]{CELSO NASCIMENTO/ DIOMAR FRANCISCO GAÚCHO, GAZETA DO POVO}
Imagine o seguinte: você a um posto de saúde e pede para agendar uma consulta. Telefona para o 156 e faz uma simples reclamação. Já o servidor quer calcular o tempo que falta para requerer a aposentadoria. A Urbs, por sua vez, precisa saber quantos passageiros andaram de ônibus em determinado dia. A prefeitura precisa emitir as guias do IPTU e saber quantos são os inadiplentes; ou ainda fazer a folha de pagamentos e controlar o orçamento municipal.
Nos tempos modernos, todos esses serviços são feitos, claro, por computadores que processam softwares desenvolvidos especialmente para cada finalidade. Agora imagine que todos esses serviços de informática estão concentrados numa só empresa, dona dos computadores e dos programas. E imagine também o que acontecerá se, de repente, essa empresa fechar ou a prefeitura romper o contrato com ela. É fácil saber o resultado: o grau de dependência é tão grande que o colapso será imediato.
Pois esse é o caso do ICI (Instituto Curitiba de Informática), institução de direito privado e administração autônoma, que cobra um dinheirão da prefeitura sem explicar exatamente como gasta. É isto que se dá o nome de "caixa preta"- difícil de ser aberta porque nem o prefeito tem tanto poder para isso. E agora, Gustavo?
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