DIOMAR

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

BOM OU RUIM, PROFUSÃO DE SIGLA PARTIDÁRIA

]{DIOMAR FRANCISCO GAÚCHO}

Profusão de siglas causa afastamento ideológico e controle do poder.

Os novos partidos que estão sendo criados devem contribuir para o aumento da "Sopa de letrinhas" da política brasileira. O alto número de legendas com representatividade parlamentar se tornou uma característica da República, após anos de bipartidarismo. por um lado, isso causa um distanciamento das legendas de programas ideológicos ou projetos políticos de longo prazo. Entretanto, pode ser como um freio para os partidos no poder.

Para o cientista político Carlos Pereira, da Fundação Getulio Vargas (FGV),o alto número de partidos políticos ajuda a controlar o alto poder conferido ao presidente no sistema político brasileiro.

Para fins de Governabilidade, o presidente tem de se aliar a outras siglas e, com isso, o poder de sua legenda acaba tendo de ser, forçosamente, compartilhado com outras agremiações com pontos de vistas diferentes sobre a política.

Já o cientista da UFPR, Adriano Codato avalia que, entre os estudiosos do assunto, não há um consenso se o alto número de legendas é positivo ou negativo para o país. Ele afirma, entretanto, que existem apenas seis partidos políticos efetivos, sendo que as outras legendas se dividem entre agentes ideológicos com representatividade parlamentar insignificante ou nula (o caso do PSOL, PSTU, PCO, e PCB)
e agrupamentos de políticos sem uma representação social ou projeto de poder efetivo, que funcionam como "Agências de empregos públicos"(o caso chamado de partidos "nanicos".

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