#DIOMAR FRANCISCO}
Matemática política-1
Nas horas de "pico", os grandes, modernos, dispendiosos e caros ônibus de Curitiba transportam 80% da demanda de passageiros. Nas horas de "entrepicos", os mesmos grandes, modernos, dispendiosos e caros ônibus atendem os outros 20%. De tão lotados durante seis horas, calcula-se que cada passageiro "custa"apenas 2,oo para o sistema, já nas restantes horas não movimentadas, transportar um passageiro nesses mesmos ônibus chega acustar quase R$8,00.
Matemática política-2
O cáculo é do arquiteto Germinal Pocá, ex-secretário municipal (1986), especialista em transportes. Ele o apresentou em audiência na Câmara, quinta feira, para o presidente da Urbs, Roberto gregório, vereadores e outros interessados. E foi enfático: se querem baixar a tarifa, que nas horas de "entrepico" sejam usados ônobus menores (do tipo "ligerinho", já existentes nas frota), que são pelomenos 50% menos gastadores que os biarticulados que batem lata quase vazios nas horas ociosas. " É um desperdício que custa caro demais", disse pocá diante do olhar de paisagem dos cicustantes.
Matemática Política-3
Enquanto alguns, como pocá, teorizam sobre questões técnicas, outros trabalham para tirar o maior proveito político possível da polêmica que envolve a integração do transporte metropolitano- com ou sem subsídio. O governador prepara medidas para esta semana que, sugundo se diz, deixaria mais baratas as passagens dos minicípios visinhos e deixaria a de Curitiba mais cara. O prefeito Gustavo Fruet buscou ofuscar antecipadamente o eventual ganho político de Beto, ao garantir, na sexta-feira, que, independentemente da vontade do governador, o ISS de Curitiba vai cobrir o "rombo"da integração por pelo menos um mês.
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