nesta sexta-feira, o papel de lula como articulador da base no Congresso, a inadequação da conduta de Lula, enfim, uma virada de agenda com Lula ao centro em seus mais confortável papel.
Critica-se o ex-presidente por não "desencarnar"do cargo como havia prometido, levantam-se bandeiras em defesa da autonomia de Dilma, aceitam-se versções de que ela estaria desolada com essa interferência e, assim, cumpre-se exatamente o roteiro que interessa a Lula, ao Planalto e ao PT: fazer do ex-presidente o centro de tudo, privilegiando o acessório (as andanças dele) em detrimento do principal (as questões éticas administrativas em aberto).
O truque não é novo, mas continua eficaz porque há quem caia nele: por vontade ou falha de percepção. Resta conferir o efeito da realidade adiante sobre o prazo de validade desse tipo de dom de iludir a quem se dispõe a ceder às artimanhas de ilusionismo.
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
QUEM PAGA A CONTA DA LUZ?
]{DIOMAR FRANCISCO GAÚCHO}
O governo federal anunciou ontem que o desconto na conta da luz deverá ficar ainda maior do que os 20% prometidos pela presidente Dilma Rousseff. Ontem, ele já oficializou a redução de 18% e uma reunião na ANEEL hoje pode aumentar ainda mais este desconto, podendo chegar aos 38%. A notícia é boa para todo mundo, para os cidadãos e para as empresas que poderão reduzir seus custos de produção, aumentar sua lucratividade, contratar mais pessoas,etc,etc.
Ao mesmo tempo, a polêmica da semana alterou para uma possível falta de energia na Copa do Mundo de 2014. O governo nega e diz que está preparado para atender a demanda. Mas o que pouca gente comenta é que o setor auto motivo pode transformar a eletricidade no principal combustível.
Uma cidade como Curitiba tem hoje bem mais que um milhão de carros. Praticamente todas as montadoras está em fase final de teste de seus modelos elétricos, devendo lança-los no mercado em poquissimo tempo. Imagine uma cidade como Curitiba com frota toda ligada na tomada para reabastecer.
O governo federal anunciou ontem que o desconto na conta da luz deverá ficar ainda maior do que os 20% prometidos pela presidente Dilma Rousseff. Ontem, ele já oficializou a redução de 18% e uma reunião na ANEEL hoje pode aumentar ainda mais este desconto, podendo chegar aos 38%. A notícia é boa para todo mundo, para os cidadãos e para as empresas que poderão reduzir seus custos de produção, aumentar sua lucratividade, contratar mais pessoas,etc,etc.
Ao mesmo tempo, a polêmica da semana alterou para uma possível falta de energia na Copa do Mundo de 2014. O governo nega e diz que está preparado para atender a demanda. Mas o que pouca gente comenta é que o setor auto motivo pode transformar a eletricidade no principal combustível.
Uma cidade como Curitiba tem hoje bem mais que um milhão de carros. Praticamente todas as montadoras está em fase final de teste de seus modelos elétricos, devendo lança-los no mercado em poquissimo tempo. Imagine uma cidade como Curitiba com frota toda ligada na tomada para reabastecer.
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
BOM OU RUIM, PROFUSÃO DE SIGLA PARTIDÁRIA
]{DIOMAR FRANCISCO GAÚCHO}
Profusão de siglas causa afastamento ideológico e controle do poder.
Os novos partidos que estão sendo criados devem contribuir para o aumento da "Sopa de letrinhas" da política brasileira. O alto número de legendas com representatividade parlamentar se tornou uma característica da República, após anos de bipartidarismo. por um lado, isso causa um distanciamento das legendas de programas ideológicos ou projetos políticos de longo prazo. Entretanto, pode ser como um freio para os partidos no poder.
Para o cientista político Carlos Pereira, da Fundação Getulio Vargas (FGV),o alto número de partidos políticos ajuda a controlar o alto poder conferido ao presidente no sistema político brasileiro.
Para fins de Governabilidade, o presidente tem de se aliar a outras siglas e, com isso, o poder de sua legenda acaba tendo de ser, forçosamente, compartilhado com outras agremiações com pontos de vistas diferentes sobre a política.
Já o cientista da UFPR, Adriano Codato avalia que, entre os estudiosos do assunto, não há um consenso se o alto número de legendas é positivo ou negativo para o país. Ele afirma, entretanto, que existem apenas seis partidos políticos efetivos, sendo que as outras legendas se dividem entre agentes ideológicos com representatividade parlamentar insignificante ou nula (o caso do PSOL, PSTU, PCO, e PCB)
e agrupamentos de políticos sem uma representação social ou projeto de poder efetivo, que funcionam como "Agências de empregos públicos"(o caso chamado de partidos "nanicos".
Profusão de siglas causa afastamento ideológico e controle do poder.
Os novos partidos que estão sendo criados devem contribuir para o aumento da "Sopa de letrinhas" da política brasileira. O alto número de legendas com representatividade parlamentar se tornou uma característica da República, após anos de bipartidarismo. por um lado, isso causa um distanciamento das legendas de programas ideológicos ou projetos políticos de longo prazo. Entretanto, pode ser como um freio para os partidos no poder.
Para o cientista político Carlos Pereira, da Fundação Getulio Vargas (FGV),o alto número de partidos políticos ajuda a controlar o alto poder conferido ao presidente no sistema político brasileiro.
Para fins de Governabilidade, o presidente tem de se aliar a outras siglas e, com isso, o poder de sua legenda acaba tendo de ser, forçosamente, compartilhado com outras agremiações com pontos de vistas diferentes sobre a política.
Já o cientista da UFPR, Adriano Codato avalia que, entre os estudiosos do assunto, não há um consenso se o alto número de legendas é positivo ou negativo para o país. Ele afirma, entretanto, que existem apenas seis partidos políticos efetivos, sendo que as outras legendas se dividem entre agentes ideológicos com representatividade parlamentar insignificante ou nula (o caso do PSOL, PSTU, PCO, e PCB)
e agrupamentos de políticos sem uma representação social ou projeto de poder efetivo, que funcionam como "Agências de empregos públicos"(o caso chamado de partidos "nanicos".
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
FRUET ASSUME PRESIDÊNCIA DO CONSÓRCIO DO LIXO
]{DIOMAR FRANCISCO GAÚCHO}
Os prefeitos da Região Metroplitana escolheram Fruet para dirigir a entidade.
A 21ª Assembleia Geral do consórcio Intermunicipal para gestão de Resíduos Sólidos Urbanos (Conresol), realizada ontem, na prefeitura de Curitiba, elegeu o prefeito de Curitiba Gustavo Fruet como presidente do consórcio para gestão 2013/2015.
O voce-presidente eleito é o prefeito de quatro barras, Loreno Tolardo. Durante a assembleia, o município de Piên passou oficialmente a fazer parte do consórcio, que agora reúni 21 municípios. Juntos eles somam 8,7 mil quilômetros quadrados, contam com 3 milhões de habitantes e geram 2,5 mil toneladas de resíduos sólidos por dia. Destes 69% são provenientes de Curitiba.
"Nossa prioridade frente ao conresol é definir o futuro do Sipar", explicou Fruet. Ele referiu-se à atual licitação, paralisada por ações judiciais, para a formação do Sistema Integrado de Aproveitamento de Resíduo Sólidos (Sipar).
