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A ação movida pelo empresário Max Scharppe, que culminou na quarta-feira com o afastamento do Conselheiro Fabio Camargo do Tribunal de Contas, contém um argumento que não era desconhecido pela comissão da Assembleia Legislativa que conduziu o processo de seleção dos candidatos. A eleição para conselheiro foi no dia 15 de julho, mas no dia 8 o relator da comissão, deputado Wilson Quinteiro, dizia que nada obstava a candidatura de Fabio Camargo.
À aquela altura já se sabia que Camargo não apresentara certidão negativa de processos penais em tramitação no 2º grau do judiciário- e esta era uma exigência do edital que estabeleceu as regras do certame. Para Quinteiro, só haveria impedimento se o candidato já tivesse sido condenado- o que não era o caso. A norma, no entanto, não faltava em necessidade de condenação, mas a simples exigência de ação penal já seria obstáculo à candidatura.
Schappe incluiu esse argumento entre os que fundamentaram a ação que moveu no Tribunal de Justiça. A desembargadora Regina Portes prestou atenção nesse ponto e julgou. liminarmente, que o impetrante pode ter rasão. Por isso, por prudência, determinou o afastamento de Camargo do TC até o julgamento do mérito.
Quando ocorrerá o julgamento de mérito, não se sabe. Enquanto isso, porém, notificado da decisão judicial na tarde de sexta-feira, o presidente do Tribunal de Contas, Artagãos de Mattos Leão, tomou as providências para cumpri-la. E até já designou dois auditores para substituir Camargo nos Trabalhos do TC. Já a Assembleia Legislativa se finge de morta, como se o problema não tivesse se originado nela.
TRANSPORTE COLETIVO DE CURITIBA.
Atas de reuniões realizadas em 2009 e 2010, para elaboração do edital de licitação do Transporte coletivo de Curitiba, registram palavras do ex-presidente da Urbs Marcos Isfer de que o documento só seria finalizado e apresentado após aprovação de Beto Richa, então prefeito da cidade. Esse registro oficial é que levou a Vereadora Professora Josete a pedir a inclusão do nome do governador entre os indiciados no relatório final da CPI do Transporte Coletivo, encerrada quinta-feira. Os vereadores não acataram a emenda de josete.
O PSD, não confirma. O presidente estadual do psd, Deputado Eduardo Sciarra, pede para corrigir informação publicada por esta coluna: seu partido não está decidido a apoiar a reeleição de Beto Richa. Vai estar no palanque de Dilma Rousseff. Mas, no paraná, pretende ter candidato próprio a governador. No caso, o empresário Joel Malucelli.
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