{DIOMAR FRANCISCO GAÚCHO}
A eleição de um deputado acusado de racismo e homofobia para presidir a Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos deputados coloca o formato de trabalho em xeque. Se o objetivo do grupo for realmente defender os direitos das minorias, o parlamentar não tem a menor condição de presidir o órgão, porque já de saida teria contra si a resistência de grupos organizados.
Mas a indicação para presidir comissões leva em conta única e exclusivamente o critério político, com os cargos sendo divididos pelas bancadas. Os partidos maiores presidem as comissões mais importantes e as divisões vão em ordem decrecente.
Ou seja, a escolha do parlamentar que vai dirigir uma determinada comissão não leva em conta sua área de atuação. A polêmica levanta a questão no Congresso: por que não os deputados médicos trabalharem na Comissão de Saúde? Põe exemplo. Se prevalecer a indicação do deputado acusado, ficará claro para a população que não existe uma preocupação de conduzir as matérias da melhor maneira possível.
Nenhum comentário:
Postar um comentário