Como a licitação segue sem um vencedor, atualmente os resíduos são encaminhados para dois aterros provisórios, um localizado em Fazenda Rio Grande e outro na Cidade Industrial de Curitiba.
Os prefeitos da Região Metroplitana escolheram Fruet para dirigir a entidade.
A 21ª Assembleia Geral do consórcio Intermunicipal para gestão de Resíduos Sólidos Urbanos (Conresol), realizada ontem, na prefeitura de Curitiba, elegeu o prefeito de Curitiba Gustavo Fruet como presidente do consórcio para gestão 2013/2015.
O voce-presidente eleito é o prefeito de quatro barras, Loreno Tolardo. Durante a assembleia, o município de Piên passou oficialmente a fazer parte do consórcio, que agora reúni 21 municípios. Juntos eles somam 8,7 mil quilômetros quadrados, contam com 3 milhões de habitantes e geram 2,5 mil toneladas de resíduos sólidos por dia. Destes 69% são provenientes de Curitiba.
"Nossa prioridade frente ao conresol é definir o futuro do Sipar", explicou Fruet. Ele referiu-se à atual licitação, paralisada por ações judiciais, para a formação do Sistema Integrado de Aproveitamento de Resíduo Sólidos (Sipar).
Como a licitação segue sem um vencedor, atualmente os resíduos são encaminhados para dois aterros provisórios, um localizado em Fazenda Rio Grande e outro na Cidade Industrial de Curitiba.
UMA QUESTÃO FUNDAMENTAL DO LIXO
{DIOMAR FRANCISCO GAÚCHO}
Prefeitos da região Metropolitana de Curitiba reuniram-se ontem para discutir a questão do lixo. O problama está longe de estar solucionado e a política atual nada mais é do que um improviso diante do esgotamento do Aterro da Caximba. A verdade é que é preciso retomar uma política mais ampla de reciclagem, que chegou a dar resultados significativos, nos anos 70 e hoje é tratada de maneira superficial.
A implantação de um sistema mais moderno, parecido com o padrão europeu, está emperrada na justiça. Empresas com interesse em ficar com o ganho milionário do serviço impedem que licitação siga adiante. As usinas de tratamento já são usadas nos países mais adiantados e a doção do sistema não é cara e representa um ganho finaceiro e ambiental para os munucípios.
No entanto, os prefeitos precisam pensar em soluluções para que o munícipe e o meio ambiente continuem pagando caro pelo serviço. Esperar por uma decisão judicial? Ou pensar em soluções alternativas capazes de mostrar uma evolução?
Prefeitos da região Metropolitana de Curitiba reuniram-se ontem para discutir a questão do lixo. O problama está longe de estar solucionado e a política atual nada mais é do que um improviso diante do esgotamento do Aterro da Caximba. A verdade é que é preciso retomar uma política mais ampla de reciclagem, que chegou a dar resultados significativos, nos anos 70 e hoje é tratada de maneira superficial.
A implantação de um sistema mais moderno, parecido com o padrão europeu, está emperrada na justiça. Empresas com interesse em ficar com o ganho milionário do serviço impedem que licitação siga adiante. As usinas de tratamento já são usadas nos países mais adiantados e a doção do sistema não é cara e representa um ganho finaceiro e ambiental para os munucípios.
No entanto, os prefeitos precisam pensar em soluluções para que o munícipe e o meio ambiente continuem pagando caro pelo serviço. Esperar por uma decisão judicial? Ou pensar em soluções alternativas capazes de mostrar uma evolução?
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
O LIXO DE CURITIBA,NO ARMÁRIO
]{CELSO NASCIMENTO/DIOMAR FRANCISCO GAÚCHO/GAZETA DO POVO}
O prefeito Gustavo Fruet abriu o armário na sexta-feira e viu lá pendurado um outro esqueleto, de cuja existência desconhecia: seu antecessor não pagava há seis meses a empresa Cavo, responsável pela coleta de lixo da cidade. A dívida, que agora terá que ser paga com as correções devidas, chega perto de 60 milhões.
Isto não é nada, afirmou a assessoria do ex-prefeito Luciano Ducci: com apenas 15 dias de arrecadação, a prefeitura pode zerar a dívida. Fruet pensou: porque, então, a conta que o antecessor considerou tão pequena, não foi paga na última quinzena de seu governo?
Mas este não é o único e nem o maior problama relativo a lixo que Gustavo precisa lidar com urgência. No armário das pendências se encontra também a implantação do Sipar--a usina que prometia industrializar as 2,5 mil toneladas de dejetos produzidas diariamente por Curitiba e 18 municípios da região metropolitana.
A licitação internacional para sua implantação foi lançada em 2007, na primeira gestão do prefeito Beto Richa, mas o processo rola a tranco e barrancos até hoje. Pendências judiciais paralisaram tudo. Nesse meio teuma outra empresampo, diante do esgotamento do aterro da caximba, a prefeitura se viu obrigada a contratar emergencialmente uma outra empresa (a Entre.dona da Cavo)em cuja área, na Fazenda Rio Grande, o lixo passou a ser depositado.
As penúltimas informações davam conta de que bastaria um" deacordo"do consórcio de 19 prefeituras, capitaneado por Curitiba, para que o último impasse fosse superado e para que, em seguida, uma das participantes da licitação (provávelmente, a construtora Tibagi) fosse declarada vencedora.
Entretanto, Fruet não concorda com alguns aspectos do projeto. Um deles é o que prevê um só lugar para o qual todo lixo seja transportado. Fruet dava a isso, na campanha, o nome "passeio do lixo"- pois exigia trajeto de 50 quilometros (ou de 100, na ida e na volta). Melhor seria, segundo ele, se fossem quatro empresas e quatro áreas. Cada área ficaria, assim, mais pertos dos municípios que antendesse. Com a vantagem de que as prefeituras não ficariam refém de um monopólio (R.R.: mas talvez de um oligopólio formado pelas quatro, o que daria quase na mesma...).
O que fazer? Anular a licitação e começar outra sob novo modelo? e levar mais oito anos discutindo o problama? O resultado que se prevê é que os impasses antigos sejam subistituídos por outro mais complicados. É tudo pelo que torce a adversária administração estadoal.
Quanto maiores a confusão e a demora, maior a chance de Beto Richa "vender" a Sanepar- que tem pretenções de estender seus serviços para o ramo do lixo-como única solução viável. Segundo consta, Sanepar e Comec já trabalham na ipótese.
O prefeito Gustavo Fruet abriu o armário na sexta-feira e viu lá pendurado um outro esqueleto, de cuja existência desconhecia: seu antecessor não pagava há seis meses a empresa Cavo, responsável pela coleta de lixo da cidade. A dívida, que agora terá que ser paga com as correções devidas, chega perto de 60 milhões.
Isto não é nada, afirmou a assessoria do ex-prefeito Luciano Ducci: com apenas 15 dias de arrecadação, a prefeitura pode zerar a dívida. Fruet pensou: porque, então, a conta que o antecessor considerou tão pequena, não foi paga na última quinzena de seu governo?
Mas este não é o único e nem o maior problama relativo a lixo que Gustavo precisa lidar com urgência. No armário das pendências se encontra também a implantação do Sipar--a usina que prometia industrializar as 2,5 mil toneladas de dejetos produzidas diariamente por Curitiba e 18 municípios da região metropolitana.
