DIOMAR

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

PEDÁGIOS MALDITOS, OS NARIZES VERMELHOS

]{GILBERTO ANTONIO CATÚ/ DIOMAR FRANCISCO GAUCHO/GAZETA DO POVO}

Não é novidade para ninguém que nesta época do ano os usuários das rodovias paranaenses precisam se adaptar ao reajuste das consecionárias de pedágio. Isso vem acontecendo há anos. E não adianta reclamar, infelismente. Foi e vai continuar sendo assim até o fim dos contratos. Agora apartir de dezembro, o valor que cada usuário desembolsa nas praças de pedágio do sistema paranaense de concessões de rodovias aumentou em média, 4,7%.

O reajuste foi anunciado pelo governo estadual, que analisou a solicitação de aumento enviada pelas seis concessionárias responsáveis por administrar 2,5 mil quilometros de rodovias no paraná. O porcentual oscila em cada uma das 27 praças de pedágio. O menor reajuste é de 3,66% e o maior ficou em 6,06%, além das vaiações em função de arredondamento de valor, para facilitar o troco.

Mas este aumento é algo padrão, certo? Muitos cansaram até de cobrar do governo estadual a tão anunciada revisão dos contratos de pedágio. Pois bem: a recem criada Agencia Reguladora de serviços  públicos Delegados do paraná (Agepar) anunciou que vai contratar a Fundação intituto de pesquisas Econômicas (FIP) para avaliar todos os dados do sistema paranaense de pedágio. O processo de contratação está em fase final de acerto e o trabalho foi previamente orçado em R$ 1,4 milhão, além de deverá ser feito em até 8 meses.

Assim a renegociação dos contratos de pedágio do paraná, que já se arrasta há um ano e meio, deve se estender até meados de 2013. E nós vamos continuar usando nossos narizes vermelhos quando se trata deste assunto. Isso porque somos obrigados a conviver diariamente com estradas sem duplicação ou obras importantes sendo deixadas de lado enquanto pagamos valores exorbitantes para peder trafegar por elas.

Aliás, é bom lembrar que a renegociação dos contratos está sendo pressionada pelo esgotamento do prazo dado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para que medidas sejam tomadas, uma vez que um relatório do TCU apontou a desproporção entre a supressão de obras e as perdas de receita alegadas pelas concessionárias. Dessa forma, como os usuários estariam sendo lesados, o tribunal determinou que o governo promova, até fevereiro de2013, mudanças que levem a tarifas menores ou a mais para quem usa as rodovias pedagiadas.

Emquanto isso, nós vamos pagando a conta do descaso, da demora, da falta de respeito para com o cidadão. E continuamos trafegando por essas mesmas estradas, pagando cada vez mais, todo ano. infelizmente.

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