#DIOMAR FRANCISCO}
MPF tenta identificar supersálarios na Câmara desde 2011.
A justiça Federal em Brasília analisa um processo sobre supersalários pagos na Câmara sem saber quais são eles. O TCU determinou há mais de dois meses o corte das remunerações acima do teto, o que começou a ser feito em outubro. na esfera judicial, porém, uma estratégia da casa vem retardando uma eventual decisão em 1ª instância. O processo foi aberto a partir de uma ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal (MPF) no DF, em 2011. Os procuradores da República pediram e a justiça determinou que a direção da Câmara enviasse todas as rubricas que compõem as remunerações de cada servidor.
No primeiro envio de dados, a Casa omitiu 76 rubricas e foi impossível analisar as informações. Cobrada, a direção-geral remeteu as 346 rubricas, mas em planilhas separadas. O grande volume de dados impediu a associação dos nomes às remunerações. Até agora, o MPF foi incapaz de concluir uma perícia no material. Além disso, a Câmara- e também o Senado- adota todas as estratégias para esconder os salários acima do teto, driblando as exigências da Lei de acesso à informação de divulgar tudo na internet.
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