A licitação internacional para sua implantação foi lançada em 2007, na primeira gestão do prefeito Beto Richa, mas o processo rola a tranco e barrancos até hoje. Pendências judiciais paralisaram tudo. Nesse meio teuma outra empresampo, diante do esgotamento do aterro da caximba, a prefeitura se viu obrigada a contratar emergencialmente uma outra empresa (a Entre.dona da Cavo)em cuja área, na Fazenda Rio Grande, o lixo passou a ser depositado.
As penúltimas informações davam conta de que bastaria um" deacordo"do consórcio de 19 prefeituras, capitaneado por Curitiba, para que o último impasse fosse superado e para que, em seguida, uma das participantes da licitação (provávelmente, a construtora Tibagi) fosse declarada vencedora.
Entretanto, Fruet não concorda com alguns aspectos do projeto. Um deles é o que prevê um só lugar para o qual todo lixo seja transportado. Fruet dava a isso, na campanha, o nome "passeio do lixo"- pois exigia trajeto de 50 quilometros (ou de 100, na ida e na volta). Melhor seria, segundo ele, se fossem quatro empresas e quatro áreas. Cada área ficaria, assim, mais pertos dos municípios que antendesse. Com a vantagem de que as prefeituras não ficariam refém de um monopólio (R.R.: mas talvez de um oligopólio formado pelas quatro, o que daria quase na mesma...).
O que fazer? Anular a licitação e começar outra sob novo modelo? e levar mais oito anos discutindo o problama? O resultado que se prevê é que os impasses antigos sejam subistituídos por outro mais complicados. É tudo pelo que torce a adversária administração estadoal.
Quanto maiores a confusão e a demora, maior a chance de Beto Richa "vender" a Sanepar- que tem pretenções de estender seus serviços para o ramo do lixo-como única solução viável. Segundo consta, Sanepar e Comec já trabalham na ipótese.
NOTÍCIAS CURTAS/ PASSAPORTE DIPLOMÁTICO
]{DIOMAR FRANCISCO GAÚCHO/GAZETA DO POVO}
Passaporte Diplomático 1
Passaporte diplomático deve valer apenas para os diplomatas. O que estamos vendo é uma banalização, onde qualquer um pode ter o documento. Pergunto: o que esses pastores fazem em benefício do povo ou do país? Respondo, arrancom dinheiro das pessoas himildes, usam o nome de Deus em vão, para tirar o dinheirinha do leite, do pão daquelas pessoas, sem recuros, carente de saúde, carente de hospitais, de pronto socorros, para ser atendidas com dignidades. esses pastores, o objetos deles é único e exclusivamente tomar dinheiro das pessoas infelizes que acreditam neles, pois já se tem informações de que esse casal de "pastores" compraram fazendas, no valor total entorno de R$ 52 milhões de reais, usaram o dinheiro dos fiéis em benefício próprios.
Portanto, esses pilantras, nada absolutamente nada fazem de bom para o país.
Quanto à ABGLT, se eles podem requerer o passaporte diplomático, então acho que todo cidadão tem esse direito.
Passaporte Diplomático 2
Na base do "farinha pouca, meu pirão"primeiro", ou seja, cada qual cuida dos interesses pessoais, eu também posso pedir que paguem meus impostos, criem uma "bolsa carro novo", pois o meu está velho, e muitas outras coisas. Ah, a Amac (Associação dos moradores Aqui de casa) também solicitará ao Itamaraty passaportes diplomáticos...
Passaporte Diplomático 1
Passaporte diplomático deve valer apenas para os diplomatas. O que estamos vendo é uma banalização, onde qualquer um pode ter o documento. Pergunto: o que esses pastores fazem em benefício do povo ou do país? Respondo, arrancom dinheiro das pessoas himildes, usam o nome de Deus em vão, para tirar o dinheirinha do leite, do pão daquelas pessoas, sem recuros, carente de saúde, carente de hospitais, de pronto socorros, para ser atendidas com dignidades. esses pastores, o objetos deles é único e exclusivamente tomar dinheiro das pessoas infelizes que acreditam neles, pois já se tem informações de que esse casal de "pastores" compraram fazendas, no valor total entorno de R$ 52 milhões de reais, usaram o dinheiro dos fiéis em benefício próprios.
Portanto, esses pilantras, nada absolutamente nada fazem de bom para o país.
Quanto à ABGLT, se eles podem requerer o passaporte diplomático, então acho que todo cidadão tem esse direito.
Passaporte Diplomático 2
Na base do "farinha pouca, meu pirão"primeiro", ou seja, cada qual cuida dos interesses pessoais, eu também posso pedir que paguem meus impostos, criem uma "bolsa carro novo", pois o meu está velho, e muitas outras coisas. Ah, a Amac (Associação dos moradores Aqui de casa) também solicitará ao Itamaraty passaportes diplomáticos...
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
PORTARIA DA TRANSPARÊNCIA-E A MORALIDADE ADMINISTRATIVA
]{DIOMAR FRANCISCO GAÚCHO}
A inacessibilidade aos atos administrativos, os orçamentos incompreensíveis, os diários oficiais indisponíveis e a indiferença quanto ao dever inescusável de prestar contas constituem-se em práticas que, embora atentatórias aos pilares da Repúblia, fizeram parte da realidade brasileira recente.
O patrimonialismo de grupos privilegiados, marca estrutural da edificação social do poís, sustentou-se, dentre outros fatores, pela sólida blindagem do setor público. Os efeitos da referida opacidade podem ser constatados nos altos índices de corrupção, na inconcistência das políticas públicas, no distanciamento em relação à política, motivado pelo pensamento de que isso é assunto para desonestos e nada pode ser feito.
Com esses fundamentos o Ministério Público do paraná definiu projetos setorial destinados a fiscalizar a implantação e contribuir no aperfeiçoamento dos portais da transparência em todos municipios paranaenses. Quer-se , com isto, fomentar o controle social sobre questões como a malversação de recursos, a buracracia que retarda a administração, a desejada relação de equivalência entre a carga tributária e a operosidade dos serviços públicos. Parte-se da premissa de que a exposição daquilo que é público tem o condão de resgatar a cidadania, poe meio do fortalecimento da capacidade das pessoas de participarem de modo efetivo da tomada de decisões que inexoravelmente as afeta. Ao fim, certamente, essas decisões serão cada vez mais pautadas pela moralidade e democraticamente legitimadas.
A inacessibilidade aos atos administrativos, os orçamentos incompreensíveis, os diários oficiais indisponíveis e a indiferença quanto ao dever inescusável de prestar contas constituem-se em práticas que, embora atentatórias aos pilares da Repúblia, fizeram parte da realidade brasileira recente.
O patrimonialismo de grupos privilegiados, marca estrutural da edificação social do poís, sustentou-se, dentre outros fatores, pela sólida blindagem do setor público. Os efeitos da referida opacidade podem ser constatados nos altos índices de corrupção, na inconcistência das políticas públicas, no distanciamento em relação à política, motivado pelo pensamento de que isso é assunto para desonestos e nada pode ser feito.
