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O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, acusou ontem o Congresso de "ineficiência" e de atuar "inteiramente dominado pelo Poder Executivo". O ministro atribuiu a situação à condição também dos partidos políticos, que não representariam a população. " Nós não nos indentificamos com os partidos que nos representam no Congresso, a não ser em cosos excepcionais", declarou em palestra para alunos de direito.
Joaquim Barbosa afirmou que o Congresso não foi criado para decidir sobre propostas do Poder Executivo e que vem perdendo o dereito constitucional de legislar. " Esta é uma das grandes deficiências, a razão pela qual o Congresso brasileiro se notabilizou pela sua incapacidade de deliberar. Ora, poder que não é exercido é poder que é tomado, exercido por outrem, e em grande parte no Brasil esse poder é exercido pelo executivo", disse.
O ministro também defendeu que os políticos sejam escolhidos pelo voto distrital, onde é eleito o mais votado em determinado distrito e não com base na proporção de votos obtidos pelo partido, como é hoje. "A Câmara é composta em grande parte por representantes pelos quais não nos sentimos representados, por causa do sistema eleitoral que não contribui para que tenhamos uma representação clara, legítima.
Passados dois anos da eleição ninguém sabe mais em quem votou", declarou. O Presidente do STF também fez críticas à atuação dos Senadeores. " O senado, como é um órgão composto por pessoas mais idosas, experientes, em geral ex-governadores, poderia controlar, conter os excessos e saliências da Câmara", disse, lembrando a MP dos portos que foi votada no mesmo dia nas duas Casas.
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