DIOMAR

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

O DILEMA DA GERENTONA DILMA ROUSSEFF

{ELIO GASPARI/ DIOMAR FRANCISCO GAÚCHO/GAZETA DO POVO}

Seria bom se fosse possível dizer que o governo da doutora Dilma tem tolerância zero com a malfeitos. Há uma distância oceânica entre sua administração e a de nosso guia, mas tolerância zero é conversa fiada. Na segunda metade do mandato, seu desafio será mostrar a diferença entre suas atitudes reativas e uma verdadeira política moralizadora do governo e da nação petista. ou o PT acaba com seus esquemas ou esses esquemas acabam com o PT, produzindo uma sucessão presidencial demarcada pelo debate da corrupção. Essa poderá ser a derradeira e benfazeja contribuição dos companheiros à política Nacional.

Quem pensa que moralismo produzirá um novo Fernando Collor, engana-se. Produzirá um Joaquim Barbosa, sem onexções com a plutocracia ou acordos com usineiros.

No caso das Bolsas Consultorias do ministro Fernando Pimentel (R$ 2 milhões ao longo de dois anos), o Planalto Blindou-o e alterou a composição de Ética Pública da Presidência, que viria arquivar o caso com argumentos constrangedores.

A quadrilhas dos irmãos vieira, que tinha um pé na sala da chefe do escritório da presidência em São Paulo, mostra que o Planalto protegeu os malfeitores atropelando os mecanismos de defesa do Estado.

Resumindo.
Lendo-se os grampos da Operação Porto Seguro vê-se quão perto do comissariado Gilberto Miranda operava. Houve tempo em que ele dizia que "sou muito rico, não preciso de dinheiro". pelo visto, precisou e descobriu companheiros que também precisavam.

EM TODOS OS EPISÓDIOS, OS MECANISMOS DE DEFESA DO ESTADO FORAM ESTATIZADOS PELA AÇÃO DOS COMISSÁRIOS. ATÉ ONDE ESSA PROTEÇÃO DEU-LHES UMA SENSAÇÃO DE ONIPOTÊNCIA E INVULNERABILIDADE, SÓ ELES PODERÃO DIZER. TOMARA QUE DIGAM.

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