Com esses fundamentos o Ministério Público do paraná definiu projetos setorial destinados a fiscalizar a implantação e contribuir no aperfeiçoamento dos portais da transparência em todos municipios paranaenses. Quer-se , com isto, fomentar o controle social sobre questões como a malversação de recursos, a buracracia que retarda a administração, a desejada relação de equivalência entre a carga tributária e a operosidade dos serviços públicos. Parte-se da premissa de que a exposição daquilo que é público tem o condão de resgatar a cidadania, poe meio do fortalecimento da capacidade das pessoas de participarem de modo efetivo da tomada de decisões que inexoravelmente as afeta. Ao fim, certamente, essas decisões serão cada vez mais pautadas pela moralidade e democraticamente legitimadas.
PASSAPORTE DIPLOMÁTICO A UM PILANTRA
]{DIOMAR FRANCISCO GAÚCHO/ JOÃO LÚCIO VIANNA MARQUES/GAZETA DO POVO}
O Governo Federal concede passaporte diplomático a um líder da igreja Mundial (gazeta),14/1 e nós, que pagamos os impostos de renda relijosamente em dia, somos obrigados a enfrentar longas filas para viajar ao exterior ou mesmo se deslocar pelo Brasil. Algo está errado. Conforme a Constituição, todo cidadão e igual perante a lei, mas essa igualdade não esta sendo obedecida.
A minha idignação é esse sujeito dessa igreja mundial, ter esse beneficio, se já esta comprovado perante a justiça, que ele é um charlatão, vigarista, malandro, se diz profeta, enganando as pessoas humildes, tirando o pão e leite das crianças, para beneficio próprio e de sua esposa, um sujeito que usa a televisão para desafiar as autoridades, debocha da justiça, ameaça as autoridades. Com o dinheiro das pessoas semi-analfabetas, cidadãos humildes, sem maldades, mas muito carentes de tudo na vida, comprovadamente, a se sabe que ele e sua esposa, compraram 2 fazendas no valor tatal de R$ 52 milhões de reais. Só tem uma explicação para essa concessão de passaporte, interesse eleitoreiro, para 2014. uma pergunta não quer calar, até quando nós cidadãos vamos ter que conviver com isso?
O Governo Federal concede passaporte diplomático a um líder da igreja Mundial (gazeta),14/1 e nós, que pagamos os impostos de renda relijosamente em dia, somos obrigados a enfrentar longas filas para viajar ao exterior ou mesmo se deslocar pelo Brasil. Algo está errado. Conforme a Constituição, todo cidadão e igual perante a lei, mas essa igualdade não esta sendo obedecida.
A minha idignação é esse sujeito dessa igreja mundial, ter esse beneficio, se já esta comprovado perante a justiça, que ele é um charlatão, vigarista, malandro, se diz profeta, enganando as pessoas humildes, tirando o pão e leite das crianças, para beneficio próprio e de sua esposa, um sujeito que usa a televisão para desafiar as autoridades, debocha da justiça, ameaça as autoridades. Com o dinheiro das pessoas semi-analfabetas, cidadãos humildes, sem maldades, mas muito carentes de tudo na vida, comprovadamente, a se sabe que ele e sua esposa, compraram 2 fazendas no valor tatal de R$ 52 milhões de reais. Só tem uma explicação para essa concessão de passaporte, interesse eleitoreiro, para 2014. uma pergunta não quer calar, até quando nós cidadãos vamos ter que conviver com isso?
terça-feira, 15 de janeiro de 2013
INSTALADA A COMISSÃO DE REVISÃO DO PROJETO DO METRÔ
]{DIOMAR FRANCISCO GAÚCHO}
Acontecerão mais reuniões de instalação de grupos temáticos de avaliação.
O prefeito Gustavo Fruet comandou nesta segunda-feira (14) a reunião de instalação da comissão de Revisão do Projeto do Metrô de Curitiba. Participaram do encontro Fábio Scatolin, Secretário do Planejamento Gestão e também de Administração; Ricardo Mac Donald, Secretário de Governo; Sergio Pires, presidente do Ippuc (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba); Roberto Gregorio, presidente da URBS (Urbanização de Curitiba S.A.) Joel Krüger, Secretário de Trânsito; Joel Macedo, Procurador-geral do município; Augusto do Canto Neto, Presidente da comissão do Metrô. Também foram convidados representantes da comissão responsável pela elaboração do atual projeto do metrô de Curitiba.
Nos próximos dias, acontecerão reuniões de instalação de outros grupos temáticos de avaliação criados pela atual gestão: PAC da Copa, Licitação do Lixo, Linha Verde e Radares.
Acontecerão mais reuniões de instalação de grupos temáticos de avaliação.
O prefeito Gustavo Fruet comandou nesta segunda-feira (14) a reunião de instalação da comissão de Revisão do Projeto do Metrô de Curitiba. Participaram do encontro Fábio Scatolin, Secretário do Planejamento Gestão e também de Administração; Ricardo Mac Donald, Secretário de Governo; Sergio Pires, presidente do Ippuc (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba); Roberto Gregorio, presidente da URBS (Urbanização de Curitiba S.A.) Joel Krüger, Secretário de Trânsito; Joel Macedo, Procurador-geral do município; Augusto do Canto Neto, Presidente da comissão do Metrô. Também foram convidados representantes da comissão responsável pela elaboração do atual projeto do metrô de Curitiba.
Nos próximos dias, acontecerão reuniões de instalação de outros grupos temáticos de avaliação criados pela atual gestão: PAC da Copa, Licitação do Lixo, Linha Verde e Radares.
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
OS NOVOS PERFIS DAS CLASSES SOCIAIS
]{DIOMAR FRANCISCO GAÚCHO}
O mercado publicitário está quebrando a cabeça para entender a nova divisão de classes no brasil. O que custumava-se chamar de classe C, até pouco tempo, e que tinha acesso a bem poucos bens, hoje tem poder de compra e já é uma nova classe média.
Mesmo as classes D e E, que eram muito pobres e sem poder de consumir, já possuem renda suficiente para comprar bens de consumo através do crediário. Essa nova divisão de classes implica em sua linguagem para atrair este novo consumidor deve ser diferente.
A própria televisão está com temáticas bem mais populares e o reflexo disso está na queda de audiência da Rede Globo, que até então falava para a classe média urbana. Programas mais populares ganham ganham audiência no rastro do que a classe C consome.
Talvez os problamas das pesquisas eleitorais, que tiveram um desempenho desastroso nas últimas disputas, tenham uma explicação neste fato. Talvez seja preciso reavaliar o tamanho das amostras para indentificar com mais clareza o pensamento da nova classe média.
O mercado publicitário está quebrando a cabeça para entender a nova divisão de classes no brasil. O que custumava-se chamar de classe C, até pouco tempo, e que tinha acesso a bem poucos bens, hoje tem poder de compra e já é uma nova classe média.
Mesmo as classes D e E, que eram muito pobres e sem poder de consumir, já possuem renda suficiente para comprar bens de consumo através do crediário. Essa nova divisão de classes implica em sua linguagem para atrair este novo consumidor deve ser diferente.
A própria televisão está com temáticas bem mais populares e o reflexo disso está na queda de audiência da Rede Globo, que até então falava para a classe média urbana. Programas mais populares ganham ganham audiência no rastro do que a classe C consome.
