]{DIOMAR FRANCISCO}
O deputado Marco Feliciano, do PSC de São Paulo, em poucas semanas passou de um ilustre integrente do "baixo clero" da Câmara para celebridade na Imprensa e principalmente nas redes sociais. Sua indicação para presidir a Comissão dos Direitos Humanos acabou se revelando uma bizarrice de seu partido.
Com outros integrantes que poderiam ser indicados para a função, por que indicar justamente o parlamentar que é acusado de crimes contra a comissão que vai presidir?
Para o próprio deputado, a notoridade acabou sendo um alto negócio eleitoral.
Se de um lado, ativistas das minorias passaram a protestar contra a sua presença e ridicularizar sua figura nas redes sociais, por outro,ele ganhou notoridade entre os cidadãos que compartilham de suas ideias.
Ou seja,Marco Feliciano poderá se reeleger com relativa facilidade em 2014 não por seus projetos, mas por defender ideias conservadoras. A política brasileira é povoada de muitos exemplos come esses, que vão para o parlamento pelo seu aspecto folclórico, a tal ponto, que o palhaço Tiririca fica parecendo apenas mais um deputado normal.
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