DIOMAR

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

A IMPORTÂNCIA E O PERIGO DOS APOIOS

{[DIOMAR FRANCISCO, GAÚCHO COM O CORAÇÃO PARANAENSE]}

A semana logo após o primeiro turno é a parte mais complicada do quebra-cabeça eleitoral. Em todas as cidades onde será realizado o segundo turno, os dois que restaram na disputa procuram conquistar os votos dados a outros candidatos e até mesmo convencer eleitores que não votaram em ninguém a mudar de ideia.
Mas a tarefa não é tão direta quanto parece.
O fato de receber o apoio de um candidato ou partido que ficou de fora do segundo turno, não quer dizer que haja uma transferência direta dos votos. Em muitas ocasiões, o efeito pode ser o contrário. O apoio de um político pode levar muito mais regeição do que votos, e é por essa razão que é necessário ter cuidado com as novas alianças. O caso de Curitiba exige uma estratégia ainda mais complexa, porque os dois candidatos que passaram ao segundo turno são de oposição ao prefeito e ao governador, pelo menos em tese. A pergunta que os candidatos devem fazer é se um apoio de uma posição contrária não afastará gente que votou nele no primeiro turno.

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