Talvez os problamas das pesquisas eleitorais, que tiveram um desempenho desastroso nas últimas disputas, tenham uma explicação neste fato. Talvez seja preciso reavaliar o tamanho das amostras para indentificar com mais clareza o pensamento da nova classe média.
domingo, 13 de janeiro de 2013
REVELAÇÕES DA URBS-1-2
]{DIOMAR FRANCISCO GAÚCHO}
Revelações-1
Já no dia da posse do novo Conselho de Administração da Urbs, sexta-feira,os dois vereadores que passaram a compô-lo (Jorge Bernardi e professora Josete) tomaram um susto com as revelações que vieram à tona. Uma delas: uma dívida de R$ 800 mil da Urbs com uma construtora de Curitiba, em 2002, transformou-se em R$ 12 milhões hoje. Não há o que fazer: a ação de cobrança que corria na justiça já transitou em julgado e a Urbs perdeu.
Revelações-2
Outra revelação (na verdade, uma confirmação do que já se sabia) foi a do mau negocio feito pela Urbs na concessão de dois estacionamentos subterrâneos a empresas privadas que o constroem na praça Rui Barbosa e na Rodoferroviária. Cálculos subdimencionados quanto à potencial rotatividade de usuários dos estacionamentos darão lucros exorbitantes aos concessionários dos imóveis é enormes prejuízo aos cofres da companhia municipal.
Revelações-1
Já no dia da posse do novo Conselho de Administração da Urbs, sexta-feira,os dois vereadores que passaram a compô-lo (Jorge Bernardi e professora Josete) tomaram um susto com as revelações que vieram à tona. Uma delas: uma dívida de R$ 800 mil da Urbs com uma construtora de Curitiba, em 2002, transformou-se em R$ 12 milhões hoje. Não há o que fazer: a ação de cobrança que corria na justiça já transitou em julgado e a Urbs perdeu.
Revelações-2
Outra revelação (na verdade, uma confirmação do que já se sabia) foi a do mau negocio feito pela Urbs na concessão de dois estacionamentos subterrâneos a empresas privadas que o constroem na praça Rui Barbosa e na Rodoferroviária. Cálculos subdimencionados quanto à potencial rotatividade de usuários dos estacionamentos darão lucros exorbitantes aos concessionários dos imóveis é enormes prejuízo aos cofres da companhia municipal.
QUEM ABRE A CAIXA PRETA?
]{CELSO NASCIMENTO/ DIOMAR FRANCISCO GAÚCHO, GAZETA DO POVO}
Imagine o seguinte: você a um posto de saúde e pede para agendar uma consulta. Telefona para o 156 e faz uma simples reclamação. Já o servidor quer calcular o tempo que falta para requerer a aposentadoria. A Urbs, por sua vez, precisa saber quantos passageiros andaram de ônibus em determinado dia. A prefeitura precisa emitir as guias do IPTU e saber quantos são os inadiplentes; ou ainda fazer a folha de pagamentos e controlar o orçamento municipal.
Nos tempos modernos, todos esses serviços são feitos, claro, por computadores que processam softwares desenvolvidos especialmente para cada finalidade. Agora imagine que todos esses serviços de informática estão concentrados numa só empresa, dona dos computadores e dos programas. E imagine também o que acontecerá se, de repente, essa empresa fechar ou a prefeitura romper o contrato com ela. É fácil saber o resultado: o grau de dependência é tão grande que o colapso será imediato.
Pois esse é o caso do ICI (Instituto Curitiba de Informática), institução de direito privado e administração autônoma, que cobra um dinheirão da prefeitura sem explicar exatamente como gasta. É isto que se dá o nome de "caixa preta"- difícil de ser aberta porque nem o prefeito tem tanto poder para isso. E agora, Gustavo?
Imagine o seguinte: você a um posto de saúde e pede para agendar uma consulta. Telefona para o 156 e faz uma simples reclamação. Já o servidor quer calcular o tempo que falta para requerer a aposentadoria. A Urbs, por sua vez, precisa saber quantos passageiros andaram de ônibus em determinado dia. A prefeitura precisa emitir as guias do IPTU e saber quantos são os inadiplentes; ou ainda fazer a folha de pagamentos e controlar o orçamento municipal.
Nos tempos modernos, todos esses serviços são feitos, claro, por computadores que processam softwares desenvolvidos especialmente para cada finalidade. Agora imagine que todos esses serviços de informática estão concentrados numa só empresa, dona dos computadores e dos programas. E imagine também o que acontecerá se, de repente, essa empresa fechar ou a prefeitura romper o contrato com ela. É fácil saber o resultado: o grau de dependência é tão grande que o colapso será imediato.
Pois esse é o caso do ICI (Instituto Curitiba de Informática), institução de direito privado e administração autônoma, que cobra um dinheirão da prefeitura sem explicar exatamente como gasta. É isto que se dá o nome de "caixa preta"- difícil de ser aberta porque nem o prefeito tem tanto poder para isso. E agora, Gustavo?
sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
O SISTEMA DE SAÚDE EM XEQUE
]{DIOMAR FRANCISCO GAÚCHO}
O caso do Rio de Janeiro envolvendo um neurocirurgião que simplesmente ignorava os plantões que deveria cumprir em um hopital público colocou em evidência a fragilidade dos controles do atendimento à população em geral. Este caso veio a público porque a imprensa alertou para o caso da menina que morreu por falta de atendimento.
Mas nada garante que incontáveis casos semelhantes ocorram em qualquer outra cidade brasileira. O que fica evidente é que por mais que o poder público envista em programas e em planejamento para o atendimento à saúde pública, tudo depende do atendimento de ponta.
O sistema só vai funcionar se os atendentes de postos de saúde e hospitais de emergência souberem trabalhar com as pessoas que os procuram e, acima de tudo, os médicos forem conscientes do seu papel na sociedade.
TALVEZ O TRINAMENTO PARA SE RELACIONAR COM O PÚBLICO SEJA UM BOM INVESTIMENTO, NOS PRÓXIMOS ANOS, PARA QUE O PODER PÚBLICO CONSIGA MELHORAR O ACESSO DOS CIDADÃOS NO MOMENTO EM QUE ELE MAIS PRECISA.
O caso do Rio de Janeiro envolvendo um neurocirurgião que simplesmente ignorava os plantões que deveria cumprir em um hopital público colocou em evidência a fragilidade dos controles do atendimento à população em geral. Este caso veio a público porque a imprensa alertou para o caso da menina que morreu por falta de atendimento.
Mas nada garante que incontáveis casos semelhantes ocorram em qualquer outra cidade brasileira. O que fica evidente é que por mais que o poder público envista em programas e em planejamento para o atendimento à saúde pública, tudo depende do atendimento de ponta.
O sistema só vai funcionar se os atendentes de postos de saúde e hospitais de emergência souberem trabalhar com as pessoas que os procuram e, acima de tudo, os médicos forem conscientes do seu papel na sociedade.
TALVEZ O TRINAMENTO PARA SE RELACIONAR COM O PÚBLICO SEJA UM BOM INVESTIMENTO, NOS PRÓXIMOS ANOS, PARA QUE O PODER PÚBLICO CONSIGA MELHORAR O ACESSO DOS CIDADÃOS NO MOMENTO EM QUE ELE MAIS PRECISA.
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
A RESISTÊNCIA CONTRA AS NOTAS DO ENEM
]{DIOMAR FRANCISCO GAÚCHO}
O Enem conseguiu, de certa maneira, unificar o vestibular no Brasil. O exame, que serve como chave de ingresso para diversas universidades vem se consolidando, ano a ano, como a principal prova para os estudantes brasileiros e a tendência é que em um futuro próximo seja a nota de referência para qualquer instituição de ensino. No entanto, seu caráter nacional o espõe às queixas dequeles que não obtiveram bons resultados.
