DIOMAR FRANCISCO, GAÚCHO PARANAENSE!
Depois de cada eleição são feitas as contas se o prefeito, governador ou presidente eleito terá maioria ou não em seus respectivos parlamentos para poder governar, o que convencionou- se chamar de "governabilidade". No entanto, passados alguns meses das posses, os chefes do executivo, invariavelmente contam com uma confortável maioria nos legislativos, conceguindo aprovar suas matérias mais importantes.
Muito além do Mensalão, que condenou parlamentares por venderem seu apoio diretamente, o próprio sistema político brasileiro favorece a uma prática que acaba colocando deputados e vereadores a mercê de presidentes, governadores e prefeitos. Tirando os pequenos grupos que exercem heroicamente seus papeis de oposição, boa parte dos parlamentares transformam-se em despachantes de luxo.
Nas câmaras municipais, por exemplo, os vereadores são eleitos, em sua maioria, por comunidades de bairros, que cobram do eleito os compromissos de melhorias para aquele local. As melhorias dependem de verbas e aprovações do poder Executovo. O caminho mais simples, nestes casos, é tornar-se da "base aliada", do prefeito e ter um canal de negociação direta para atender às demandas de seus eleitores.
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