Desde a divulgação das notas seguidas ações correm na justiça na tentativa de "revisar"notas de estudantes que acham que mereciam mais. Mas as regras são claras e valem para todos que se submetem ao exame.
Ontem, em mais uma tentativa de reverter resultados ruins, a Justiça Federal do Rio Grande do Sul suspendeu a divulgação do resultado do Sisu. É certo que em breve a decisão será revertida, mas de qualquer maneira fica o registro de mais um estudante que não se conformou com o próprio desempenho.
O Enem conseguiu, de certa maneira, unificar o vestibular no Brasil. O exame, que serve como chave de ingresso para diversas universidades vem se consolidando, ano a ano, como a principal prova para os estudantes brasileiros e a tendência é que em um futuro próximo seja a nota de referência para qualquer instituição de ensino. No entanto, seu caráter nacional o espõe às queixas dequeles que não obtiveram bons resultados.
Desde a divulgação das notas seguidas ações correm na justiça na tentativa de "revisar"notas de estudantes que acham que mereciam mais. Mas as regras são claras e valem para todos que se submetem ao exame.
Ontem, em mais uma tentativa de reverter resultados ruins, a Justiça Federal do Rio Grande do Sul suspendeu a divulgação do resultado do Sisu. É certo que em breve a decisão será revertida, mas de qualquer maneira fica o registro de mais um estudante que não se conformou com o próprio desempenho.
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
531 SERVIDRES PÚBLICOS FEDERAIS EXPULSOS
]{DIOMAR FRANCISCO GAÚCHO}
Foram expulsos da administração federal em 2012. O levantamento da controladoria-Geral da União leva em conta os concursados que foram punidos com demissão, os funcionários comissionados destituídos e aqueles que tiveram a aposentadoria cassada. No ano anterior, 564 servidores receberam as chamandas punições administrativas expulsivas.
NOTAS POLÍTICAS CURTAS.
Oposicionista única.
A vereadora Noêmia Rocha (PMDB) tem tudo para ser mesmo a única oposicionista na Câmara de Curitiba a partir de agora de agora. O PSDB, que poderia também aderir à oposição, preferiu ficar em sima do muro, como "independente", por 90 dias. Depois, segundo o líder da bancada, tico Kuzma, haverá uma avaliação dos primeiros três meses da gestão de Fruet e o partido decidirá de que lado fica.
Foram expulsos da administração federal em 2012. O levantamento da controladoria-Geral da União leva em conta os concursados que foram punidos com demissão, os funcionários comissionados destituídos e aqueles que tiveram a aposentadoria cassada. No ano anterior, 564 servidores receberam as chamandas punições administrativas expulsivas.
NOTAS POLÍTICAS CURTAS.
Oposicionista única.
A vereadora Noêmia Rocha (PMDB) tem tudo para ser mesmo a única oposicionista na Câmara de Curitiba a partir de agora de agora. O PSDB, que poderia também aderir à oposição, preferiu ficar em sima do muro, como "independente", por 90 dias. Depois, segundo o líder da bancada, tico Kuzma, haverá uma avaliação dos primeiros três meses da gestão de Fruet e o partido decidirá de que lado fica.
terça-feira, 8 de janeiro de 2013
FRUET DEVE ANUNCIAR NOVOS NOME NA QUINTA
]{DIOMAR FRANCISCO GAÚCHO}
O prefeito Gustavo Fruet, do PDT, deve fechar seus secretariado na quinta-feira. O prefeito vai anunciar também novos nomes no segundo escalão e deve abrir espaço para o PSDB, PPS, PMDB, e PPS.
Dois nomes estão sendo especulado Guedes, ligado ligado Luiz Acorssi, do PSDB, iria para FAS e Valfredo Prado, ligado ao deputado Anibeli Neto, do PMDB, para seperintendência da Secretaria de Assuntos Metropolitanos.
A Secretaria Especial da Copa Também deve ser definida: dois nomes sendo apontados, o jornalista Edson Militão- que tem amplo conhecimento dentro da FIFA e do ex-jogador e vereador Paulo Rink, do PPS, que abriria a vaga para Renata Bueno.
Faltam ainda os titulares do ICI- instituto Curitiba Informática, os noves administradores das regionais (subprefeituras) e os oitos chefe dos distritos de manutenção urbana.
O prefeito Gustavo Fruet, do PDT, deve fechar seus secretariado na quinta-feira. O prefeito vai anunciar também novos nomes no segundo escalão e deve abrir espaço para o PSDB, PPS, PMDB, e PPS.
Dois nomes estão sendo especulado Guedes, ligado ligado Luiz Acorssi, do PSDB, iria para FAS e Valfredo Prado, ligado ao deputado Anibeli Neto, do PMDB, para seperintendência da Secretaria de Assuntos Metropolitanos.
A Secretaria Especial da Copa Também deve ser definida: dois nomes sendo apontados, o jornalista Edson Militão- que tem amplo conhecimento dentro da FIFA e do ex-jogador e vereador Paulo Rink, do PPS, que abriria a vaga para Renata Bueno.
Faltam ainda os titulares do ICI- instituto Curitiba Informática, os noves administradores das regionais (subprefeituras) e os oitos chefe dos distritos de manutenção urbana.
segunda-feira, 7 de janeiro de 2013
NOTAS POLÍTICAS, CURTAS
]{DIOMAR FRANCISCO GAÚCHO}
CONTAS DIFERENTES.
O ex-prefeito de Curitiba Luciano Ducci (PSB) negou veementemente que tenha deixado ao sucessor Gustavo Fruet (PDT) um rombo de R$ 330 milhões. Ducci jura que, ao contrário, entregou a prefeitura com R$ 265 milhões em caixa.
PESQUISA PARA PRESIDENTE
A pouco mais de um ano e meio da eleição presidencial, sondagem feita pelo o instituto paraná pesquisas, a pedido da gazeta do povo, revela uma inédita hegemonia do PT entre os eleitores do paraná. Se a eleição fosse hoje, os paranaenses elegeriam Dilma Rousseff com ampla vantagem sobre os adversários. A presidente venceria em todos os três senários mais prováveis, independentemente dos os oponentes- em alguns deles, os paranaenses a reelegeriam já no primeiro turno, se considerada a margem de erro.
CONTAS DIFERENTES.
O ex-prefeito de Curitiba Luciano Ducci (PSB) negou veementemente que tenha deixado ao sucessor Gustavo Fruet (PDT) um rombo de R$ 330 milhões. Ducci jura que, ao contrário, entregou a prefeitura com R$ 265 milhões em caixa.
PESQUISA PARA PRESIDENTE
A pouco mais de um ano e meio da eleição presidencial, sondagem feita pelo o instituto paraná pesquisas, a pedido da gazeta do povo, revela uma inédita hegemonia do PT entre os eleitores do paraná. Se a eleição fosse hoje, os paranaenses elegeriam Dilma Rousseff com ampla vantagem sobre os adversários. A presidente venceria em todos os três senários mais prováveis, independentemente dos os oponentes- em alguns deles, os paranaenses a reelegeriam já no primeiro turno, se considerada a margem de erro.
TRISTE UTOPIA
JOEL PINHEIRO/ DIOMAR FRANCISCO GAÚCHO/GAZETA DO POVO.
Neste ano novo, proponho que o leitor use sua imaginação para, como no clássico de John Lennon, imaginar um mundo novo, sem países, sem posses e principalmente sem religião; um mundo onde, supostamente, todos viveriam em paz.
Ingnore a ingenuidade de se crer que, abolidos os três "vilões"-nações, posses e religião, esta última o meu interesse nesse artigo-,reinaria a paz; as esperiências do socialismo real que o digam!admitismo, porém, que a religião pode servir à violência. Ouso dizer que se trata de uma perversão da fé: fruto da pessoa que ataca quem não partilha de sua crença para se proteger da própria insegurança- fenônimo não restrito às religiões, diga-se de passagem, casos como a inquisição católica ou a execução de apóstatas em estados eslâmicos dispensam comentáios. Feita essa ressalva, quero olhar para o outro lado da moeda utópica: o que o mundo perderia se descartasse a religião?
Atribui-se ao romance os irmãos Karamazov, de Dostoievski, a frase "se Deus não existe, tudo é permitido". Discordo. Mesmo sem crer em Deus, continuaríamos a saber que matar é errado, continuaríamos a amar nossos parentes e amigos etc. As pessoas sem fé têm muitos motivos para viver e fazer o bem.
Conhecer o universo, experimentar as possibilidades da vida, criar coisas novas, fazer amizades, encontrar o amor, ajudar as gerações futuras; coisas boas que não dependem da crença numa aprovação divina.
Há, contudo, um espectro sombrio que paira sobre tudo isso. Podemos esquecer que ele está lá e fingir que a última palavra não será dele; mas será. Estou falando da morte. Para além de qualquer propósito elevado, lá está ela, decretando o fim de tudo. Caminhamos todos, nós e nossos sonhos, para poeira cósmica.
Uma convenção clássica do teatro dizia que comédias terminam em casamento e tragédias em morte. Sendo assim, a vida humana é, no mundo sem Deus, necessáriamente trágica. Sem Deus, o bem existe, mas será derrotado.Todos os nossos esforços na direção do que é bom e elevado ficam comprometidos pela falta de sentido último da empreitada. No maximo, podemos aproveitar esta vida, tirando dela o que for possível e se contentar com isso. Mas, se for assim, o que dizer de todas aquelas pessoas que não fruíram do e do melhor? O que pensar das vidas no sofrimento, na indigência, no esquecimento, e de todos os " fracassados"? e" perdedores"? e dos que se arrependem amargamente? Como justificar essas existências? A crueldade do mundo sem Deus é metafísica.
É por isso que, à sentença de Dostoievski, prefiro a de Guimarães Rosa- Também parafraseada-em Grande Sertão: Veredas: "se Deus não existe, nada é permitido". Todo erro é final; todo fracasso é uma vida jogada fora. Sem o "céu sobre nós", como propunha a canção de Lennon, resta a vida como tragédia. O mal e o erro continuam a existir; o que acaba é o perdão vindo do alto, e com ele a redenção. Os fracassos continuarão; o que cessará é a possibilidade de que eles contribuam para uma vitória final. Como a fé, é possível encarar a vida como comédia. Não é à toa que uma das principais imagens da relação entre Cristo e a Igreja- o conjunto dos fiéis- seja a do casamento. A autopia sem o céu espiritual é um mundo sem esperança e sem perdão. Agora, imagine se alguém tiver vencido a morte; it's easy if you try...
Neste ano novo, proponho que o leitor use sua imaginação para, como no clássico de John Lennon, imaginar um mundo novo, sem países, sem posses e principalmente sem religião; um mundo onde, supostamente, todos viveriam em paz.
Ingnore a ingenuidade de se crer que, abolidos os três "vilões"-nações, posses e religião, esta última o meu interesse nesse artigo-,reinaria a paz; as esperiências do socialismo real que o digam!admitismo, porém, que a religião pode servir à violência. Ouso dizer que se trata de uma perversão da fé: fruto da pessoa que ataca quem não partilha de sua crença para se proteger da própria insegurança- fenônimo não restrito às religiões, diga-se de passagem, casos como a inquisição católica ou a execução de apóstatas em estados eslâmicos dispensam comentáios. Feita essa ressalva, quero olhar para o outro lado da moeda utópica: o que o mundo perderia se descartasse a religião?
Atribui-se ao romance os irmãos Karamazov, de Dostoievski, a frase "se Deus não existe, tudo é permitido". Discordo. Mesmo sem crer em Deus, continuaríamos a saber que matar é errado, continuaríamos a amar nossos parentes e amigos etc. As pessoas sem fé têm muitos motivos para viver e fazer o bem.
Conhecer o universo, experimentar as possibilidades da vida, criar coisas novas, fazer amizades, encontrar o amor, ajudar as gerações futuras; coisas boas que não dependem da crença numa aprovação divina.
Há, contudo, um espectro sombrio que paira sobre tudo isso. Podemos esquecer que ele está lá e fingir que a última palavra não será dele; mas será. Estou falando da morte. Para além de qualquer propósito elevado, lá está ela, decretando o fim de tudo. Caminhamos todos, nós e nossos sonhos, para poeira cósmica.
Uma convenção clássica do teatro dizia que comédias terminam em casamento e tragédias em morte. Sendo assim, a vida humana é, no mundo sem Deus, necessáriamente trágica. Sem Deus, o bem existe, mas será derrotado.Todos os nossos esforços na direção do que é bom e elevado ficam comprometidos pela falta de sentido último da empreitada. No maximo, podemos aproveitar esta vida, tirando dela o que for possível e se contentar com isso. Mas, se for assim, o que dizer de todas aquelas pessoas que não fruíram do e do melhor? O que pensar das vidas no sofrimento, na indigência, no esquecimento, e de todos os " fracassados"? e" perdedores"? e dos que se arrependem amargamente? Como justificar essas existências? A crueldade do mundo sem Deus é metafísica.
É por isso que, à sentença de Dostoievski, prefiro a de Guimarães Rosa- Também parafraseada-em Grande Sertão: Veredas: "se Deus não existe, nada é permitido". Todo erro é final; todo fracasso é uma vida jogada fora. Sem o "céu sobre nós", como propunha a canção de Lennon, resta a vida como tragédia. O mal e o erro continuam a existir; o que acaba é o perdão vindo do alto, e com ele a redenção. Os fracassos continuarão; o que cessará é a possibilidade de que eles contribuam para uma vitória final. Como a fé, é possível encarar a vida como comédia. Não é à toa que uma das principais imagens da relação entre Cristo e a Igreja- o conjunto dos fiéis- seja a do casamento. A autopia sem o céu espiritual é um mundo sem esperança e sem perdão. Agora, imagine se alguém tiver vencido a morte; it's easy if you try...
sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
FRUET DETERMINA REDUÇÃO DE 15% NOS GASTOS
]{DIOMAR FRANCISCO GAÚCHO}
AS DECISÕES FORAM COMUNICADAS APÓS REUNIÃO DO PREFEITO COM A EQUIPE.
O prefeito Gustavo Fruet assinou ontem o decreto que determina redução de no mínimo 15% dos gastos de custeio de todas as unidades da administração direta e indireta da prefeitura.
O decreto também suspende até 90 dias o pagamento de despesas superiores a R$ 30 mil, com recursos provenientes de qualquer fonte. Nesse períudo, o Comitê de transparência e responsabilidade Financeira- criado pelo mesmo decreto-reavaliará todas as despesas de custeio e pessoal, investimentos, pagamento de amortização serviços da dívida e restos a pagar.
"O objetivo é dar transparência ao assunto, reavaliando com responsabilidade as licitações em curso e os contratos em vigor, sempre tendo em mente o interesse público", disse Fruet. O decreto estabelece exceções para despesas obrigatórias de caráter continuado-aquelas com duração superior a dois anos.
Despesas de até R$ 30 mil também não estão sujeitas à suspensão, mas deverão ser autorizadas pelo secretário ou gestor responsável.
AS DECISÕES FORAM COMUNICADAS APÓS REUNIÃO DO PREFEITO COM A EQUIPE.
O prefeito Gustavo Fruet assinou ontem o decreto que determina redução de no mínimo 15% dos gastos de custeio de todas as unidades da administração direta e indireta da prefeitura.
O decreto também suspende até 90 dias o pagamento de despesas superiores a R$ 30 mil, com recursos provenientes de qualquer fonte. Nesse períudo, o Comitê de transparência e responsabilidade Financeira- criado pelo mesmo decreto-reavaliará todas as despesas de custeio e pessoal, investimentos, pagamento de amortização serviços da dívida e restos a pagar.
"O objetivo é dar transparência ao assunto, reavaliando com responsabilidade as licitações em curso e os contratos em vigor, sempre tendo em mente o interesse público", disse Fruet. O decreto estabelece exceções para despesas obrigatórias de caráter continuado-aquelas com duração superior a dois anos.
Despesas de até R$ 30 mil também não estão sujeitas à suspensão, mas deverão ser autorizadas pelo secretário ou gestor responsável.
quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
O IMPASSE DO TRANSPORTE COLETIVO
]{DIOMAR FRANCISCO GAÚCHO}
Mal assumiu o cargo, e o novo Prefeito Gustavo Fruet já enfretnta um desafio em um setor crucial da cidade. A tarifa do transporte coletivo de Curitiba vai subir, independentemente do possa ser negociado politicamente. Os números não admitem mágica e o sistema, para se sustentar, precisa acompanhar a evolução dos preços. Afinal de contas, sobe o preço do combustível, o salário dos operadores do sistema, o preço da manuntenção e de todos os outros itens que compõem a tarifa.
A grande questão para Fruet é o quanto a tarifa vai subir. Os empresários do setor alegam uma grande defasagem e impedem que a passagem vá para R$ 3,10. O novo Prefeito admite que é preciso haver um reajuste, mas nega de forma categórica o valor pedido pelos os empresários e chega até mesmo em dar um índice semelhante ao da inflação (em torno de 5%).
A negociação com o governo do Estado, para que seja mantido o subsídio promete ser dura. O governador precisa de recursos para tocar seus projetos, mas ao mesmo tempo não pretende deixar Curitiba a ver navios. O fato é que independentemente de quem vencesse a eleição, a tarifa do transporte coletivo seria reajustada.
Mal assumiu o cargo, e o novo Prefeito Gustavo Fruet já enfretnta um desafio em um setor crucial da cidade. A tarifa do transporte coletivo de Curitiba vai subir, independentemente do possa ser negociado politicamente. Os números não admitem mágica e o sistema, para se sustentar, precisa acompanhar a evolução dos preços. Afinal de contas, sobe o preço do combustível, o salário dos operadores do sistema, o preço da manuntenção e de todos os outros itens que compõem a tarifa.
A grande questão para Fruet é o quanto a tarifa vai subir. Os empresários do setor alegam uma grande defasagem e impedem que a passagem vá para R$ 3,10. O novo Prefeito admite que é preciso haver um reajuste, mas nega de forma categórica o valor pedido pelos os empresários e chega até mesmo em dar um índice semelhante ao da inflação (em torno de 5%).
A negociação com o governo do Estado, para que seja mantido o subsídio promete ser dura. O governador precisa de recursos para tocar seus projetos, mas ao mesmo tempo não pretende deixar Curitiba a ver navios. O fato é que independentemente de quem vencesse a eleição, a tarifa do transporte coletivo seria reajustada.
quarta-feira, 2 de janeiro de 2013
FRUET PEDE CEM DIAS DE TRÉGUA PARA ELEITORES
]{DIOMAR FRANCISCO GAÚCHO}
PREFEITO ELEITO TOMOU POSSE ONTEM E FALOU DE DESAFIOS.
O prefeito eleito, Gustavo Fruet (PDT), e a vice-prefeita, Mirian Gonçaves (PT), tomaram posse ontem. No primeiro pronunciamento oficial como responsável pela prefeitura da capital paranaense, Fruet afirmou que terá um início de mandato difícil. De acordo ele, a situação que ele e a equipe descobrem a cada dia se demonstra complicada. Na avaliação de Fruet, os próximos quatro anos será repleto de desafios e considera que terá uma série de vitórias e derrotas dentro da legislativo municipal.
Fruet fez questão de relembrar a própria trajetória política para se aproximar dos vereadores. Ele declara que espera que os parlamentares o vejam como um igual, uma vez que já passou pela casa e que entende a responsabilidade e a cobrança inerente ao cargo. Disse ainda que as portas da prefeitura estarão abertas para a discussão da cidade.
A eleição de Fruet interrompe uma série de 24 anos do mesmo grupo político à frente da Prefeitura de Curitiba e, por isso, o pedetista destacou que alternância de poder é saudável. Ele enfatizou que vai governar de uma forma que acredita contrariar "interesses enraizados" na cidade. Segundo Fruet, a prioridade serão as pessoas. "Nossas propostas são ambiciosas, mas do tamanho de Curitiba", acrescetou. O prefeito complementou ao dizer que pretende levar obras de infraestrutura para bairros carentes.
PREFEITO ELEITO TOMOU POSSE ONTEM E FALOU DE DESAFIOS.
O prefeito eleito, Gustavo Fruet (PDT), e a vice-prefeita, Mirian Gonçaves (PT), tomaram posse ontem. No primeiro pronunciamento oficial como responsável pela prefeitura da capital paranaense, Fruet afirmou que terá um início de mandato difícil. De acordo ele, a situação que ele e a equipe descobrem a cada dia se demonstra complicada. Na avaliação de Fruet, os próximos quatro anos será repleto de desafios e considera que terá uma série de vitórias e derrotas dentro da legislativo municipal.
Fruet fez questão de relembrar a própria trajetória política para se aproximar dos vereadores. Ele declara que espera que os parlamentares o vejam como um igual, uma vez que já passou pela casa e que entende a responsabilidade e a cobrança inerente ao cargo. Disse ainda que as portas da prefeitura estarão abertas para a discussão da cidade.
A eleição de Fruet interrompe uma série de 24 anos do mesmo grupo político à frente da Prefeitura de Curitiba e, por isso, o pedetista destacou que alternância de poder é saudável. Ele enfatizou que vai governar de uma forma que acredita contrariar "interesses enraizados" na cidade. Segundo Fruet, a prioridade serão as pessoas. "Nossas propostas são ambiciosas, mas do tamanho de Curitiba", acrescetou. O prefeito complementou ao dizer que pretende levar obras de infraestrutura para bairros carentes.
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